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domingo, 24 de maio de 2015

A inocência no argumento dos Aportes Periódicos

Fala, pessoal, tudo certo? Eu queria continuar com a questão sobre os sistemas Martingale e Anti-Martingale, mas dado alguns debates recentes, resolvi falar sobre o assunto em questão: Aportes Periódicos.
Uma das defesas na utilização do método é que ele protege o investidor da volatilidade do mercado (ou qualquer frase de efeito do gênero). Mas será mesmo que é verdade? Hoje mostrarei que isso é uma pura ilusão.

Para quem não sabe, o Método dos Aportes Periódicos (em inglês mais conhecido como Dollar Cost Average) é um método de investimento em ações onde regularmente o investidor compra uma quantidade fixa em reais (ou dólares) das ações/fundos ou uma renda variável qualquer que seja.
Os argumentos são muitos, mas o que quero destacar aqui hoje é um dos principais, no qual ele protege o investidor da volatilidade do mercado. A ideia é a seguinte: como não dá pra saber se o ativo está num momento de alta ou baixa, o melhor a fazer é ir comprando aos pouquinhos: os momentos que você compra na alta eventualmente serão anulados pelos momentos de baixa e isso fará com que você não corra o risco de “aportar tudo num topo”. Será mesmo?
Importante ressaltar, o método é completamente válido, principalmente para os pequenos investidores. Mas note que quero desmistificar a seguinte ideia de que “é só você fazer os aportes periódicos em uma empresa boa e você terá ótimas rentabilidades.” Mostrarei que tal método é idêntico ao aporte único.
Vamos primeiro lembrar o básico: o que ocorre quando um investidor compra um mesmo papel a preços diferentes? Bom, se ele compra \(x\) pelo preço \(p_x\) e compra \(y\) pelo preço \(p_y\), ele fica com o Preço Médio de:
\(Preço_{Médio} = \dfrac{x.p_x+y.p_y}{x+y}\)
Generalizando, se o investidor compra \(x_k\) ações pelo preço \(p_k\), onde \(k\) é um momento qualquer no tempo, então o preço médio dele será:
\(Preço_{Médio} = \dfrac{\sum_{k=1}^n x_k.p_k}{\sum_{k=1}^n x_k}\)
Agora uma pergunta importante: quanto o investidor investiu neste tempo inteiro?
Vai ser simplesmente o somatório do que ele desembolsou correto, ou seja:
Soma = \(\sum_{k=1}^n x_k.p_k\)
Então temos quanto o investidor desembolsou e temos o preço médio dele, correto?
Imagine o ativo abaixo:
O gráfico está de jun/2005 até 11/2010, já considerando reinvestimento em dividendos. Imagine então que o investidor A, que aplicou o Método dos Aportes Periódicos nesse tempo. Não vou aqui fazer a conta, mas olhando meio de olho, o preço médio deve ter ficado em torno de 4,50 (irrelevante o número correto para o raciocínio aqui apresentado). O que importa é que o preço médio está abaixo do preço atual. O investidor A aplicou mensalmente R$ 2.000 reais no ativo ao longo dos 66 meses, totalizando um desembolso de R$ 132mil. E o seu preço médio é de 4,50.
Agora imagine que o investidor B, em torno de ago/2009, ao ver os topos rompidos resolve investir R$ 132mil reais de uma vez ao preço de 4,50.
A situação de ambos investidores é idêntica. Sendo que um fez um aporte único e o outro fez aportes periódicos ao longo dos anos.
E note: o investidor B comprou num “topo” tudo de uma vez. Mas como o ativo subiu, ele ficou no lucro.
Aqui, importante fazer um comentário: pegar um ativo que cresce ao longo do tempo, tanto faz como tanto fez a sua estratégia, desde que ela seja na mão comprada. Você vai ter lucro, seja aportando unicamente, fazendo aportes periódicos, dobrados, inversos, ou qualquer outra coisa que inventarem.
Você pode comentar algo do gênero: “Mas e se o ativo tivesse caído de lá pra cá?”
De fato, se olharmos pra quando o investidor B fez o aporte, a situação do investidor A seria de 51 aportes, totalizando 102mil em investimentos e com um preço médio em torno de uns 3,60.
Se o ativo caísse e voltasse para o início da série, lá para os 2,10, o investidor A também teria prejuízo.
Como eu li hoje, “investir no topo de um ativo esticado” uma quantidade tão grande não seria sábio. O problema é que investir periodicamente não quer dizer muita coisa.
O problema é justamente esse. Se você faz aportes periódicos ao longo do tempo, no fim das contas vai ter um preço médio em algum preço entre o início das suas compras e o preço atual do ativo. Ou seja, no fim das contas, é como se tivesse feito um aporte único em algum lugar na curva do ativo.
Em termos gráficos talvez fique melhor entender, por isso fiz os gráficos abaixo:


É simples assim.

Abraços a todos!

116 comentários:

  1. Você simplificou demais. Não basta definir o Método dos Aportes Periódicos como compras regulares. Tem que ressaltar que são compras regulares em boas empresas, com bons fundamentos, com expectativa de crescimento no longo prazo.

    Em termos de retorno, investir de uma vez (lump-sum investing ou LSI) tende a ser melhor que o DCA (dollar-cost averaging), mas o DCA tem algumas vantagens, como sua característica EDUCACIONAL, pois dá ao investidor a chance de se capacitar, de estudar as empresas, à medida que aumenta o capital investido; de SEGURANÇA, pois os erros tendem a ser maiores quando o capital é pequeno e menores quando capital cresce; PSICOLÓGICO, pois o impacto das quedas bruscas de preços é amenizado, o que poderia levar a o investidor a sair do mercado por receio.

    Acho que vale a pena dar uma olhada neste artigo:

    Dollar-cost averaging just means taking risk later
    http://pressroom.vanguard.com/nonindexed/7.23.2012_Dollar-cost_Averaging.pdf

    E depois nesses outros:

    How Investing Dimes Can Beat Dollars
    http://online.wsj.com/news/articles/SB10001424127887324050304578410840698473554

    Invest gradually or jump in all at once? The winner is ...
    http://www.theglobeandmail.com/globe-investor/investment-ideas/invest-gradually-or-jump-in-all-at-once-the-winner-is/article8408480/

    Corrigindo outros equívocos: Dollar Cost Averaging x Lump Sum Investing
    http://blogdoportinho.wordpress.com/2011/07/14/corrigindo-outros-equivocos-dollar-cost-averaging-x-lump-sum-investing/

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    1. "Tem que ressaltar que são compras regulares em boas empresas, com bons fundamentos, com expectativa de crescimento no longo prazo."

      E de que maneira isso muda o que eu escrevi?

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    2. Sim. O anônimo está certo. Como sempre, falta fundamentação empírica para refutar hipóteses pouco fundamentadas. No caso, bastaria responder a pergunta se em um dado período de 6 meses, os aportes periódicos performariam melhor que o contrafactual de uma estratégia lump sum, em termos de porcentagem do tempo. O eventual excesso de retorno compensaria em termos de risco ajustado. Ainda, considerando, a constatação de Kahneman e Tversky de que indivíduos ponderam perdas muito mais que ganhos, métodos alternativos como Sontino fundamentariam melhor uma estratégia baseada em lump sum? Suponho que o Mizifio poderia te ajudar

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    3. https://pressroom.vanguard.com/content/nonindexed/7.23.2012_Dollar-cost_Averaging.pdf

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    4. Ao menos periodicamente, o investidor poderia parar de aplicar caso o ativo continuasse caindo e o estrago seria menor. Além disso tudo é ainda mais complicado um pequeno investidor ter culhoes para aplicar um montante considerável de uma vez.
      Investidor Insano

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    1. Poderia ser mais específico? Claro que não, já foi humilhado várias vezes aqui e sempre sai correndo qdo não tem mais argumentos, né? rsrs

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    2. parece que o "chute na bunda" que o Bastter deu no caboclo esta doendo até hoje!

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    3. Bastter?!?!??? Quem falou em Bastter ?????

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    4. Meodeus [2]!!!!

      iria fazer uma comentário mas pelo nivel do post eu desisti. ..

      Anônimo que discutiu dca com vc no ADP

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    5. Ainda bem q desistiu, pelo nível de lá eu só iria perder tempo mesmo....

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    6. Esse é aquele momento onde você vê que a pessoa escreveu tanta besteira que fica até com preguiça de rebater...

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    7. Deve dar preguiça mesmo. Por exemplo, Troll, vc ficou meses aportando em Petrobras. E segundo seus cálculos, hj tem um preço médio de 20,91.

      Pelo preço de agora, quase 40% de queda.

      Igualzinho algum "maluco" que chegou e comprou 2.000 papeis a 20,91!!!!!

      Quanto maluco nesse mundo!!! kkkkkkkkk

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    8. voce meio que misturou alhos com bugalhos...

      exemplo. o ze ruela que tem salario, a não ser que ganhe na loto ou receba herança, indenização etc.. não tem nem como sonhar em fazer outra coisa que não seja "aporte periodico".

      por outro lado, concordo que se o cara tem uma bolada disponivel, esta perdendo tempo e grana se não aplicar tudo logo, seja num instrumento ou outro qualquer...

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    9. Sugiro fortemente apagar o email do anom alho com bugalhos, acima!

      Ele insultou gratuitamente o nosso colégua Investidor Troll insinuando que ele seja um "zé ruela assalariadozinho" que só pode fazer aportezinho periodico e olhelá.

      Pro seu governo, Investidor Troll é funça Top com remuneração Top do MF e ainda por cima vem fazendo de forma inesgotável dezenas de "viris aportes vigorosos" com grandes valores de milhares de reais ao longo dos ultimos anos!!!

      Pela moderação já!

      kkkkkkkk (pausa) kkkkkkkkkkkkk

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    10. Eu não misturei, inclusive deixei isso bem claro no post, que a metodologia é válida para quem não tem grana pra investir (5º§ do post).

      Mas isso não evite que, no fim das contas, ele continua com um preço médio igual a de um outro qualquer que investiu num preço médio qualquer. Exemplo do Troll: Investiu 40k em Petrobras e hoje tem 16k a menos.

