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terça-feira, 20 de outubro de 2015

A ilusão na dicotomia “Curto Prazo” e “Longo Prazo”

Fala, galera, tudo certo? Estou há um tempo sem postar, pois a vida anda corrida. E, até por isso, hoje venho com um post mais direto. O assunto é a “eterna” discussão de Curto Prazo e Longo Prazo.
A coisa mais comum ao vermos discussões pela blogosfera é que o Longo Prazo é quase que uma garantia de que tudo vai dar certo. Não importa se o seu papel está caindo agora, “o longo prazo é meu pastor e nada me faltará”. Ou seja: não precisa se preocupar com as quedas de curto prazo, pois no longo prazo tudo dará certo. Mas baseado em que isso? Mostrarei aqui que, na verdade, separar longo prazo de curto prazo é apenas uma ilusão.

Em primeiro lugar, porque a cisma com o Longo Prazo? Na verdade, alguns estudos* americanos mostram que o investimento em longo prazo lá teve melhores resultados, na média, do que os investimentos em renda fixa. Além disso, a maioria destes estudos é feita com o índice de ações americano (normalmente S&P 500 ou Dow Jones).
Então, vamos atentar aos pontos muitíssimo importante destes estudos:
1 – Estudos americanos (ou seja, economia forte, com moeda forte, madura, estável, baixa inflação, baixos juros de renda fixa);
2 – Utilizaram como Renda Variável os ÍNDICES e não carteiras próprias;
3 – O estudo mostra que NA MÉDIA houve excedente de retorno.
O primeiro erro é misturar as economias. Quando falamos de Brasil, estamos falando de uma economia emergente, com moeda fraca, política catastrófica, economia quase-bolivariana e fantasma de hiperinflação sempre rondando a área. Ou seja, derrubado o item 1).
O segundo ponto dos investidores de longo prazo é que todos partem do princípio de montar carteiras próprias e não investir no índice. O estudo NÃO foi feito em carteiras próprias (de fato, alguns estudos mostram que aqueles que montam carteiras próprias perdem para o índice). Ou seja, derrubado o item 2).
Quanto aos resultados, foram uma MÉDIA. Isto quer dizer que houve períodos onde o retorno foi muito acima e também períodos onde o retorno foi abaixo da renda fixa. Ou seja, na verdade, não dá pra saber como será o futuro, então, você pode acabar realmente se dando bem e ficando acima da renda fixa ou então pegar um período ruim e ficar em maus lençóis. Derrubado item 3).
Então, basear-se em estudos americanos para justificar o investimento de longo prazo no Brasil e baseado em carteiras próprias é furada, visto que você fugiu completamente ao escopo do estudo. De fato, a história por aqui foi bem diferente...
OK, OK, mas digamos que você ainda acha (sabe-se lá o porquê) que vai dar tudo certo e continuará comprando aos montes, não importa a queda que venha. Vamos fazer umas contas bobas. Digamos que você comece com R$ 10.000,00. No primeiro ano, queda de 10%. No segundo ano, queda de 10%. No terceiro, alta de 30%. Enquanto isso, a renda fixa subiu 8% em cada ano.
Renda Variável
Ano 1 – 10.000*(1+10%) = 9.000
Ano 2 – 9.000*(1-10%) = 8.100
Ano 3 – 8.100*(1+30%) = 10.530
Renda Fixa
Ano 1 – 10.000*(1+8%) = 10.800
Ano 2 – 10.800*(1+8%) = 11.664
Ano 3 – 11.664*(1+8%) = 12.597
Se a renda fixa continuar no ritmo de 8%, então ao final do ano 4, a Renda Fixa teria R$ 13.604. Então, a renda variável, apenas para empatar com a renda fixa, precisaria de uma alta de 29%.
Agora, pense comigo: uma alta de 29%. Logo no ano seguinte, uma nova alta de 29%. Por acaso você consegue altas assim facilmente? Veja que apenas duas quedas de 10% como complicaram, e muito, a vida do investidor.
Uma correlação a ser feita aqui é que podemos imaginar duas pessoas que irão ter que fazer uma longa caminhada e a primeira, logo no começo se machuca e perde espaço para a outra. Para esta primeira chegar antes da primeira, irá precisar se recuperar e depois fazer um esforço extra para TENTAR vencer a segunda pessoa...
Mas o exemplo numérico foi apenas um exemplo qualquer. Agora vamos ao que eu realmente queria mostrar. O curto prazo vai lhe acompanhar por todo o longo prazo.
De fato, o capital final do investidor vai ser dado pela “soma” das rentabilidades no período (na verdade, é pelo produto).
Ou seja, se você no ano 1 tem rentabilidade R1, no ano 2 tem rentabilidade R2 e assim por diante, até o ano n ter rentabilidade Rn, então, seu capital final será:
Capital Final = Capital Inicial x (1+R1)(1+R2)(1+R3)...(1+Rn)
Ou seja, não interessa se você ficar 10 ou 20 anos com o papel. Uma queda de 10% irá gerar um multiplicador de 0,90 (1-10%) e este multiplicador vai ficar ali na fórmula por tooooodo o sempre. O caso para aportes periódicos é com raciocínio semelhante, a matemática é apenas um pouquinho mais complicada, mas não muda o raciocínio.
O curto prazo vai lhe acompanhar por todo o longo prazo.
Então, “esquecer” do curto prazo é algo matemático incoerente, visto que este curto prazo vai lhe acompanhar por todo o sempre. De fato, o longo prazo nada mais será do que o produto de todos os curtos prazos que você enfrentará ao longo do tempo. Simples assim.
Finalizando, mostrei que utilizar estudos americanos deve ser analisados com muito cuidado, pois a economia americana é muito diferente da economia brasileira. E, por fim, a matemática não mente: o curto prazo vai lhe acompanhar por todo o longo prazo.
Abraços a todos!
Bônus track: curto demais a argumentação de certos anônimos, hahahaha. 

