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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

[Rapidinha] Já temos nosso supbrime!

Pra quem acompanhou os meandros do subprime, produto praticamente idêntico:

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-de-investimento/noticia/3072648/investimento-mais-complexo-pode-garantir-retorno-bem-maior-investidor-entenda

Só falta estar securitizado com lastro de financimentos que engordam a PDD pro SFH e tá tudo certo!! hahaha

70 comentários:

  1. Fala MM, Mano Marcinho na parada.

    Muito engraçado os caras, mó otários, tá ligado? Caramba, aprendi que os FDICs, em essência, são simples aplicação de matemática financeira sobre o contas a receber de empresas, visando a diminuição do custo financeiro relativamente ao crédito bancário. Cara, isso é loucura! Os caras são loucos!

    Olha só...tu acha que a análise sobre os recebíveis é mais cuidadosa pelos bancos ou em uma estruturação do FDIC? Como as empresas percebem descontos menores, estão falando que via FDIC o risco de crédito é menor. Mano, tu concorda com isso? Que piada, hein?

    Saca só cara, antes eu era tipo o Taleb e ficava procurando FDIC NP, aqueles lastreados em créditos podres e com baixa expetativa de recuperação. Foram autorizados pela instrução 444 de 2006 da nossa SEC. Cara, como eu era burro, mano...comprei cotas da Polo e da GP! KKKKK.

    Cara...o subprime, mano! Por trás tinha os CDS's que garantidas pela AIG nos States. Cara...mano...tinha o modelo VaR que subestimou as taxas de default e as correlações entre os tomadores dentro do mesmo setor, o imobiliário? Lembra? Tu tá certo, mano. O nosso FIDC é o CDS deles!

    Tu é o cara, mano! Tamos junto e misturado, tá ligado?

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    1. O produto é beeeeeeeeeeem parecido. Não sei se aqui também fazem o que faziam por lá, de juntar uma carteira de CDS e formar novos CDS (CDS², CDS³, etc)

      Mas até o nome das faixas tão pegando: SENIOR e subordinada.

      Lembro que a AIG teve q ser resgatada, não tinha fôlego pra sustentar tudo, então um seguro que não cobre dá quase no mesmo que não ter seguro, não é mesmo, Mano?

      To ligado no modelo sim. Inclusive, me ensinaram que o levou ao colapso foi um estilo de alavancagem: vendiam tranchs e com a grana compravam outras classes de tranchs. Quando veio o default geral, babou tudo, não foi?!

      O que são FDIC NP ?? Um subprime brazuca? rs

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    2. Cara, mano...que tu tá falando? Que alavancagem é essa? Ow...eu era estagiário de risco e lembro que nóis nem VaR de LTN agente sabia fazer direito, tá ligado? Imagina mensurar risco de crédito dessas paradas.

      Cara...um seguro que não cobre, mas que teve grande demanda, signfica que estavam apostando no governo. Moral Hazard, é o nome que eu aprendi nas aulas de finanças na Unip.

      Porra, mano...desse jeito tu me decepciona. Vai ler a instrução, mano.

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    3. Pois é, alavancagem louca!! rsrsrsrsrs

      Depois pego o meu material do Financial Engineering pra ver exatamente como foi.

      Risco Moral é complicado mesmo..... mas governo nunca é dos mais confiáveis, não é mesmo? Lembra tb das manifestações na porta de Wall Street? Prato cheio pra politicagem. Imagina se não dão liquidez?? Sempre possível acontecer.....

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    4. NP = Não Padronizado. Quando o ativo do fundo é diferente ou especial (por exemplo, precatórios, créditos judiciais, créditos contra Eletrobras, royalties, etc.).

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  2. Mano! Nossas XPCM tão abaixo de 80 contos. Vamos comprar mais...

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    1. Tá faltando caixa pra comprar tanta coisa! rs

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    2. Cara, mano...agora que tá bom para comprar tu tá sem grana? Tu tem filho para sustentar? Tu é estudante ainda, mano? Ou já tá trampando?

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    3. Fiz as compras desse mês em BB e Eternit....

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    4. Voltei Mano. Concordo plenamente. Boas aquisições. Foco na estratégia é fundamental. BB significa boa e barata. Eternit é muito boa para o longo prazo. Bons dividendos.

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  3. Mano, pq tu não faz uma aba de livros? Tu tem que fazer...

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    1. Tava aqui lendo o Damodoran. Cara...agora os curso é tudo de graça. Não precisa nem mais do FIES. Vou estudar. Vlw Mano.