      E sendo ainda mais prático: se alguém chega HOJE e compra os mesmos 2.000 papeis de Petrobras, estará melhor posicionado do que o Troll!!!!!! kkkkkkkk

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    11. Marcinho, seus posts e comentários toscos instigam qualquer um a comentar

      Explica por que alguém que comprar hoje esta melhor posicionado que o troll? Considerando que ambos tenha a mesma qtde de papeis

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    12. Sério???
      2000- a 20 reais de PM = R$ 40.000
      2000- a 12 reais de PM = R$ 24.000
      Os 16 mil restantes vai para uma outra empresa, ou em RF.
      Ou dá para o Troll fazer muito sexo sem proteção com GPs.

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    13. E eu que faço comentários toscos, hein!

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    14. Nao foi isso que perguntei.

      Alguem que pagou 40.000 e hoje tem 24.000 (Troll) e outro comprou hoje por 24.000.

      Nao estou falando o que um ou outro fez no passado, estou falando da posição de ambos na empresa HOJE. Qual a diferenca?

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    15. Anon 18:12

      Voce esta assumindo que os 16k restantes foram para algo melhor, mas nao poderiam ter ido pra algo pior, como OGX?

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  3. Se vc ganhasse R$ 132.000 hoje, investiria tudo de uma vez em uma empresa só?

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  4. Bondia, prófis

    É interessante que o cerne do problema não é exatamente provar isso ou aquilo. Mas será que realmente existe uma compreensão real da questão pela maioria? Quando vc escreve: “pegar um ativo que cresce ao longo do tempo, tanto faz como tanto fez a sua estratégia, desde que ela seja na mão comprada. Você vai ter lucro, seja aportando unicamente, fazendo aportes periódicos, dobrados, inversos, ou qualquer outra coisa que inventarem.” É o óbvio. E percebe-se que pelo menos vc tem essa compreensão clara da questão. Mas provavelmente ocorrerão manifestações críticas, porque apesar de simples, isso só é compreendido por quem (de verdade...) tem real experiência em renda variável.

    Mas dando corda ao blábláblá, rs, acho importante ressaltar que faltou algumas considerações importantes sobre o DCA no seu post: esse método determina que a compra contínua seja sempre no mesmo valor; sendo assim num momento Bear do ativo, compra-se mais ativos. Então, CAAASO o ativo retorne a um Bull consistente, teremos ao cabo desse método mais ativos que vai contribuir pra baixar o PM em comparação a uma compra única. Uma bela teoria no papel, rs. A ação caiu 30% a 50% e vc compraria mais? Uma queda dessa monta aconteceu do nada? No conjunto do índice é razoável pensar em recuperação em algum ponto do futuro. Bom salientar que mesmo em índice, as vezes, essa “recuperações” superam períodos de mais 10 anos em valores reajustados.... Mas e quando ocorre com uma ação em específico? É razoável observar sob os mesmos critérios índice versus ação? Penso que não.

    Nesse ponto vale a pena ressaltar a opinião de um defensor do método: Malkiel. Ele escreveu um tópico com a seguinte título: DCA can reduce the risks of investing in stocks and bonds.
    Ok.... Mas lendo o próprio texto em determinado ponto ele diz: "

    and a critical feature of the plan is that you have both the cash and the COURAGE TO CONTINUE TO INVEST during bear markets as regulary as you d in better periods. NO MATTER HOW PESSIMISTIC YOU ARE (and everybody else is), and NO MATTER HOW BAD THE FINANCIAL AND WORLD NEWS IS, YOU MUST NOT INTERRUPT (!!!!) THE PLAN....”

    Bem. Se ele diz pra ter “coragem” e não ser “pessimista” com a realidade ao seu redor na hora de fazer DCA, de uma certa, ela está nos encorajando a nos expormos a mais riscos e não a reduzir riscos ao propor remarmos contra a maré.... Contradição as vezes acontece.

    Antes de mais nada: Malkiel é um dos poucos autores do séc. XX que mais contribuíram de verdade no esclarecimento do investidor leigo. Nesse tópico ele está defendendo um ponto de vista que mais a frente no texto se justifica. Deixo claro e irei expor no final. Mas ele só não foi feliz em afirmar sobre redução de riscos em clara contradição. Até porque não é possível estimar se as chances de perdas irão se concentrar ou no início, ou no meio ou no fim de uma série histórica de DCA. Afinal de contas ele mesmo defende a tese que é impossível prever trajetórias futuras de ativos.

    Resumindo no fim do tópico ressalto que ele deixa um “pouco mais claro” que esse método é pra ser usado para compra de cotas de fundos de ações ou índices de baixo custo. Já que aportes regulares em ativos de bolsa geram custos extras de transação. Exemplo: se vc é uma sardinha e aporta 2K todo mês diretamente em ações com uma corretagem de 10,00 vc já começa “perdendo” 0,5% só pra embarcar. Então pra constar, a última frase de encerramento do tópico Malkiel esclarece:

    “For the stock market as a whole, Newton’s Law has always worked in reverse: what goes down must come back up. But this does NOT necessarily hold for individual stocks, JUST FOR THE MARKET IN GENERAL”

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    1. Obrigado por trazer Malkiel à tona. Infelizmente, ainda não li. Mas a lista não para! rs

      Acho que você levantou um ponto importante: caiu 30%, 50% do nada? Por só especulação de mercado?

      Talvez confundam os tempos das coisas. Em 2008 vimos quedas bizarras. Comprar ativos com o Bovespa dando Circuit Breaker? Ficar feliz q está caindo tanto? Bom, só com a tal coragem citada realmente por Malkiel.

      E ok, talvez o mercado tenha exagerado na época, não é mesmo? (de fato não: vimos também como a economia mundial vem patinando de lá pra cá; Usiminas, Vale, Petrobras...)

      Mas e a queda longa e lenta de 50%? Petrobras, para mim, é o maior exemplo que pode existir. De melhor papel da história em 2008 a quase mico em 2015. Nominalmente, o papel saiu dos 54 e chegou atualmente nos 13 (queda de 76%). Quem veio reinvestindo os dividendos e juros sempre no mesmo papel, teve uma queda de 40 pra 13, "apenas 67%". Se considerarmos um preço médio na média do caminho (pra facilitar), quem veio aportando, sem medo e com coragem, então seu preço médio seria de 26,50 e o prejuízo na casa dos 50%.

      Prejuízo de 50%! De que maneira os aportes periódicos ajudaram?

      No fim das contas, vc fica com um preço médio qualquer. Matematicamente é idêntico a quem fez o aporte único naquele ponto (por exemplo, em 26,50). Não existe discussão sobre isso.

      A última frase do Malkiel é uma defesa quase direta da HME! rs

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    2. Mankiel não exaure a discussão sobre a limitação de riscos relacionados a DCA. Aliás, Mizifio, a sua falta de embasamento empírico sequer permite estabelecer uma abordagem analítica racional para a questão, em termos de necessidade e suficiência. Poderia-se, por exemplo, inquirir sobre o tema a partir da seguinte pergunta. Tome uma cesta de ativos de baixa volatilidade. DCA entrega melhores retornos do que uma alternativa. E para uma outra cesta de ativos de volatilidade maior, o DCA entregará o mesmo resultado? Note que o autor do blog, diferentemente do seu caso, consegue, ao menos em sua abordagem inicial, organizar bem as idéias. Em suma. Para de falar de Mankiel! kkkkk....

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    3. Mas tu escreve bonito assim, mas nem acerta o nome do autor? rsrsrsrs

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  5. E o juros embutido numa compra única? O investidor B, está desde 2009 com todo valor aplicado.

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    1. Pelo exemplo do post, o investidor A começou em junho de 2005 e o investidor B em agosto de 2009. O CDI acumulado no periodo foi de 71% (calculadora do cidadão). Obviamente o B nesse periodo de junho 2005 a agosto de 2009 "aproveitou" melhor essa taxa de juros até a sua entrada em compra única. E o investidor A no mesmo periodo de junho de 2005 a agosto de 2009 - no minimo - pagou algo em torno de 48 corretagens sobre 2K todo mês.




      O IA, invst

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    2. O valor de digamos R$ 6,90 de corretagem é desprezível em relação ao CDI de 132 mil reais.

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    3. Anon, 9:48,

      entendi o seu ponto. Mas o que eu quis passar é a questão do Preço Médio.

      Após anos de aportes, vc tem um Preço Médio e o desembolso.

      NA PRÁTICA, é a situação IDÊNTICA a de quem fez um aporte, do mesmo valor do desembolso, no momento de mercado do Preço Médio.

      Digo mais: se está comprando com expectativa de ir subindo, firme e forte, então é até melhor colocar logo tudo de uma vez.... rs é só olhar a estatística.
      Obviamente, se o ativo andar pro outro lado, o prejuízo será maior também.

      Mas o ponto levantado não é esse. O ponto levantado é que os Aportes Periódicos NÃO protegem nada se o ativo andar pro lado errado...

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    4. Se pra vc 6,90 de corretagem sobre aportes de 2K (ainda por cima um custo que não pode se contar como fixo pra longos periodos) mais o custo de carregamento - na sua matemática financeira - em relação a 48 aportes mensais é desprezivel... Tudo bem.

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    5. Sim, Dimarcinho, a questão que vc quis levantar está perfeita. Do ponto de vista financeiro é completamente indiferente aporte único ou mensal.
      No fim das contas a única coisa que importa é o preço médio. E sempre existirá um preço médio.O lucro será a diferença entre o valor atual e o preço médio.
      Simples como vc falou.

      Eu quis dar uma outra vertente, que é o calculo do custo de oportunidade, mas como vc falou a ideia do post não era essa. Para a ideia do post, está tudo perfeito então.

      Não anon, o cálculo que eu me referi é sobre os 132k e não sobre o valor do aporte.
      Supondo que os dois tenham 132k desde o começo.


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    6. Anônimo, sobre a corretagem:

      se ela for 10 reais em cima de um aporte fixo de 2.000, então, será sempre 0,5%. Se o patrimônio final for superior ao aportado (ROI>0), então os gastos de corretagem terão sido inferiores a 0,5%. E o inverso será verdadeiro.

      []s!