65 comentários:

  1. Dimarcinho,

    Não há ilusão alguma. Os fatos mostram que o investimento em ações é imbatível! E já que você gosta tanto de números e rentabilidade, veja, por exemplo, qual foi a valorização da CCRO3 de 2004 a 2014.

    O dia em que a renda fixa "pagar" algo parecido com isso eu liquido toda a minha carteira de ações, ok?

    Não adianta ser sócio de empresas ruins e depois reclamar que o B&H não funciona. Além do mais, você confia 100% no TD administrado pelo governo e, pior, do PT?

    Rsrsrs.

    Abraços.

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    1. Quais fatos mostram que são imbatíveis?

      E pq o exemplo da CCR parou em 2014 e não veio até os dias de hj?

      Em nenhum momento escrevi que confio 100% no TD administrado pelo governo.

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    2. Investidor Livr3 e Dimarcinho,

      Em minha opinião, defender BH utilizando argumentos de “a ação tal valorizou tanto em tal período” não quer dizer muita coisa... Acho que não se pode tomar todo um conjunto (o investimento em ações no longo prazo) apenas pelo desempenho de uma única parte (uma ação individual) dentro de um recorte de tempo específico (um prazo de 10 anos).

      Esse é o mesmo raciocínio do cara que comentou no Link aí da postagem (do Valor Econômico):

      “O índice brasileiro carrega muitas tranqueiras, o que acaba trazendo a média do desempenho pra baixo.
      (...)
      Se pegar as 5 blue chips de cada ano com aportes mensais x renda fixa também obviamente com aportes mensais verás que renda variável bateu a renda fixa de longe, mas de MUITO longe.”

      O cara não mostrou que o investimento na renda variável bate a renda fixa. Ele só mostrou que, numa situação bem específica e improvável (se você conseguir manter na carteira somente “as 5 blue chips de cada ano”), você vai bater a renda fixa. Extrapolar essa linha de raciocínio seria dizer que a megasena supera a renda fixa e a renda variável: olha só a rentabilidade de quem ganhou!

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    3. Dimarcinho,

      Quais fatos?

      Esse aqui, por exemplo:

      Desde sua oferta inicial de ações, em 2002, a CCR distribuiu, em média, 77% do lucro líquido anual em dividendos aos seus acionistas. Os papéis da concessionária – a primeira empresa a integrar o Novo Mercado – acumulam ganho de nada menos que 6.800% em dez anos encerrados em setembro, o maior desempenho entre as ações do IBrX, que reúne os cem ativos mais líquidos da bolsa.

      http://www.valor.com.br/especiais/2900752/valorinveste-todos-os-caminhos-da-ccr

      Sobre o seu questionamento, ele parou em 2014 simplesmente porque 2015 não fechou ainda. Em todo o caso, reitero o que falei anteriormente:

      Mostre-me um investimento que tenha uma rentabilidade melhor que as ações que eu liquido a minha carteira no próximo pregão.

      Abraços!

      Anônimo,

      Para mim, RV, mesmo no Brasil é superior a RF. Cada um é livre para pensar o que quiser, porém, eu não mudarei o meu posicionamento.

      Abraços!

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    4. Anônimo 17:51, seu comentário foi perfeito.