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  6. Dimarcinho,

    Só uma pergunta... Em matéria de risco, podemos dizer que o pequeno investidor possui riscos menores ao colocar dinheiro aos poucos, do que colocar uma bolada total de uma vez?

    Uta!

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    1. Este é o ponto estagiário. É uma mesma situação, mas olhando de uma janela de tempo diferente. Quando a gente olha o gráfico que já passou, fica fácil dizer qual estratégia teria sido a melhor....

      Normalmente, o pequeno investidor não tem o dinheiro para aplicar todo de uma vez.

      Seguindo o investidor B, se ele tivesse 132k, como no exemplo, ele deveria então ir aportando aos poucos ao longo dos anos, ao invés de fazer um aporte único? Não faz sentido isso.

      []s!

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    2. Mas o risco seria o mesmo se e somente se o investidor não olhe a cotação, procede?
      Uta!

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    3. Estagiário,

      não entendi a sua pergunta. O que, exatamente, vc quer dizer com risco?

      Veja, se o preço médio será o mesmo, qual será a diferença? Nenhuma...

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    4. Eu estou utilizando a teoria dos jogos...
      Por exemplo, parto do princípio do seguinte...
      Em um jogo, você tem 50% de perder tudo ou 50% de chance de dobrar o valor, o jogo justo. Seria mais ou menos a ideia dos aportes, você compra agora, o ativo pode subir ou pode descer, e você pode perder ou ganhar uma quantia X.
      Se você fizer isso 1.000 vezes, o resultado será próximo ao valor que você tem no momento zero correto? Já que é um jogo justo. Porém se você fizer isso em uma tacada só, o seu risco é muito maior, porque você tem apenas uma jogada para fazer.

      Dentro desta ideia, é o que eu penso que, se você comprar um ativo 1.000 vezes, o seu risco não é tão grande quanto se você tivesse comprado de uma vez todos os ativos que você quer.

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    5. Estagiário,

      "Porém se você fizer isso em uma tacada só, o seu risco é muito maior, porque você tem apenas uma jogada para fazer." --> Não necessariamente.

      o problema de entender esse raciocínio na prática é q vc precisa abstrair pra timings diferentes.

      Vamos lá: digamos que vc recebe hoje uma herança. Recebe 132mil reais em ações da Ambev, ao preço médio de 4,50 (ou seja, ~29.300 ações).

      Qual a diferença HOJE (agora, o presente, o mundo real!) se esse dinheiro foi acumulado ao longo de anos ou se ele foi aportado todo de uma vez? Qual a diferença para VOCÊ, que irá fazer a gestão desse dinheiro daqui pra frente?

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    6. Estagiário, a pergunta foi pro Marcio, se me permite irei responder.

      Tem várias aspectos que complicam a sua analogia. Cada evento (aposta ou lançamento) num "jogo justo" com 50% de chances são independentes. Ou seja cada aposta ou lançamento não guarda relação com o próximo. Então - em tese - num jogo aleatório vc pode perfeitamente obter uma sequencia direta de 10, 100 ou até mesmo 1000 perdas. E isso não muda nada, porque com certeza lá na frente em algum ponto desconhecido do futuro o equilibrio 50/50 será restabelecido. Pra se ter "certeza" que no final vc irá chegar no equilibrio no futuro (zero a zero) em apostas é preciso o que se chama de "fonte inesgotável de dinheiro". Caso contrário, mesmo num jogo justo com apostas iguais e chances 50/50 tá arriscado vc ser limpo na prática mesmo dividindo o seu capital (limitado...) em várias pequenas apostas

      Mas vc agora chegou num ponto que não é o discutido no post. Mas de fato é importante: quando é que vários pequenos aportes (apostas) são de fato mais eficientes do que um aporte (aposta) único? Resposta: quando vc vc os mantém dentro da expectativa positiva. Usando o seu exemplo do jogo 50/50: quando a cada acerto vc ganha mais do que vc perde. Tipo: gain leva 2, loss perde 1. Aí sim teremos a "vantagem" dos pequenos aportes (apostas) atuando.

      Tentando usar sua analogia: se num estratégia "comprado" (como vcs entendem o mercado) se vc carregar aportes pequenos que a medida que ganha x2 ou mais, vc avança e compra mais... E a medida que vc perde x1, vc desmonta e vende tudo e aí senta e espera o bull do ativo retornar e recomeça... Aí sim, a tese dos pequenos aportes vai ser mais eficiente que um aporte único.

      E isso que "sugeri" tem nome? Tem. Se chama timing. Fácil? Não. Mais de 100 anos de dados em bolsa de valores e estudos academicos provam que existe, mas é um talento raro e ainda inexplicável.

      Resumindo: vários aportes aplicados "mecanicamente" (como no exemplo do post, não vamos mudar o rumo do exemplo) todos os meses em ações isoladas cria uma falsa ilusão de segurança. Mas esse metodo aplicado em fundos de índice se mostrou bem eficiente em mercados de paises com economia com pujança de crescimento. Mas já existem estudos recentes que trazem a tona que em mercados mais maduros já não tem sido tão muito mais eficiente.

      Abs,

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    7. Dimarcinho e Anônimo,

      Muito obrigado pelas explicações.

      Uta!

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    8. Estagiário, só mais um ponto a ser colocado,

      já que você mencionou o risco.

      Imagine hoje o tempo zero. E que o investidor A irá começar a aportar agora e o investidor B irá colocar logo de cara uma determinada quantia (100k, por exemplo). Já o investidor A fará aportes contínuos de 2k.

      Note o seguinte: se o ativo, ao final, está com o preço ACIMA do atual, então quem foi melhor? O investidor B! Pois todo o capital dele conseguiu aproveitar TODA a alta. A não ser que SE o ativo faizer um caminho de uma queda longa e lenta (que faça o investidor A ficar com um PM abaixo do investidor B) e SE depois subir muito rapidamente (sem dar tempo de subir o PM e ultrapassar o investidor B). Mas note que neste cenário já tem muitos "se's".

      Da mesa maneira, se o ativo entra em queda, o investidor B irá tomar um belo prejuízo. Mas o investidor A TAMBÉM. O preço médio dele ficará sempre acima do preço final (já que ele compra e o ativo cai...).

      Claro que olhando do lado do "risco", o investidor B estará pior.

      Mas eu não quis dizer isso no texto. Pois o investidor A TAMBÉM estará muito mal.

      Foi isso que quis colocar no texto: os Aportes Periódico não "protegem o investidor da volatilidade" como é colocado aí.

      Só que nós estamos olhando em janelas diferentes. Por exemplo, quem entrar em qualquer ativo agora, não tem como saber o q vai acontecer.... fazer as análises olhando pro gráfico q já aconteceu é fácil demais..... rs

      O exemplo do próprio Troll em Petrobras é claro. O preço médio dele é 20,90. De que adiantou ele fazer compras periódicas?

      ==================

      Agora, outra linha de raciocínio: no mesmo exemplo acima, o investidor A fez 50 aportes, certo? Então, poderíamos extrapolar que, para o investidor B, não teria como acertar o ponto de entrada, não é mesmo? Então a probabilidade dele entrar em algum ponto é de 1/50.

      Sabe o que é curioso? A diferença entre o retorno dos Aportes Periódicos e a Esperança Matemática de quem fez o aporte único neste meio tempo é de, EXATAMENTE, o valor de 1/50.

      No seu exemplo, a diferença seria de 1/1000, ou seja, 0,10%.

      Interessante, não?

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    9. Estagiário,

      sobre este último ponto q eu coloquei, resolvi fazer numa pegada estatística mesmo, usando fórmulas e tals. Olha que interessante: a diferença foi zero! Talvez isso pudesse ser visto de cara, mas pelo menos não vi.

      Ou seja, vc levantou a bola estatística, certo?

      Mas a Esperança Matemática da Rentablidade do Aporte Único é IDÊNTICA à Rentabilidade obtida pelos Aportes Periódicos.

      Acho que isso responde sua pergunta inicial.

      []s!

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    10. A Esperança Matemática da Rentabilidade do Aporte Único é igual à Rentabilidade obtida pelos Aportes Periódicos.

      https://www.dropbox.com/s/xkpk2vgavx2gqu9/Aportes%20Peri%C3%B3dicos.pdf?dl=0

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    11. Marcio, não faz sentido, a estrategia de aporte periodicos praticamente garante que o investidor em um determinado periodo, ficou com o PM em uma faixa proxima a media de preco do periodo, com um desvio padrao pequeno, ja o aporte unico o investidor tem uma probabilidade menor de estar proximo a media. Existe a possibilidade maior dele estar abaixo da media assim como tambem de estar acima.

      Neste caso da esperança matematica voce esta calculando a rentabilidade somente, mas se esqueceu de calcular o risco. E rentabilidade pode ser a mesma do ponto de vista matematico, mas com que risco em cada caso?

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    12. É, não faz sentido nenhum, mesmo, essa matemática é muito maluca...

      E num temos de dar trabalho estatístico, no outro analítico....

      De uma vez por todas: a crítica é que os Aportes Periódicos NÃÃÃÃOOO protegem porcaria nenhuma em caso de queda.

      Entendido agora?

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  7. Método usado com sucesso por décadas nos EUA. Recomendado e aprovado por Boogleheads mas é o Didi Financeiro que vai colocar tudo abaixo hahahahaha

    q piada.

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    1. Foi isso que você entendeu do post?

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    2. Anom, o post foi baseado na compra mecanica de um ativo isolado (ambev em bull...) em 66 parcelas fixas de 2K. Se há uma crítica válida e que foi uma amostragem isolada tanto no tempo como na trajetória convenientes a reforçar a tese pra um ativo escolhido a dedo num universo de uns quase 100 pertencentes ao ibov ... blabla e tals.

      O que vc está contrapondo é outra coisa: o sucesso comprovado (40 anos) de compra periodica de índice (cesta dinâmica de ações) de SP500 (Bogle / Vanguard) numa ambiente economico (states) que só cresceu (ou inchou) desde o fim da II Guerra.

      E detalhe: um dos caras que ajudou a idealizar esse conceito (como fundo de cotas para distribuir entre os pequenos investidores, porque a estratégia já existia e era usada) deixa isso bem claro:

      "“For the stock market as a whole, Newton’s Law has always worked in reverse: what goes down must come back up. But this does NOT necessarily hold for individual stocks, JUST FOR THE MARKET IN GENERAL”

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  8. dimarcinho,

    Não conhecia seu blog e acho que de fato presta um serviço relevante ao trazer argumentos racionais a um mundo cada vez mais repleto de teorias comerciais sem nenhum embasamento acadêmico.
    Essas fórmulas mirabolantes de bater o IBOVESPA me lembram dos charlatães que prestam consultoria para investir na Mega Sena, um verdadeiro absurdo e um crime contra a economia popular.
    Mas voltando ao problema em questão,
    A estratégia DAC protege o investidor da volatilidade do ativo? A resposta é sim. Matematicamente falando, um investidor que adota essa estratégia na Data 0 sempre terá um desvio padrão inferior e o mesmo retorno esperado em relação ao investidor que adota o Lump Sum. Para provar devemos recorrer a estatística. Vou tentar demonstrar em um próximo comentário.

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    1. Ok, anônimo, eu concordo contigo.

      O problema é que o investidor leigo ouve "protege da volatilidade" e acha que ele está protegido, sabe-se lá porque, do prejuízo.

      Ele entende que se estiver fazendo DCA e o ativo está num movimento bear, está tudo ok. Afinal de contas, só está indo pra baixo devido à volatilidade, mas como ele pratica o DCA, acredita que está protegido desta volatilidade.

      Entendeu o raciocínio? Pode parecer uma loucura, mas é exatamente esse tipo de pensamento que é pregado.

      E outra, o desvio padrão será menor por pura matemática (maior n...)

      []s!

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    2. Poh marcinho, se liga, vc muda de opinião como muda de roupa?

      No post vc diz:

      "Uma das defesas na utilização do método é que ele protege o investidor da volatilidade do mercado (ou qualquer frase de efeito do gênero). Mas será mesmo que é verdade? Hoje mostrarei que isso é uma pura ilusão."

      E agora você diz que protege da volatilidade mas não protege das quedas? No post vc foi bem claro. Tenho a impressão que a sua interpretação para "protege da volatilidade" é que estava equivocada e agora você não está querendo assumir

      Bem típico seu ....

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    3. Olha, anônimo, vou concordar com vc em parte.

      Realmente, talvez não tenha expressado a ideia como um todo... Não fiz uma revisão detalhada do texto (sem tempo...). Mas o importante é que o investidor leigo lê que o DCA diminui a volatilidade frente ao aporte único e, por magia, ele conclui que pode fazer DCA em ativos em firma tendência de queda, AFINAL DE CONTAS, ele está PROTEGIDO da volatilidade.

      E o que é a volatilidade? O sobe e desce do mercado. Então ele acha que está protegido de tomar um prejuízo, pois está 'protegido' da volatilidade.

      E de uma forma mágica ele tb conclui que estará protegido do prejuízo, afinal de contas, está 'protegido' da volatilidade! rs

      Entendeu?

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  9. Dimarcinho, o Renés Decartes da Blogsfera! Minha atual estratégia é preço médio da renda fixa (KKK, sei não tem PM aqui, piada apenas) e aportar em ativos pagando acima de 0,95% ao mês (FII). Ou então aporto tudo na RF mesmo. Ações, por opção minha, por enquanto estou fora.
    PM é isso aí: quem aportou tudo uma vez só tem mais chance de lucrar mais ou perder mais, mas quem fez PM terá sempre um rendimento médio ou uma perda média! PM não protege de nada, o que protege é usar Stop Loss (que eu nunca usei). O melhor dos mundos é comprar renda variável na hora da desgraça, subiu, realizar lucro e voltar para a RF. Caiu muito a RV? Volta com grana da RF e compra de novo. E isso é cíclico, mas tem que ter tempo para fazer isso. Eu, como não sou mago, optei por evitar perder. Ganharei menos? Talvez, mas com certeza quero evitar perdas.

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    1. "PM não protege de nada, o que protege é usar Stop Loss (que eu nunca usei)"

      Isso ae, HM! Tem 99% de razão! O 1% fica por conta do seu stop loss sofrer um gap...

      O problema desse 1% é que ele pode levar 40% do patrimônio... assim sendo, eu ainda considero um trabalho com opções mais garantido! rsrsrsrs

      Mas, de fato, é isso ae: confunde-se volatilidade com preço médio, daí já viu, né? rs

      []s!

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  10. Prófis, a discussão é boa, válida.

    Mas depois que o anom lá de cima falou em "bogleheads", fui dar uma pesquisada de onde diabos ele tirou essa expressão. Descobri algo desconhecido por mim (desconhecido por mim não signfica pouco conhecido no mondo e totalmente desconhecido no brasil... kkkk): um estudo do vanguard comparando o aporte unico (lump sum) e o dca, considerando que o lump sum é mais vantajoso. Nenhuma enormidade mais vantajoso, mas, segundo o estudo em 2/3 dos muitos periodos analisados é relativamente mais rentavel com riscos próximos.

    http://www.moneysense.ca/columns/does-dollar-cost-averaging-work/

    E

    http://www.wsj.com/articles/SB10000872396390443324404577595224260244512

    Ainda falta localizar o tal estudo do Vanguard.

    Isso não encerra o debate, óbvio. Tudo que envolve RV é muito dinâmico, sempre. Mas ajuda um pouco a evitarmos a ficar levantando hipóteses que já foram pralá de exaustivamente analisadas no passado.

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    1. Pelo que entendi, o artigo da Vanguard é esse:

      https://pressroom.vanguard.com/content/nonindexed/7.23.2012_Dollar-cost_Averaging.pdf

      E agora, José?

      Troll e os outros trolls já foram embora tem um tempo... ficaram a ver navios, mais uma vez...

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    2. Poizé...

      E tb com relação aquele papo de alguns experientes estudiosos do mercado virtual andaram cobrando por aí que não existiam estudos sérios de fontes sérias em qualquer língua séria (kkk) que defendesse a tese do "preço não importa"... Será que esse PDF aí serve? rs

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    3. Engraçado, parece que vcs estão publicando estes textos sem ler ou se baseando só no titulo. Leia inteiro e vejam que não tem nada diferente do que estamos falando.

      Lump sum pode oferecer retorno maior que dca, mas dca oferece menor risco/volatilidade.

      Alias maior o risco = maior retorno. Por enquanto tudo claro

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    4. Anônimo 23:30,

      acho que talvez vc não tenha compreendido o que eu escrevi ou então me expressei mto mal no texto.

      O que tento passar é que DCA não protege porcaria nenhuma. O investidor acha que como o "DCA protege da volatilidade" ele pode aportar em ativos em forte tendência de queda, pois, afinal de contas, é só volatilidade...

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    5. Anom 23:30

      Bem, o PDF do Vanguard tem apenas 8 páginas sendo o conteúdo principal contido em apenas 6. Não se trata de um livro que eventualmente algo possa escapar.

      Mas em todo caso reli novamente hoje e se me escapou algo, por favor, indique. Ficarei agradecido.

      Na pág 5 no tópico "measuring the dispersion of outcomes and risks adjusted performance" associado a figura 4 na pág. 6.... Fica claro que em prazos de 12 meses na "média" o sharpe do LS foi superior ao DCA. Sendo assim, a princípio, o estudo do vanguard vai contra a sua afirmação. O que ali consta no sentido da sua afirmação é que somente no "curto prazo" o DCA promove mais proteção. Mas se o objetivo é o longo prazo....

      Depois na "conclusão" da pág 6 o estudo reitera: "But if the investor is primarily concerned with reducing short-term downside risk and the potential for regret,
      then DCA may be a better alternative".

      E já sabendo que vcs são meio chegados numa visão maniqueísta sobre renda variável (ou algo é 100% ótimo ou 100% péssimo), foi de bom tom o lembrete escrito na mesma conclusão do estudo:

      "To be comfortable with either strategy, an investor must be fully aware of the fact that historical averages are ONLY a guide—it is still possible for LSI or DCA to underperform or even lose money in any given period"

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    6. Jonas,

      Normalmente os pensadores tipo 8 ou 80 aqui são você e o marcinho, mas parece que neste assunto até mesmo vocês estão começando a flexibilizar o pensamento, visto que o marcinho criticou ferozmente DCA no post, quando afirmo com todas as letras que é uma "ilusão" que DCA proteja da volatilidade, mas depois mudou de ideia ao afirmar que protege da volatilidade mas que as pessoas é que tem uma interpretação incorreta do termo "volatilidade".

      Bem, vamos ao texto, você está correto na interpretação do texto na página 6, porém há que se levar em consideração o contexto do estudo e o mesmo é um pouco diferente do que estamos discutindo como a realidade de um pequeno investidor.

      O pequeno investidor, em geral, não tem dinheiro em caixa para aportar todo de uma vez, então ele teria duas opções: 1) ir aportanto periodicamente, o que estamos chamando aqui de DCA ou 2) juntar o dinheiro para aportar de uma vez no momento "certo" (ou em vários momentos "certos - timing", mas sempre acumulando).

      O contexto do estudo, como explicado na página 2 é um pouco diferente, pois ele assume que um individuo parte de um valor inicial de 1 milhão de dinheiros para investir (no início da série). Além disso, e ainda mais relevante, ele parte do princípio que em um período de análise de 10 anos, o aporte foi feito de 2 maneiras: Lump-sum no início, ou DCA em cenários em que o aporte acontece nos primeiros 6 meses, 12, 18, 24, 30 ou 36 meses, sendo que o usado para baseline no estudo é com o DCA acumulado nos primeiros 12 meses, portanto nos 9 anos seguintes, não houve DCA, mas apenas uma comparação das rentabilidade de uma alocação já "concluída". Dito isso, o estudo é um pouco tendencioso, pois ele está comparando uma diferença entre quem aporta no inicio e quem divide o aporte por 12 meses para calcular a rentabilidade ao final de 10 anos.

      O que estamos discutindo aqui, e me parece que seria mais coerente, seria um investidor fazendo DCA mensalmente durante 10 anos contra um investidor que faz um aporte único em algum momento, e este contexto definitivamente não aparece no estudo.