      IL,

      quer dizer então que você pegou o ativo que teve o MELHOR desempenho e está trazendo ele aqui?

      Me diga então: quantos investidores compraram CCR, paulatinamente, desde 2002 até hoje?

      Quantos aos exemplos de rentabilidade melhor que ações, eu posso citar dezenas e dezenas deles. Só que vc não vai gostar, pq todos eles, em sua grande defesa (e inocência), vai dizer que são "ativos ruins" (mas que lá atrás, num passado já esquecido e do qual vc ainda nem era alfabetizado, eram a bola da vez)

      De resto, a matemática não mente: tomou fumo no curto prazo, este fumo vai lhe arrastar por todo o sempre.

      []s!

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    5. Dimarcinho,

      Eu não sei e não quero saber quem comprou CCR nesse período. O que importa é que em dez anos ela teve uma rentabilidade EXTRAORDINÁRIA, muito, muito, mas muito acima de qualquer investimento da renda fixa.

      A única coisa que você realmente pode citar é o CDI, só que já está provado que o investimento individual em ações é superior a ele.

      De resto, o tempo é o senhor da razão.

      Abraços.

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    6. De que adianta o fato de que ela em 10 anos teve uma rentabilidade extraordinária, se não houve investidores que pudessem ter se aproveitado disso?

      Ou ainda, os poucos que se aproveitaram, a tinham dentro de uma carteira com 20 ativos, diluindo toda esta extraordinária rentabilidade em apenas 5% da realidade?

      Eu quero saber ONDE "que já está provado que o investimento individual em ações é superior a ele."

      ONDE, IL, ONDE ??

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    7. Dimarcinho,

      Isso é problema de cada um. É fato que a CCR é uma baita empresa. Se alguém não quis colocar ela em carteira, paciência, e que arque com as consequências disso.

      Outra decisão individual de cada investidor. Cada um que deve decidir o % das empresas que é sócio na sua carteira de ações. Ainda que ela representasse apenas 5%, certamente colaborou para um bom desempenho no longo prazo.

      Essa última pergunta eu não vou nem responder... Só pode ser brincadeira, rs.

      Abraços.

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    8. Não estou de brincadeira, não. Quero saber qual o embasamento acadêmico vc tem para dizer que "o investimento individual em ações é superior a ele (CDI)"

      Aguardo ansiosamente.

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    9. dimarcinho, qualquer embasamento, seja positivo ou negativo, será baseado no passado. Se o passado não serve pra nada, por que você pergunta?

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    10. E onde eu escrevi que "o passado não serve pra nada" ?

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    11. "Em primeiro lugar, o estudo do Siegel é TODO baseado em algo que todo mundo já conhece muito bem: rentabilidades passadas não são garantias de rentabilidades futuras."

      De que adiantam os estudos com embasamento acadêmico se são todos baseados no passado, né?

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    12. Pelo menos vc faz juz ao seu nick.... rs

      Não deveria dar a dica. Deveria deixar vc achando q sabe tudo, rs.

      Mas vou dar um voto de confiança pros meus leitores que acompanham a discussão.

      Leia o livro Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco.

      Talvez vc comece a entender, rs

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    13. Legal, dimarcinho, vou colocar na lista. O problema é que talvez eu já esteja velho demais para entender quando chegar a vez dele.

      Aproveitando, você finalmente leu o livro do Siegel inteiro ou está comentando baseado numa folheada?

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    14. EI, antes de vc aparecer por essas bandas eu já tinha lido o do Siegel.... baixa essa bolinha, baixa

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  2. As possíveis defesas da carteira de longo prazo são:

    1) Dificuldade de prever o timing;
    2) Evitar frustrações (comprar no topo e vender no fundo);
    3) Não ter que acompanhar o mercado em períodos curtos de tempo.

    Qual a vantagem de se preocupar com o curto prazo se é muito difícil acertar o timing?

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    1. A questão não é "se preocupar com o curto prazo". A questão é entender que o longo prazo é uma "soma" de curtos prazos. Então dizer "no curto prazo não tem problema" é algo que mostra uma certa ingenuidade, visto que o curto o resultado do ano de 2015 terá o mesmo peso na carteira que o resultado do ano 2025...

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  3. Alguns trechos do livro de Jeremy Siegel

    1.
    "O desempenho das 20 maiores empresas que a Standard & Poor's inseriu em sua primeira lista em 1957 é mostrado na tabela 8.1

    Média das 10 mais 12,09%
    Média das 20 mais 10,94%
    S&P 500 10,07%"

    2.
    "Um dos aspectos mais notáveis dessa 500 empresas originais é que o investidor que comprou a carteira original de 500 empresas e nunca comprou nenhuma ação das mais de 1.000 empresas adicionais que foram acrescentadas pela Standard & Poor's nos 50 anos subsequentes teria superado o desempenho desse índice atualizado em tempo real. O retorno das 500 empresas originais é mais de 1 ponto percentual superior ao retorno de 10,07% do índice atualizado".

    Conclusão em minha opinião

    Quem faz investimento ativo é o índice com suas trocas constantes de empresas, e se as empresas forem bem escolhidas segundo bons critérios é perfeitamente possível vencer o índice de referência.
    O problema é saber que critérios são bons?, mas aí já é outra discussão.

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    1. Mota, existem dezenas e dezenas de estudos desse gênero. "Comprar os 5 que subiram mais do índice" ou então "Comprar os 5 que caíram mais do índice". Enfim, nenhum deles é conclusivo sobre nada. Em "O Investidor Inteligente" vc encontra discussões e no livro "Mitos de Investimentos" também.

      "se as empresas forem bem escolhidas segundo bons critérios é perfeitamente possível vencer o índice de referência"

      Amigo, se for PERFEITAMENTE POSSÍVEL, sugiro abrir logo um fundo de investimentos, com taxa de performance atrelada ao IBOV. Vc irá ficar rico muito rápido, pode apostar.

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  4. Olá Di Finance,
    Não querendo entrar no mérito Renda Fixa x Renda Variável, mas somos muitos pobres em relação aos americanos no que se refere a literatura financeira. Os dados são de lá, mas de alguma fora queremos aplicar isso aqui e pode ser muito perigoso.

    www.nzofinancas.blogspot.com.br

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    1. Fala, NZO,

      sim, nossa literatura é muito ruim e o texto atenta ao fato que devemos tomar cuidado com isso, não podemos misturar as coisas. Obviamente, há sempre muito o que ser aproveitado, mas o diabo mora nos detalhes.

      []s!

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  5. Olá Dimarcinho

    Não sei se vc leu o meu post
    http://investidordefensivo.blogspot.com.br/2015/10/quantos-anos-de-investimento-foram.html

    Não fiz uma comparação com a renda fixa dos períodos. Talvez quando não tiver preguiça eu faça. Dá trabalho.

    Abs!

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    1. Olá José,

      No seu estudo, a rentabilidade de cada período é anual ou se refere aos 9 anos? Por exemplo, de 1995-2004 foi de 22,2%a.a. ou durante todo esse período?

      valeu!

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    2. Ah, e você usou o IBOV? ou alguma carteira?

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    3. José,

      seu estudo precisa ser comparativo. Número ao léu assim não fazem muito sentido. Obter uma rentabilidade de 22% ao ano é bom? Depende: se a inflação foi de 50%, então foi uma porcaria...

      []s!

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    4. Anônimo,
      É o seguinte.

      1995-2004: 22,2%
      Este 22% significa que se vc deixasse investido (parado) um valor no final de 95 até o final de 2004, este valor teria crescido em média 22,2% ao ano.
      Usei o Ibovespa.

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    5. Dimarcinho,
      Concordo com vc quanto ao comparativo com a inflação.
      Quando animar, eu faço.

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    6. Conforme postei lá nos seus comentários, já havia feito uma análise parecida em 2012:

      http://di-finance.blogspot.com.br/2012/11/historico-de-ibov-x-inflacao.html

      []s!

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  6. dimarcinho,

    Você tem certa razão quando diz que o longo prazo depende dos resultados de curto prazo, mas o post é um tanto quanto míope ou tendencioso sobre este assunto.

    Obviamente, perder no curto prazo pode ser um mal sinal e pode dificultar a obtenção de resultados no longo prazo, mas isso não necessariamente é um problema.

    Os defensores de uma estratégia de longo prazo, como o Prof. Jeremy Siegel, citado no post, acreditam que determinadas estratégias colocam as propabilidades em favor do investidor no longo prazo, com pouca influência do curto prazo. Isso significa, por exemplo, que se em termos de probabilidade, quanto maior o número de eventos (ou maior o tempo), maior a chance de os resultados, pelo menos do ponto de vista estatístico, serem aderentes as probabilidades.

    Podemos citar o velho exemplo da moeda honesta que tem 50% de chance de cara e 50% de chance de coroa. No curto prazo (por exemplo 10 lançamentos), pode acontecer, com até boa probabilidade, de termos um resultado 60/40, 70/30 ou até mesmo 100/0. Olhando para o curto prazo, quem apostou num resultado 50/50 perdeu feio, mas isso não significa que ele está no caminho errado e que deve mudar a estratégia, desta forma, sabemos que se jogarmos a moeda mais 100 vezes ou, porque não, 1000 vezes, é muito provável que o resultado seja algo próximo de 50/50.