      Quero deixar claro que já conhecia o estudo e achei muito útil, mas tem que haver uma interpretação adequada.

      O que o estudo mostra, fundamentalmente, é que é melhor estar exposto ao "risco" da RV antes, se você já tem o dinheiro, do que distribuir os aportes durante 12 meses (ou até 36), se você tem um horizonte de 10 anos.

      Além disso, lembro que o estudo trata de mercados (ou índices) e portanto não é muito útil para análise de investimentos em empresas individuais, como sugerido pelo nobre marcio.

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    7. Bem respondido, gostei, rs


      Tenho que concordar com sua observação que o estudo não é sobre "um investidor fazendo DCA mensalmente durante 10 anos contra um investidor que faz um aporte único em algum momento, e este contexto definitivamente não aparece no estudo."

      E assinalo tb que desde o início sempre deixei claro que o estudo é focado em indice e não em ação isolada. Isso de cara já torna as coisas diferentes.

      Mas penso que -- como exercício de pensamento -- as comparações lançadas mesmo que tendendo a espúrias valeram a pena. Tanto valeu que a discussão até gerou um melhor nível de discussão da sua parte! Uau, rs

      Mas falando sobre o que nos conta o tal estudo: o DCA protege da volatilidade dentro do ambito do curto prazo. Já foi dito também, eu sei. Mas esse elemento é dentro do ponto de vista psicológico pra quem é dado a "arrependimentos" no meio do trajeto (então deve optar por DCA).

      Sendo assim, a parte que - do meu ponto de vista - os dois "estudos" se tocam (aê profis... kkk) é que se vc levar a cabo o DCA. Repito: levar DCA de forma mecanica sem falhar. Isto é, comprar sem arrependimentos (por mais que derreta a ação) todo mês quantias fixas, na frigir dos ovos vc provavelmente estará na "média" com uma exposição final quase igual quanto quem comprou em único aporte.... Na "média". Ou seja, nem todos irão ficar na média. E o caso particular de cada um , óbvio, nem sempre estará do lado certo da média. E a partir daí cabem outras ponderações: o que eu estou apto a perder se tudo der errado? Mas aí já seria outro batepapo....

      Um abraço e um sorriso.
      Hoje vc se superou... kkkk

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    8. puta que pariu Jonas, não acredito, chegamos a um acordo

      Emoticon "beijinho no ombro" pra você também

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    9. Mas anônimo,

      o DCA realmente não lhe protege da volatilidade.... rsrsrsrsrs

      Ele pode ter uma volatilidade menor do que o aporte único (isso é óbvio!). Mas ele não lhe PROTEGE dela...

      De fato, o texto que escrevi diz isso e apenas isso!

      ps - para uma distribuição repetitiva, quanto maior o "n" (ou seja, os pontos), menor será o desvio padrão. O "n" é denominador. Assim, quanto maior o "n", menor será o desvio padrão...

      Mas, novamente, isso não quer dizer que proteja o investidor.... rs

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    10. Ehhhhh.... kkkkk

      Então vou aproveitar o nosso momento ternura e te pedir favor: o prófis além de ser o único que não é um anônimo nesse circo coletivo conhecido como blogosfeira, também é o ÚNICO que tem demonstrado evolução genuína sobre mercados, finanças, estratégias, etc... buscando cada vez mais conhecimento em fontes de melhor procedência fora desse circo. Ou seja ele é no mínimo duas vezes mais corajoso que todos. Incluindo nós dois.

      Então do mesmo modo quando ele perde o rumo e envereda pelas sombras, vc (ou até eu) caímos de pau no cabra... Na mesma moeda o recompense quando ele estiver indo no passo certo e apresente a ele as opções corretas. Ele sabe aproveitar essa oportunidades. Se vc conhece do babado, deveria valorizar mais o esforço do prófis. Muitos defeitos ele tem... kkkk.... Mas ele tem pelo menos uma unica virtude beeeem escassa por aqui entre os nossos coléguas: genuína vontade de conhecimento com humildade.

      Porque pro prófis vale o certo e não o que pensam ou dizem sobre ele.

      ;^)

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    11. Marcio, assim vc vai estragar o Happy End.

      Estamos discutindo as palavras "proteger da volatilidade" como se fosse "proteger das perdas". Eu discordo desta definição.

      Para mim, "proteger da volatilidade" significa "amenizar os efeitos da volatilidade" ou da "montanha-russa".

      Mas não acho que vale a pena estender esta discussão. ..

      Emoticon pra vc tb

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    12. Anon,

      o ponto é justamente esse. NÓS já entendemos que são coisas diferentes.

      Mas o investidor leigo acha que são a mesma coisa... e, por isso, fiz esse post...

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    13. Jonas, isso é verdade, ele é bem mais corajoso que nós 2 juntos.

      Acertar e errar é normal e estamos todos aprendendo. O pau no caso de deslizes não é somente pelos erros, mas pelo histórico de comportamento. O melhor seria passar uma régua e esquecer o passado, mas esta mudança de comportamento precisa ser dos 2 lados.

      Eu ja tive discussões longas e improdutivas aqui neste blog o que me levou a me afastar, dada a perda de tempo.

      Surpreendentemente parece que houve uma pequena mudança na postura do marcio e isso pode nos levar a ter uma convivência mais tranquila.

      Abraços marcio e jonas

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    14. Sim concordo. E é por conta dessa maior coragem, que ele merece no mínimo um bom crédito.

      Mas sem querer muito dar uma de o “sábio da montanha” (já existe entre nós uma “auma” que se auto-proclamou na função, portanto mais um seria um exagero.... kkkkk), sugiro que nunca se deva “esquecer o passado”. O esquecimento é perigoso pro futuro. Mas sim “aceitar o passado” -- seja ele qual for -- com bom humor.

      P S – mas discordo de uma coisa: qualquer discussão por mais nonsense que seja nunca é improdutiva. Te obriga a realizar “conexões inesperadas” com outros (seja lá o merda que for, rs) que o mantém na urgência de nunca parar de pensar, maquinar ; estar em constante renovação e manutenção antenado com o novo e o passado sempre. Policiando pra não ser tomado pela pior preguiça: preguiça mental. Essa é uma luta sem fim. Sugiro um "viva" as discussões, sempre se aproveita algo, rs

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    15. Errado. Note que o Mizifio apenas possui apenas um grau maior de conhecimento sobre mercado, ao se refugiar em observações superficiais de autores como Mankiel, Fama, Taleb e teóricos comportamentalistas. Simplesmente, toma para si uma reserva de conhecimento, intelectualmente limitada, e faz disto um monopólio argumentativo absoluto perante os demais blogueiros. Isso se chama embuste ou picaretagem, afinal, pela mera observação de seus comentários desde os tempos do Orkut, que ele é incapaz de ler um trabalho empírico do Fama, mas capaz de rebatê-lo lendo A Random Walk Down Wall Street. Mizifio, estamos de olho grande .

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    16. Porra, rs

      Como assim errado? Vc está seguindo a minha sugestão: "não esquecer o passado". Principalmente o meu passado! kkkk Cê tá até relembrando do divertidos tempos do orkut....

      Sobre o o "um grau maior" de conhecimento, menas, rs. Eu diria que forçando uma barra é no máximo quase "meio grau maior". Mas segundo a geometria do longo prazo, um pequeno grau de diferença numa loooonga reta esticada faz uma puta diferença lá na frente... kkkk


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  11. Márcio,
    DCA, Value Averaging (que parece ser até melhor do que DCA), aportes "duplo carpado" são apenas métodos de se comprar um ativo.
    É evidente que um método de compra não pode garantir rentabilidades boas, ou proteger o investidor de perda de poder de compra, como o seu texto parece sugerir.

    Porém, partindo se suas próprias premissas.
    a) Não se pode saber o lado direito do gráfico de cotações - Concordo
    b) O investidor deve, ou menos tentar, se proteger do pior cenário - Concordo também.

    Qual é o pior cenário possível? Não seria aportar 1 milhão de reais na PETRO a 40,00? Logo, é evidente que aportes periódicos diminuem a chance do investidor fazer o aporte no pior momento possível.

    Outras premissas
    a) A insistência no ativo único. Malkiel fala em comprar índices que representam parcelas expressivas do mercado de um determinado ativo. Ele não fala, torcer para um bear market na apple, coca, ele fala do mercado como um todo.
    b) Se o mercado acionário como um todo colapsar e assim ficar por dezenas de anos, pode ter certeza que a nossa qualidade de vida vai diminuir e muito. Assim, vai ser difícil achar qualquer coisa que preserve a riqueza.

    Abraço!

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    1. Sr. Auma, rs

      Aprendi com um grande "sábio de salão" que muito difícil interpretar corretamente qual é a mensagem dita por outros. E vc tem esse hábito de "reescrever" - ao seu modo - o que os outros dizem ou afirmam, rs. Acho que seria mais correto transcrever entre aspas o pensamento do outro e aí sim logo abaixo lascar a sua interpretação ou aquilo que vc conseguiu entender.

      Veja bem.... Primeiro acredito que vc leu o tal PDF do Vanguard. Lembre-se que ele foi produzido pela equipe dos seguidores do seu recomendado Bogle (Enough). E é bom lembrar tb que o Malkiel é um dos seguidores fiéis de Bogle. Inclusive se aposentou recentemente depois de anos de serviço no Vanguard. Será que vc realmente leu a seu recomendação de livro "Enough" ou só passou os olhos em algumas resenhas de internet como fez com o Black Swan e Random Walk?

      Mas enfim.... Vc escreveu:

      "Qual é o pior cenário possível? Não seria aportar 1 milhão de reais na PETRO a 40,00? Logo, é evidente que aportes periódicos diminuem a chance do investidor fazer o aporte no pior momento possível."

      A discussão do prófis envolve principalmente as probabilidades. O pior evento existe? Sempre. E vc tem sempre que estar consciente da sua existência e se "calcular" apto a lidar caso ele ocorra.