    Veja que eu não estou aqui discutindo se os métodos pregados e usados pelos investidores são ou não favoráveis, isso é uma outra discussão, mas o fato é que quem acredita que uma estratégia seja vencedora (do ponto de vista de probabilidade) no longo prazo, deve manter a estratégia coerente por todo o prazo, para certificar-se que está colocando as probabilidades a seu favor.

    Abraços

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    1. EI,

      Em primeiro lugar, o estudo do Siegel é TODO baseado em algo que todo mundo já conhece muito bem: rentabilidades passadas não são garantias de rentabilidades futuras.

      Em segundo lugar: o estudo do Siegel coloca as MÉDIAS.

      Vou repetir: MÉDIAS! E mais uma vez, pra não fugir: MÉDIAS.

      Usar o estudo dele como embasamento para o longo prazo é confiar em:

      1) Os cenários irão se repetir (ou seja, a média irá se repetir)

      2) Eu terei a sorte de cair do lado positivo da média (como toda boa média, ela estará de um lado dando retornos maiores e em outro retornos menores. Confiemos que cairemos no lado certo)

      O item 1) apresenta uma inocência sem tamanho. Diria até uma visão míope sobre o assunto.

      Já o item 2) é matemática. Tudo depende do desvio padrão. Não adianta ter uma média positiva e um desvio padrão gigantesco. De fato, isso é o que ocorre no mercado de renda variável. E mesmo que esperemos que o mesmo comportamento ocorrerá no futuro, isso não garante solvência no "curto prazo".

      Como o mesmo exemplo que você disse da moeda: se vc joga 1 moeda por ano e dar o incrível azar de pegar 40 anos seguidos de "coroa"... bom, legal, vc sabe que no INFINITO prazo ela irá convergir pra 50%/50%. Pena que não foi na janela que vc estava investindo no "cara"...

      E sobre o cerne da questão, não é uma questão de investir certo/errado. É matemático: resultados ruins hoje terão exatamente o mesmo peso no futuro. A questão é que quanto maior o prazo, mais diluídos serão estes resultados. Mas serão diluídos tantos os ruins e também os bons...

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    2. dimarcinho,

      Não entendi porque você insiste em misturar os 2 assuntos: curto/longo prazo e metodologia de investimentos.

      Meu comentário foi todo sobre a discussão do post que é o primeiro assunto: curto/longo prazo e nisso chegamos a conclusão que no longo prazo existe uma tendência a diminuir a dispersão (estatística) apesar de você jogar este exemplo forçado da moeda dos 40 anos e não ser a janela de tempo, etc.

      O seu último comentário foi correto, os resultados serão diluídos, diminuindo portanto a dispersão e fazendo o resultado se aproximar da média. Este seu último comentário me parece, inclusive, bem contraditório com relação ao post e seus comentários, mas tudo normal até aqui.

      O segundo assunto é discutir metodologias e estratégias de investimento e, como eu disse em meu comentário anterior, a discussão passa a ser outra.

      Eu não vou entrar nesta discussão porque não vamos chegar a um acordo, mas independentemente da metodologia escolhida (seja a do Siegel, seja de trade, ou qualquer outra), o investidor precisa acreditar que ela é vencedora em um determinado prazo, senão não faz o menor sentido utilizá-la. Agora qual é a melhor, cada um escolhe.

      Eu não sei se realmente você leu o livro do Siegel inteiro, mas acho estranho afirmar que o estudo é baseado no passado, afinal todos os estudos são baseados no passado, a menos que você tenha descoberto uma maneira de fazer estudos baseados no futuro.

      Portanto, independentemente da metodologia escolhida, ela será baseada nos estudos do passado e provavelmente em médias. O longo prazo tem mostrado que você tende a se aproximar das médias e é nisso que estou insistindo.

      A outra alternativa é não investir em renda variável ...

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    3. EI,

      Ainda estamos esperando o Dimarcinho liquidar a sua carteira de ações, afinal, não vale a pena ser sócio das melhores empresas do país, segundo ele.

      Sinceramente, estou chegando a conclusão que quem desdenha quer comprar, rs.

      Abraços.

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    4. Acho que a preocupação do Dimarcinho é válida, mas não considera que a imprevisibilidade pode ser benéfica tmb. O que fazer para não correr muitos riscos? diversificar! Mesmo que forme uma carteira só de RF é saudável uma diversificação nessa categoria.

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    5. EI,

      É muito difícil se fazer entender quando vc escreve que eu "misturo curto/longo prazo" se ambos estão ligados matematicamente.

      Não há mais o que ser dito. Peço desculpas se não consegui me fazer entender, mas acreditei que usando fórmulas matemáticas ficaria bem claro.

      ps - dado um conjunto de dados que se comporta de maneira igual, quanto maior o número de pontos, menor será o desvio padrão. Isso, também, é matemática.

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    6. ok, mas você não entendeu o que eu disse. Eu disse que você mistura 2 assuntos diferentes.

      Assunto 1) discussão sobre curto prazo e longo prazo

      Assunto 2) discussão sobre metodologias de investimento

      Você critica os 2 assuntos, sendo que se você não acredita na metodologia (assunto 2), não tem nem o que discutir a relação curto prazo e longo prazo (assunto 1)

      O que você está explicando por fórmulas matemáticas, está muito claro, mas a lógica da renda variável não é a fórmula matemática em si, mas a lógica do negócio.

      Usando a matemática:

      Uma ação tem preço de 10, caiu 50% por qualquer razão, para 5, para recuperar ela precisa subir 100%. Do ponto de vista matemático é uma situação complicada.

      Agora usando a lógica do mercado

      Uma ação tem preço de 10, tem lucro de 1 por ação (P/L = 10), o lucro cai para 0,5, o P/L é mantido e o preço cai para 5 (queda de 50%), aí no ano seguinte o lucro vai para 1, o preço vai para 10. O mercado não está nem aí se caiu 50% e subiu 100% (matemática), mas está precificando de acordo com os resultados (não me parece tão complicado o lucro cair de 1 para 0,5 e voltar para 1)

      Portanto a lógica matemática não se aplica

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    7. EI,

      não sou eu quem mistura as metodologias. São vocês. Eu coloquei como isto é justamente incoerente.

      Vocês justificam a compra desenfreada de um "bom ativo" em queda (no curto prazo), com a justificativa de que lá na frente (no longo prazo) vai compensar e vai dar tudo certo.

      Seu exemplo é demasiado simples.... o preço reflete expectativas... o lucro cai 50%? hmm... será que as expectativas vão se manter?

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    8. "Vocês justificam a compra desenfreada de um "bom ativo" em queda (no curto prazo), com a justificativa de que lá na frente (no longo prazo) vai compensar e vai dar tudo certo."

      What??? dimarcinho, por favor não tente atribuir aos outros a sua confusão mental. Esta frase acima não tem o menor sentido.

      Sobre meu exemplo, ele é realmente demasiado simples, para tentar se fazer entender, assim como todos os seus exemplos matemágicos no post.

      Abraços

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    9. Ué, peraí, confusão mental?

      Um ativo cai mês a mês, mas os fundamentos deles estão bons. Não é pra continuar comprando? Pergunte ao Investidor Livre aí... rs

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    10. Cada um tem seus métodos e isso não te dá o direito de generalizar, principalmente se você não entende a estrategia específica de cada um.

      Mas o que isso tem a ver com o post?

      Depois sou eu que misturo. Agora o assunto é compras periódicas?

      Mas não era sobre os estudos inúteis (pelo menos para a bolsa brasileira) do Prof. Siegel? Ou era a dicotomia curto e longo prazo.

      Não estou entendendo mais nada, rs

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    11. EI,

      Eu escrevi sobre um assunto que abrange o comportamento de muitos investidores. Não generalizei dizendo que todos o fazem. Vc inventa e escreve coisas q eu nunca coloquei! Vamos focar na interpretação!

      Tanto faz se compras periódicas ou não... rs

      Favor me dizer onde eu escrevi que o estudo do Siegel é INÚTIL.

      Restrinja-se ao que escrevi e não ao que vc acha q eu penso, que talvez vc comece a entender.

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    12. Tá tudo certo dimarcinho, fica fácil assim. Não sei de nada, não vi nada, não disse nada e não escutei nada

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  7. "no longo prazo o preço tende a zero" como diria qualquer puxa saco do bastter.
    desse jeito eles ficam ricos só com 90 anos

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  8. Ola Dimarcinho e investidores!

    Achei o texto muito bom, colocou de modo matematicamente claro algo que eu não tinha refletido até então (sou iniciante nos investimentos em ações).

    Gostaria de fazer uma observação. Matematicamente falando, realmente, o curto prazo vai acompanhar o rendimento da carteira por todo o longo prazo, infinitamente. Mas tenho dúvidas em relação à pertinência disso como contrapartida à idéia que “no longo prazo tudo dá certo”.