      Mas como dito, trata-se de uma consideração / estudo com dados reais acerca de probabilidades que o prófis traz a luz (já que aqui na blogosfeira toda novidade é pouca conhecida no mondo e totalmente desconhecida no brasil). E ali consta que somente em 25% das amostras o LS ficou abaixo do DCA e apenas em 5% dos casos houve um perda mais significativa (longo prazo..). Isto sem contar que o sharpe - no longo prazo - foi mais favorável ao LS.

      Mas podia ter dado errado? Sim, como no seu exemplo de petro. Mas na comparação entre as MÉDIAS das probabilidades esta seria a menor: 5%. E sempre lembrando que esse estudo envolve carteira de ações indice e não tão somente um ativo isolado.

      Fazendo uma analogia com seus singelos passeios radiciais, rs. Vc aí nas oceanias da vida não deu um salto de bung jump? E no outro dia não satisfeito ainda fez um sky diver? Porque vc se expôs a esses dois riscos fatais? Porque se algo desse errado Buda ia aparecer e te salvar? Não, rs.Vc praticou os dois saltos porque sabe que estatisticamente a probabilidade de sucesso é maior que a probabilidade de fracasso dessa brincadeira com adrenalina. As vezes dá errado, como na petro.... Mesma coisa é o que o prófis está expondo aqui.

      ps - e aí? nos conte: os ingênuos aldeões daí ainda estão vendendo o balde camarão a 5 doletas pros bonzinhos "bwanas" turistas ? kkkk

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    2. Soul,

      às vezes acho que escrevo em grego. Dei um exemplo numérico no texto e vc parece ter ignorado completamente.

      Vou pegar o SEU exemplo. Começar a fazer aportes periódicos com Petro a 40.

      De que maneira isso PROTEGEU o investidor de lá pra cá?

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    3. Márcio,
      Eu não ignorei. Você disse que se uma pessoa no período X fizer n aportes e tiver um PM de 10,00 num ativo, por exemplo, terá o mesmo retorno de uma pessoa que fizer um único aporte (dentro do período X) quando o ativo estiver em R$ 10,00. Correto, e a explicação foi quase tautológica.

      Na última conversa que tivermos, você asseverou duas premissas:
      a) Não se pode saber o que vai acontecer com o ativo no futuro. Ok.
      b) O investidor deve temer o pior cenário. Concordo também,

      Qual é o pior cenário possível num contexto de alocação de um capital C em um período X se não fazer um aporte único no pico da cotação?

      Assim, aportes periódicos protegem sim o investidor de fazer um alto investimento no pior momento. Isso a toda evidência não quer dizer se o investimento será bom ou não.

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    4. Jonas, no xadrez usa-se muito um verbo: embromar. Quando um jogador de xadrez está "embromando" ele está fazendo jogadas que não significam nada, está apenas aguardando, enrolando mesmo. Às vezes tenho a sensação de que você já jogou xadrez e o que gosta mesmo é embromar.

      A sua comparação com skydive e bungy foi demais mesmo, sério, muito boa mesmo. A probabilidade de algo acontecer nestas duas atividades talvez seja algo em 1 em 100.000 ou 1 em 1 milhão. Fiquei curioso e resolvi checar a informação, e em 2014 no mundo inteiro houve algo em torno de 36 mortes relacionadas a skydive (fonte dropzone). Bom, um pequeno país onde eu estou faz mais de 120 mil saltos por ano. Além do mais, as fatalidades relacionadas a skydive estão mais relacionadas a atividades militares e problemas com a aeronaves. Provavelmente, contanto atividades militares, deve tranquilamente passar de 3 milhões de saltos por ano (eu creio que é muito mais do que isso). Então, está a se falar em uma probabilidade de 1 em 1M. Se depurarmos os dados e tirarmos os saltos profissionais (feitos muitas vezes em condições adversas) e os militares, muito provavelmente a média seja muito menor. Então, não, sua comparação em termos estatísticos não tem pé nem cabeça.

      Além do mais, as motivações no mercado financeiro e para realizar as atividades descritas são diversas, o que torna o seu exemplo ainda mais fraco.

      Eu não li o estudo. Porém, foi feito com dados do mercado americano? Se sim, e você está dizendo isso, você é uma metamorfose ambulante mesmo. Em poucos comentários acima você disse expressamente, ao de certa maneira discordar do Malkiel, que os EUA eram um ponto fora da curva, etc. E foram mesmo. É por isso que os estudos sobre a TSR de 4% mostraram que essa estratégia teria uma grande chance de falhar em diversos países. O SAFEMAX do Japão, por exemplo, foi de apenas 1%.
      Assim, você tem que se decidir, utiliza o exemplo dos EUA, um mercado com retornos altíssimos por condições sabidas, para falar do LS, e utiliza o exemplo dos EUA na direção contrária ao falar que foi uma exceção em retornos. As contradições abundam.

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    5. Porém, Jonas "O Embromador", vamos deixar a embromação de lado um momento, eu sei que você se sente desconfortável nessa situação, e vamos falar sobre coisas mais concretas.

      Não é de hoje que o seu argumento de "A Banca irá tomar todo o seu dinheiro" serve para responder qualquer tipo de pergunta concreta (e não abstrações). Porém, concretamente, o que você sugeriria a um jovem de 25-26 anos que ganha uns 5 mil líquido e possui despesas da ordem de 4 mil por mês. Capacidade de aporte de mil reais por mês. Qual é a sua sugestão para esse jovem não perder dinheiro para a "banca"?

      Outro caso (esse hipotético). Casal de meia idade indo para a fase idosa na faixa dos 50-60 anos. Despesas na ordem de 10 mil por mês (plano de saúde é caro). Vivem numa cidade litorânea cara que já foi capital da República. Qual seria uma estratégia coerente para esse casal simpático evitando que a "A Banca" tome o suado patrimônio acumulado?

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    6. Obs 1 em 100 mil, não 1 em 1 m

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    7. Soul,

      leia lá o texto de "O Jogo do Perdedor" e vc vai entender como a Banca irá ganhar dinheiro.

      ps - vc precisa parar de escrever coisas que não foram ditas; ninguém falou em banca até agora, o assunto não tem nada com isso...

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    8. É bondia ou bánoite aí do outro lado planeta, Sr. Auma, rs

      Veja só:a) vc proveniente de uma familia de sábios (segundo seus relatos...) a qual vem se capitalizando a taxa de 4% aa reais há 3 gerações; b) que no momento está dando uma singela volta ao mundo ala julio verne (na verdade uma quase meia-volta porque tb já nos revelou que já visitou 60 paises dentre os 190 do planeta, rs); c) bem acompanhado; d) fora os gringos incríveis e igualmente sábios com os quais vc tem cruzado nessa jornada radical-chic; e) e que tb nos confidenciou outro dia que até 2011 não sabia NADA (segundo vc...) de investimentos mas que após visitar alguns blogs de alguns expoentes do saber bursátil e ler uma mala de livros trazida dos states pegou a mão da coisa; f) e aí depois de tb fechar alguns negócios em leilões de imóveis comprados com booom desconto (“imóvel bom” ofertado em leilão sem disputa acirrada no pregão? Bela dica, vou pra Santos, rs); g) e enfim conseguir em tão pouco tempo realizar sua independencia financeira (declarada com todas as letras por vc) com rendas suficientes pra finalmente hoje poder viver LIVRE! LIVRE...... Mas não!

      Infelizmente vc NÂO consegue - mesmo estando numa viagem de 1 ano do outro lado planeta - ser verdadeiramente livre e conseguir viver a sua IF em paz, sem conseguir ficar muito tempo longe dos seus humildes fãs que o idolatram (ou se divertem, rs) com suas performances de egolatria. Tsc, tsc, tsc...

      Mas fique tranquilo. Não estou duvidando nem uma virgula dos seus relatos. Porque sou adepto da famosa frase de Pirandello: "a realidade costuma ser mais FANTÁSTICA que a ficção", rs

      Pelo visto tem mais WI-FI do que capim e pedra nessas paragens no meio do nada que vc anda rodando, rs.

      ps - ah, e como tempo é uma mercadoria que TAMBEM não te falta, leia sim esse fragmento de um texto do Hupalo recomendado pelo prófis. É bem esclarecedor...

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    9. Mas vamos ao seu questionário... kkk

      o que você sugeriria a um jovem de 25-26 anos que ganha uns 5 mil líquido e possui despesas da ordem de 4 mil por mês. Capacidade de aporte de mil reais por mês. Qual é a sua sugestão para esse jovem não perder dinheiro para a "banca"?

      Outro caso (esse hipotético). Casal de meia idade indo para a fase idosa na faixa dos 50-60 anos. Despesas na ordem de 10 mil por mês (plano de saúde é caro). Vivem numa cidade litorânea cara que já foi capital da República. Qual seria uma estratégia coerente para esse casal simpático evitando que a "A Banca" tome o suado patrimônio acumulado?

      Primeiro caso, rs.

      Vc já teve a oportunidade de conversar com alguém que não fosse rico, mas bem inteligente? Essas pessoas existem, sabia, rs. Certa vez me vi no meio de um batepapo com um funcionário do adm de uma empresa de um amigo meu enquanto eu o esperava. Naquele momento o tal funcionário estava se preparado pra ir na CEF resolver um problema de acesso lá na caderneta de poupança dele. Coisa enjoada. Então eu perguntei: fulano, sai dessa poupança na CEF porque através da empresa vc tem acesso fácil ao Bradesco e tals. Mantém uma conta lá e compra um CDB ou cotas de fundo DI todo mês. Mesmo não sendo 100% selic é quase o dobro da poupança (na época). Ele respondeu: Mizifio (ou Jonas como vcs adoram... kkk) vc tá em outra realidade e tá meio por fora como é que é o jogo aqui na várzea (kkk). Meu capilé é mixaria; o que sobra é troco (até 1K). Pra comprar o teu CDB ou cotas de fundo DI (ou mesmo ações ou TD em corretoras somando ainda mais taxas), eu tenho que ter uma conta-corrente formal em banco. E pra pobre temos que pagar txs de manutenção mensal dessa conta. Fora tudo o que cobram a mais quando se excede alguns usos e outras invenções. Então qualquer 10 / 30 reais a mais descontado todo mês por diversas “vias indiretas” acabam pesando e muito no LONGO PRAZO, meeeesmo pra uma rentabilidade bruta melhor quando AINDA se tem muito POUCO investido. E me dá licença Mizifio que eu já to atrasado. Porque apesar de vc ser metido a sabichão - igual aqueles caras de internet - vc já ta com a vida ganha e parece que não sabe fazer contas levando em conta realidade particular de cada um. Ehhhhh.... Sendo assim quem te respondeu, Sr. Auma, não fui eu. Mas achei justo dar o crédito a quem merece.