    Me parece que o investidor de longo prazo faz seus estudos, análises, acompanhamentos, etc. antes e durante os seus investimentos num determinado ativo. Dentro desses estudos ele pode prever um cenário em que, com o passar dos anos, o ativo tende a subir de preço. Durante esse percurso é normal que o preço varie pra cima ou pra baixo, mas o investidor, baseado em seus estudos, acredita que com o passar do tempo o cenário como um todo será favorável.

    No exemplo que você colocou, nos dois primeiros anos a queda foi de 20%. Essa queda vai ficar marcada na rentabilidade da carteira por todo o sempre, amem. Mas não há o menor problema nisso se com o passar do tempo o papel rentabilizar acima da RF, confirmando a expectativa do investidor.

    O problema é: e se esse “se” não ocorrer?

    Essa é a questão importante, que você colocou no início do post (e em vários outros que já li): E se a previsão do investidor estiver equivocada? E se o cenário não se comportar como ele esperava, ou mudar drasticamente de rumo? Aí vamos adotar a lógica do “no longo prazo tudo dá certo, se não deu certo é porque não chegou o longo prazo”, como vejo muitos argumentando pela internet? Será que é vantajoso confiar nessa lógica? Será que o longo prazo realmente é garantia de algo? Essas são premissas que merecem ser questionadas constantemente, principalmente por quem gostaria de aprender a investir no longo prazo, como eu. Mas não sei se o argumento do post é a ferramenta mais apropriada neste caso. Embora o raciocínio matemático esteja correto, não me parece ter muito a ver com a validação ou não de estratégias de longo prazo, na minha limitada opinião.

    Abraços!

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    1. Perfeito, anônimo, perfeito!

      De fato, o investidor tem que se preparar para o cenário que NÃO dará certo!

      E isto muda tudo!

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  9. Esta é uma das discussões mais interessantes que já vi na blogosfera. Gostaria de lembrar algo fundamental. No longo prazo o que conhecemos hoje não vai existir (e olha que longo prazo não é muitos anos para frente). A dinamica do mundo , principalmente na área financeira, é muito grande. De tempos em tempos surgem situações disruptivas (guerras, crises, lideres populistas para citar apenas alguns fatores negativos) ou tecnologias disruptivas (blockchain por exemplo) que são "game changers". Assim entre pensar no longo prazo ou pensar no curto prazo eu fico com este ultimo e faço minha estratégia de investimento com isso em mente. E o investimento em RV para mim é uma metodologia pragmatica e oportunista. Quando uma ação da carteira valorizou muito vendo sem dó nem piedade. Somente não faço muito pois olho esta carteira uma ou duas vezes por mes. Sinceramente , acredito em longo prazo em investimentos tanto quanto acredito que sou imortal e tenho garantia de estar vivo no longo prazo. Se fosse para explicar para uma criança eu diria que em investimentos tenho postura de técnico de futebol. Trabalho para ganhar no curto prazo pois se perder algumas partidas em seguida a diretoria me demite (perco muito dinheiro).

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    1. Boa correlação com o futebol! rs

      Mas anônimo, se sua carteira sobe muito, vc não deveria vender sem dó nem piedade, vc deveria criar uma maneira de se manter nela. Se ela cair é q vc deve vender sem dó nem piedade...

      []s

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    2. Marcinho, por ser pragmatico (e por não dominar a teoria economica) eu me guio por duas e somente duas regras, bem conhecidas. A primeira é "nunca mas nunca perca dinheiro". Quando a ação subiu muito eu vendo e embolso o lucro. E quando uma ação cai muito ? Imagine um jogo de futebol de várzea onde voce é um dos times em campo e ao mesmo tempo o juiz da partida. O outro time é o mercado. O que voce faria se no final do jogo voce está perdendo por 2x0 e voce não quer perder ?

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    3. Fala Anônimo! Gostei da analogia do futebol, posso tentar responder?

      Vamos lá, 44 do 2º tempo, perdendo de 2x0 pro Mercado F.C. mas sou ao mesmo tempo meu time e o juiz da partida...

      Po...

      Marcaria 5 pênaltis ao meu favor!
      Ou
      Sei lá, expulsaria 9 jogadores deles.

      Acertei??

      Bem, outra alternativa seria dar 30 minutos de acréscimo, pra ver se o jogo vira... mas aí... Se o mercado meteu 2X0, quem garante que o mercado não vai meter 5X0, 10X0?

      Essa regra de “nunca, mas nunca perca dinheiro”... Se você fosse técnico ou jogador de futebol, acha que seria possível levar a sério a regra “nunca, mas nunca perca um jogo”?

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    4. Pegando o exemplo do futebol nós vemos que os melhores resultados são obtidos pelos clubes que no curto prazo demitem bons técnicos de forma precipitada devido a alguns resultados ruins, né? #sqn

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    5. Gostei do ponto Economicamente Incorreto. A analogia que fiz é uma brincadeira logicamente. Mas falando estritamente de futebol agora. Eu acho que vi uma estatistica no UOL que estas trocas de técnico no Brasileirão produziram resultados positivos para os clubes que as fizeram. Se olhar o historico do futebol no Brasil em geral é realmente dificil um tecnico permanecer um longo prazo no clube.

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    6. Possivelmente tenham produzido resultados positivos também no curto prazo. Normalmente os clubes com melhores resultados no longo prazo (na década) são os que trocam os técnicos com menor frequência, mesmo que estes vivenciem altos e baixo.

      Obviamente tem horas que é melhor trocar mas é melhor ter bons critérios para escolher o técnico visando mante-lo por muito tempo

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    7. Anônimo do futebol,

      alguém já exemplificou: esticar o tempo pode lhe dar probabilidades de ganhar e também de deixar o jogo mais feio.

      E, de fato, se o time está perdendo, é pq fez algo errado durante o jogo. Então, não seria de se esperar que o time adversário ainda continuasse aumentando a vantagem? rs

      ----------
      Estritamente sobre finanças,

      EI, espero que um dia vc entende que o foco correto para gerir uma carteira não é olhando para o cenário que vc gostaria q desse certo.

      []s!

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    8. Dimarcinho, ok, se você acha que eu penso assim, tá resolvido, rs

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  10. ahahhaha, isso mesmo. Eu faria uma prorrogação da partida. Por tempo indefinido. Posso perder mais ainda ? Claro com certeza. Agora supondo que tenha sido feita uma análise (relativamento) criteriosa das empresas é pouco provável que a ação vai cair para sempre. E claro, não tem como controlar a rentabilidade em RV mas tem como tomar ações para mitigar riscos. Eu tenho a impressão que muitos investidores focam muito em rentabilidade e se esquecem de controle de risco. Sabe quanto tenho de ações em meus investimentos neste momento ? Exatos 1,87% dos ativos (veja bem dos ativos, não do patrimonio total). É um valor percentual pequeno pois já estou nos finalmentes da vida de investidor. No passado já aloquei percentuais maiores em determinados momentos. Sabe o que acontece com meu patrimonio se a carteira de ações zerar ? Nem me preocupo. Hoje investir na bolsa para mim é mais hobby e diversão do que necessidade. Mas fechando minha participação era mesmo para dizer que em minha estratégia de bolsa (cada um tem a sua e respeito) tenho visão de curto prazo e ganhos pequenos (relativamente aos ativos totais).

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    1. Fala, anônimo,

      legal, vc já está digamos no fim de carreira, mas acho que 1,87% em RV não fazem diferença nenhuma. Nem que vc tenha uma sorte de pegar uma rentabilidade de 1000% em pouco tempo, é provável que não faça tanta diferença no seu patrimônio total. No entanto, como vc disse que é hobby, é válido.

      Mas num planejamento financeiro sério, creio que é muito pouco.

      []s!

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  11. Oi, dimarcinho.

    Se eu tivesse investido meu patrimônio desde 2011 na RF, com rentabilidade de 1% a.m., estaria hoje com cerca de 200k a mais.

    Com o investimento diversificado, que inclui Fii, Bolsa e RF, amargo prejuízo desde 2011 de cerca de 5%.

    Melhor migrar todo o capital para RF?

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    1. A sua única "vantagem" em estar perdendo é que você possui algum diferencial tributário de alguém que começaria agora. De resto, seria uma estratégia idêntica a de que em está começando. Precisa fazer um mix entre RF e RV.

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  12. Olá anônimo, se me permite a intromissão na conversa...

    Sua pergunta só pode ser retórica. Você está há quatro anos tendo prejuízo e ainda pergunta se deve mudar de estratégia? É sério isso?

    Acho que você tem que manter o que está fazendo. 4 anos é pouco tempo para se avaliar uma estratégia, não é? No longo prazo as coisas vão dar certo... tem que dar.

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    1. Até porque o longo prazo é meu pastor e nada me faltará

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  13. dimamá, funcionou!

    http://www.vagalume.com.br/news/2015/10/23/depois-de-video-viral-foo-fighters-anuncia-show-na-cidade-italiana-de-cesena-em-novembro.html

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    1. Na época o Dave Grohl já tinha feito um vídeo dizendo que com certeza iriam tocar lá. Acho que esta notícia foi só pra confirmar a data mesmo.

      []s

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