      Mas fora essa aula acima que eu tomei e dividi hoje com vc (um cara humilde que sabe receber tão beeem, rs), eu tb poderia te indicar um livro nacional (o autor é professor da UFRJ) que detalha matematicamente em um dos capítulos a influencia das taxas e outras cobranças (fora a influência do marketing de vendas de produtos financeiros...) tanto sobre pequenos como grandes valores investidos. Mas como vc tem a mania de se “perfazer” indicando e comentando livros que ainda não leu (e portanto não entendeu) pra angariar admiração e elogios, então prefiro não ser responsável por alimentar esse seu estranho hábito, rs

      Segundo caso....

      O casal de tiozinhos vem gastando 10K de manutenção por mês, mas o senhor NÃO teve o cuidado de indicar de qual fonte atual eles extraem essa grana. Faça a sua pegadinha, mas se esforce mais na elaboração da historinha. Do jeito que ficou a coisa, tá tudo muito solto pra mode mizifio amarrar a tal “estratégia”, rs. Só um detalhe: se os tiozinhos são aposentados do judiciário então podem gastar tudo a vontade e ainda morar alugado sem sustos... A Viúva garante! kkkk

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    10. Jonas,
      Vamos lá. A embromação foi grande. No primeiro caso, você simplesmente não respondeu. Disse que para aportes pequenos inúmeras taxas inviabilizam o investimento. Sim, com certeza o investidor deve prestar atenção nas taxas e com certeza elas podem comer boa parte dos retornos. Ok. Concordo.
      Porém, sua sugestão então é colocar dinheiro na poupança? Ou consumir toda renda, já que não dá para investir? Parece ser a sua sugestão.

      O segundo caso. Ahh, então poupança acumulada conta agora. Gozado, uns meses atrás quando disse que o que contava era a possibilidade de um bom capital acumulado para não precisar ter rentabilidades reais altas para viver de renda de capital, você caçoou, interessante.

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    11. Jonas, a admiração é mútua. Vejo que conhece mais sobre os meus escritos do que eu próprio, sinto-me honrado por você ler com tanto afinco meus escritos:) Sou eu que tiro do contexto? Sei. Agora de um acúmulo de mais de 15 anos se transforma em poucos anos como a sua pérola do item "g". Bom, bom, esse é o embromador:) Item "a" mentira, nunca disse isso, como poderia afirmar a taxa de crescimento? Tirando do contexto? Item "a" desrespeitoso também, pois fala de meus pais com tom irônico, nunca iria ser baixo e falar alguma coisa sobre seus pais que nem conheço. Item "b" correto. Item "c" correto também. Item "d" não posso dizer se são sábios ou não. e) É verdade. Depende do que você entende como "pegar a mão". Retornos em excesso? Não. Saber o que os ativos são, provavelmente. Item "f". Será um prazer prestar consultoria para você qualquer dia, quando for possível eu fazê-lo. (item "f").

      A única razão para meu comentário foi o fato do Márcio ter me chamado de Ingênuo e dias depois escrever um artigo sobre a "ingenuidade". Bom, eu discuto idéias, e sou sempre claro de quem são as ideias a ser discutidas, não escrevo de forma indireta.

      Pior que não. É difícil para burro. Porém, dei sorte. Sei que você fica ansioso por novos artigos meus e prometo colocar a foto de onde estou teclando no exato momento, aí entenderá o bom humor e a disposição:)

      Ah, sobre a contradição dos EUA, nada também, típico.

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    12. Bondia ou Bánoite, Sr Auma....

      Antes demais nada, não se altere ou se ofenda tanto com aqueles que não concordam com o que vc "acredita" ser coerente, rs. Para se "curtir" e "participar" do processo da evolução humana é preciso saber conviver com o contraditório com mais fleuma, mais curiosidade e muita paciência.... Vc se lembra das aulas de história na escola sobre como eram e como funcionavam as antigas ágoras na grécia? E o quanto aquele aparente caos foi importante na evolução da civilização humana?

      Mas quando esse exercício não é possível, somente o isolamento nos traz conforto. Talvez seja por isso (uma suposição minha e não um veredicto, rs) que vc sempre apareça nas suas fotos sempre tão feliz e pleno (sugerido pelos seus braços abertos) no alto de montanhas rochosas no meio do nada rodeado de ninguém mais além de vc. Como um príncipe reinando absoluto... Isso até me lembra muito um rei da antiguidade que pontificou: "Gostaria que todos os homens do mundo tivessem apenas uma cabeça para que eu pudesse cortar em único golpe"

      Vc gosta de "filosofar", rs. Mas o mizifio aqui é diferente! O que mizifio faz é "embromar", rs. Porque será que um bunda suja como eu consegue ser tãoooo diferente do senhor? kkk

      Pois é.

      Só gostaria de esclarece uma coisa: em nenhum momento fui irônico com seus pais. Muito pelo contrário. Porque pelos seus relatos eles demonstraram verdadeiro amor na sua criação. O que ocorre é que quando uma criança tem a bênção de ser agraciado com pais verdadeiramente amorosos, cuidadosos, atenciosos como os seus... Ela cresce com a sensação que os mesmos são muito, muito sábios. E isso é maravilhoso e nítido que vc teve essa feliz sorte. Mas chega um momento - a partir de uma certa idade - que precisamos amadurecer e enxergar isso com mais naturalidade.... E compreender que as pessoas (nós, os próximos e os distantes) de uma maneira geral somos mais comuns e medianos do que realmente nos achamos.

      ps - procure alguma coisa sobre "inteligencia emocional" (dica: daniel goleman). Assunto que anda meio fora de moda nos últimos 15 ou 20 anos, rs

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    13. Soul, um adendo,

      a ideia deste artigo surgiu qdo o Troll veio aqui com um papinho de comprar e vender fundão e ele disse q se protegia disso fazendo preço médio. Aparentemente, não tem funcionado na Petrobras com ele. Por isso quis escrever sobre o assunto.

      Depois disso, rolou uma discussão do gênero lá no AdP (no tópico dos aportes dobrados). E por fim, vc fez um post baseado num pedaço de frase que eu fiz lá (ignorando completamente todo o resto, típico seu) e, em seus comentários, eu só repeti o que havia dito lá.

      Acredite: o mundo não gira ao seu redor.

      Excluir
    14. Sim. O Mizifio embroma. Catou um paper, verificou o link com um de seus ídolos e tomou seus resultados como verdade absoluta. Note que, por lógica, e dentro da abordagem "fundamentalista" do autor do blog, se o investidor espera, ao final de um dado horizonte de tempo, uma previsão de valor para o seu investimento, a depender da volatilidade, DCA, condicionada a esse comportamento do investidor, pode superar o retorno oferecido por LS, conforme Milevsky and Posner (2003). Trata-se, contudo, de um resultado altamente dependente da invariância da expectativa do investidor relativamente à volatilidade do mercado. Mizifio, sim. Você realmente embroma.

      Excluir
    15. Exato. Prezado autor do Blog, novamente reitero a sua capacidade analítica (não como investidor, a qual sabemos que gerou resultados pífios mesmo cinte quanto a pequena amostra temporal) para abordagem de assuntos relacionados a finanças para o público da blogosfera. Parabéns. Já ao Mizifio, Já que é empirista, não acha que uma abordagem comportamental baseada em erro cognitivo não justifica a generalizada utilização do DCA pelos investidores? Enfim, é necessário ser empirista ou analiticamente dá para resolver? kkkk....

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    16. Anônimo 10:46,

      o que foi colocado é que o DCA não protege o investidor de tomar grandes prejuízos.

      Só isso.

      Abraços

      Excluir
    17. Ufa! Então deve por conta de todas essas coisas - realmente coerentes - que vc disse, que lá no final do "paper com a verdade absoluta" o cabra lá escreveu: "To be comfortable with either strategy, an investor must be fully aware of the fact that historical averages are ONLY a guide—it is still possible for LSI or DCA to underperform or even lose money in any given period"

      Prófis essa eu não entendi, rs. O anom traz mais informação de qualidade que amplia e enriquece a discussão pro lado certo, mas parece que não tá "gostando" do que acabou de fazer?

      =8^O

      Agora avoei na maioneza... kkkk

      Ah, já ia esquecendo de responder sua frase ala embromation: dependendo da invariância da expectativa do investidor relativamente à volatilidade do mercado, sou mais o aporte dobrado! Preço médio abaixo primeiro aporte, ou nada! Comigo é assim! kkkkkkk


      Excluir
  12. "Assim, aportes periódicos protegem sim o investidor de fazer um alto investimento no pior momento."

    Mas vc adivinha qual é o bom momento? O gráfico que coloquei de exemplo neste post está terminando em 11/2010. O ativo estaria "esticado" (segundo vc). Pois sem bola de cristal, todo mundo acharia que ele estaria esticado. Agora abre aí o hb e vê como ele se comportou depois disso.

    Vc não entendeu ainda que a questão é que o DCA não protege nada. O investidor continua tendo prejuízo. E esse prejuízo pode ser maior OU MENOR do que quem fez o aporte único, que vai depender do timing relativo ao investidor fazendo o DCA.

    E como vc está confundindo as coisas, já adianto: não é fazendo aporte único ou DCA que se protege no mercado financeiro e sim fazendo gestão do patrimônio.

    ps - o exemplo do Mizifio sobre o skydive foi perfeito !!!!!!!!! Como vc disse que não tem pé nem cabeça?????? rs

    ps2 - joguei também xadrez; que eu me lembre os movimentos todos são friamente calculados e não se "enrola" ou faz "embromation" (ou não sabe jogar... rs)

    ps3 - vc até agora não refutou os argumentos centrais aqui expostos
    1) O preço médio é equivalente ao de alguém que fez aporte único. E dali pra frente vc continua na situação do cara que fez o aporte único lá atrás.

    2) O estudo da Vanguard

    3) A estatística que fiz mostrando que a Esperança da Rentabilidade obtida pelo Aporte Único é exatamente igual a Rentabilidade obtida por Aportes Periódicos

    4) Como o Troll ficou protegido em Petrobras tomando 40% de prejuízo na mesma

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    1. Márcio, complicado hein amigo.
      Você ignora por completo as suas premissas. Disse claramente que não protege de perdas, mas sim do pior cenário. Foi exatamente essa a sua premissa no meu artigo. Temos que montar coerência com a nossa argumentação.

      Sério? Gestão de patrimônio? Uau! Como se faz isso? Será diversificando intra e inter classe com ativos com fundamentos razoáveis, tendo boa taxa de poupança? Se é isso, qualquer livro diz isso. Portanto, poderia deixar mais claro qual é o seu ponto.

      Eu entendi perfeitamente, Márcio. Você mesmo escreve que timing é difícil, retornos em excesso é difícil (e é mesmo) e agora me vem com resposta sobre timing, bem coerente.

      Sim, foi perfeito. Ele cita um estudo de pior cenário de 5% e depois faz a comparação com um evento de 1 em 100.000, nossa, é de estremecer os estatísticos o brilhantismo da argumentação. Por que não fazer a comparação com dirigir da cidade maravilhosa a São Paulo pela dutra? Talvez a chance de acidente fatal seja bem maior do que Skydive. Ou talvez sair de noite em São Paulo e se envolver uma briga, será 1 em 100.000 também? Ai, ai.
      Além do mais, como se faz skydive periódico? Vai um pouco e volta. Aí vai mais um pouco? Ou se faz ou não. Ao contrário da forma de alocação de dinheiro em ativos. Exemplo perfeito mesmo.

      Do Chapolin? heheh Vai querer discutir xadrez agora? Tá certo. Diga-me da sua vasta experiência no jogo, fiquei interessado agora.

      Eu não estou numa competição, de ficar refutando tudo.

      1) Essa afirmação é tautológica, Márcio. Você ainda não percebeu? Você está dizendo que 1 + 1 é igual a raiz quadrada de 4. Uau. Estou falando desde o começo de pior cenário. Sua premissa principal no meu texto.

      2) Já disse que não o li. Porém, você percebeu a contradição do seu professor a respeito dos EUA, ou não? Num mercado com altos retornos ao longo do tempo, faz sentido o LS se mostrar suficiente. Não foi isso que o professor disse que ninguém na blogosfera percebe? É realmente, ninguém percebe esse conceito, é como teoria das cordas, muito difícil de apreender.

      Pergunte ao Troll. Eu acho que a proteção dele é ter mais de um ativo, mais de uma classe de ativos, e gastar menos do que ganha e ter a capacidade de fazer um bom aporte.
      Assim como você fugiu por completo, pois também desmonta toda a linha de argumentação dos seus últimos artigos, sobre a fixação de um ativo único e depois fala de gestão de patrimônio.

      Também, se não me engano, foi você que disse há um ano que era quase impossível Petr4 a 10,00. Então, não sei se o exemplo da Petro é uma boa.

      Ah, claro. No meu artigo você citou a Rússia, Milk, tudo a ver, eita coerência.

      Valeu, Márcio. Fico por aqui!

      Abraço!

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    2. Nóssinhora, Soul!!!

      Que salada. Nunca vi tanta mistura de tanta coisa que não tem ligação (e ainda falou q o Mizifio foi incoerente, rsrsrs)

      Desculpa, novamente (sou repetitivo), mas vc não entendeu nada. E não dá pra discutir com alguém que ACHA que domina um assunto e defende essa questão até o final.

      Vc está pegando um comentário que eu fiz em seu blog e misturando com um assunto aqui...

      Mas como vc já mostrou as garras da superioridade, tb não vou me aprofundar e vou deixar vc batendo cabeça até entender...

      Grande abraço!

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    3. "Porém, você percebeu a contradição do seu professor a respeito dos EUA, ou não? Num mercado com altos retornos ao longo do tempo, faz sentido o LS se mostrar suficiente. Não foi isso que o professor disse que ninguém na blogosfera percebe? É realmente, ninguém percebe esse conceito, é como teoria das cordas, muito difícil de apreender."

      Adendo:

      Na verdade o que muitos na blogosfeira "percebem" é OUTRA coisa....

      O que muitos "percebem" é que num mercado de altos retornos são os "aportes dobrados" que são "obixo", rs

      Bem, se os tais altos retornos no longo prazo são mesmos "auto-retornos", então sou obrigado a me render aos aportes dobrados.... kkkkk

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    4. Nível da conversa bem pouco produtiva. Ficam misturando assuntos pessoais com finanças. Tá parecendo o facebook isso aqui.

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  13. Ola dimarcinho

    Só não concordo com este tema para FIIs uma vez que quem comprar FIIs é para ter fluxo constante de rendimentos mensais.

    Ótimo estudo!!!

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  14. Dimarcinho,

    Qual é a sua solução então? Só comprar ações na baixa e realizar o lucro no topo? Se sim, desculpe-me, mas isso não é e jamais será o verdadeiro Buy and Hold no qual eu acredito e os fatos mostram o seu sucesso.

    Abraços.

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    Respostas
    1. IL, não é uma questão de solução. É questão de não cair na falácia.

      A Petrobras caiu 70% no período.
      Quem fez aportes periódicos, deve amargar um prejuízo na casa dos 40-50%.

      De que maneira o investidor ficou "protegido contra volatilidade" tomando prejuízo de 50%?

      Foi isso e, unicamente isso, que eu tentei expor. Mas aí vem uma galera misturando alhos com bugalhos, aí fica beeeeeeeeeem difícil...

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    2. Marcio, a proteção neste caso você só tem com diversificação.

      O seu problema é fazer a análise de uma unica empresa e simular situações sem considerar um portfólio.

      Excluir
    3. Anônimo,

      o problema é justamente esse. Sair atropelando assuntos. Pra entender, tem q ir devagar, entendendo um assunto por vez.

      Começando com um ativo. Depois para vários. Por ex, IL não sabia (ou não sabe) nem o que é um VPL e fala que preço não importa.... fica mto difícil debater assim... rs

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    4. Marcio, eu ja acho que que o problema é justamente o inverso. Voce tem mania de separar os assuntos e chegar a conclusões "isoladas" enquanto algumas coisas somente fazem sentido quanto estudadas de forma integrada.

      Excluir
    5. É como em química: vocês querem entender sobre as Moléculas antes de entender sobre os Átomos.

      Primeiro assuntos individuais, bem consolidados.

      DEPOIS assuntos juntos.

      O que ocorrer é o contrário: tenta-se entender os assuntos já juntos (moléculas) sem entender nada dos pilares individuais (átomos).

      Excluir
    6. Dimarcinho,

      É questão de solução sim! Meter o pau em tudo e todos e depois sair pela tangente é fácil... Eu acredito nos aportes mensais, até porque, sejamos honestos, o seu exemplo do aporte único de 132k é TOTALMENTE absurdo.

      Uma das maiores vantagens do B&H são justamente as pequenas compras mensais. E os fatos mostram que quem faz isso consegue acumular um belo patrimônio e uma ótima rentabilidade lá na frente.

      Abraços.

      Excluir
    7. Marcio, separar os assuntos ok, mas as conclusões que você chega é que são problematicas. Nao dá para estudar dca isoladamente e simplesmente chegar à conclusão que nao protege nada, etc. O importante de estudar assuntos isolados é que voce conclua "o que é aquele assunto", para que serve e para que não serve.

      Você tem mania, provavelmente para criar polêmica e quem sabe para ser do-contra, de pegar um assunto e mostrar para que nao serve, ai vem uma enxurrada de comentários e você fica justificando que não foi isso que tratou no post. Este post é um exemplo. Se estivesse falando de diversificação, por exemplo, muito provavelmente estaria dizendo que com diversificação o investidor vai ter sempre uma rentabilidade media e perderia para outras opcoes, etc. É um exemplo, mas você mesmo ja criticou alocação de ativos dizendo que a desvantagem é que o investidor vai obter uma rentabilidade media dos ativos. Oras, se esta é justamente a vantagem, como você pode dizer que é uma desvantagem.

      Curiosamente, na maioria dos seus posts, os pontos que você coloca como desvantagem, são justamente os pontos que eu vejo como vantajosos em determinadas estrategias. Talvez isso aconteça porque, apesar de suas habilidades tecnicas matematicas, você chega a conclusões baseado na sua própria opinião o que induz a concluir que o resultados matematicos endossam a sua opinião.

      Daí vem sua falta de credibilidade.

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    8. "são justamente os pontos que eu vejo como vantajosos"

      Sua OPINIÃO

      "Daí vem sua falta de credibilidade."

      Sua OPINIÃO.

      Se vc prefere ficar com suas opiniões, alguns achismos fica difícil argumentar. Eu provei, por A + B, que não adianta fazer DCA com ativo em queda (o que é ÓBVIO, mas de alguma maneira, as pessoas não vêem assim).

      Excluir
    9. IL,

      aplicar 132k em um único ativo é absurdo para quem?

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    10. Dimarcinho,

      Não é um absurdo? Você aporta 132k mensalmente?

      Abraços.

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    11. Novamente, absurdo pra quem?

      Se eu tivesse 132k por mês de aporte, COM CERTEZA um mêszinho no ano ia full pra algum ativo, kkkkkkkk

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  15. Aportes periódicos fazem mais sentido em ETFs, por incrível que pareça?

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    1. Fazem bastante sentido, desde que a economia vá crescendo...

      []s!

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  16. Parei no 'Agora imagine que o investidor B, em torno de ago/2009, ao ver os topos rompidos resolve investir R$ 132mil reais de uma vez ao preço de 4,50.'

    Aham, é sempre possível identificar essas coisas, principalmente depois que já passaram

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    Respostas
    1. Acho q vc não entendeu a ideia do texto... Não foi com o sentido de que o investidor irá adivinhar...

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