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    2. Tá falando consigo mesmo? rsrsrsrsrsrs

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    3. Tava sim, mano. Tava sugerindo você colocar uns livros. Tipo uns recomendados. Sabe como é, né mano. A gente tem que evoluir. A molecada tem que abrir a mente.

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    4. Pode ser. Pior que to com uma fila de livros pra ler. Maldita falta de tempo. To lendo agora Mercados Financeiros Fora de Controle, do Mandelbrot.

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    5. Mano, Mandelbrodt é muito complexo, tá ligado? É tipo uns bagulho de fractal. Umas imagem que eu vejo quando tô muito noiado. Caramba mano...tem que saber muita matemática até chegar nos fat tails da vida. Eu parei no browniano. Eu sou brown, tá ligado?

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    6. Po, mano, mas os brown não resistem aos crashs, tá ligado, né? Ou tua alocação é do tipo 20% RV, mano? Que aí pode derreter tipo sol na motoca de 12:00 que aguenta, manja?

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  4. Sim! Note que precisamos estudar valuation!

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  5. "Sim! Note que precisamos estudar valuation!"
    Para ter rentabilidade igual a do dicoxinha? Melhor mandar um macaco operar pra vc, ou colocar o dinheiro na poupança.

    Hard truth.

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    1. Nada a ver mano. É o "be-a-bá". Tem que saber, tá ligado. Como tu compra as ação? Da kbça? Tem bola de cristal?

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    2. Os anônimos são muito bons, mano, num tá ligado, né? Eles chegam aqui pra falar sobre investimentos e tals, mas a maioria não tem nem R$ 1.000 no banco, se ligou? Nunca leram um paper ou livro acadêmico sobre investimentos, tá ligado? É nóis, mano.

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    3. É isso aí, Mano. É escadinha. Trabalho de pedreiro. Tem que estudar mano. Que nem matemática, todo o dia um pouco. Nóis é pedreiro das finança!

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  6. Tem que saber o que mano? O mercado é soberano, não é porque fulano fez um estudo de valuation que a cotação tem que seguir o preço que foi calculado entende, a cotação pode subir ou descer, dependendo somente do humor do mercado. Por esses motivos apenas tento seguir as tendências que o mercado dita usando analise técnica, nem sempre estou comprado, opero vendido tbm. E não, não tenho bola de cristal, mas do jeito que vc fala parece que valuation é uma espécie de bola de cristal. Legal vc querer estudar e aprender sobre a empresa em que pretende aportar, mas quanto a querer dizer o preço justo simplesmente não da é quase impossível, são muitas variáveis a serem calculadas não vale a pena fazer tento esforço e gastar tanto tempo nisso, a não ser que vc queira aportar milhões de uma vez, caso contrário é melhor usar o tempo disponível para fazer algum curso e se desenvolver no seu emprego e ganhar mais e por consequência aportar mais . Bom essa é a minha opinião, mas cada um sabe o que faz com seu dinheiro.

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    1. Pô, mano, agora me decepcionou. Você segue as tendências, mano? Usando o que, análise técnica? Ou vai de feeling? Fala aí sua taxa de acerto pra gente, mano.

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    2. Ow mano...explica mais pra nóis este tal de Análise Técnica. Mano Marcinho, você usa análise técnica?

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    3. Koe, Mano, respeitá os parcero, né. Perguntei primeiro, tá ligado?

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  7. No caso do autor do blog trata-se de um cara formado e concursado com uma boa renda, que estuda valuation mais como um robe, então tá de boa. Mesmo assim note qua ano após ano sua rentabilidade é negativa, mas não tem problema boa parte dos robes custam algum dinheiro mesmo, neste caso o mais importante é se divertir e se distrair.

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    1. Um ano positivo e outro negativo, mano, vamos com calma, tá ligado?

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    2. Mano, deixa o Mano Marcinho de boa quanto à rentabilidade. A premissa é 10 anos. Tá ligado?

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  8. Na minha opinião só vale a pena investir em renda variável se for para ter uma rentabilidade melhor que a renda fixa, dado o trabalho que se tem para acompanhar o mercado, tributação ...
    Logo minha meta é superar os 13% ao ano que atualmente é o que o tesouro direto esta pagando em média. Lembrando que não sou melhor do que ninguém, é apenas minha opinião.

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    1. Mano...bolsa de emergente é para dobrar, tá ligado? Nóis tá aqui pra isso...

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    2. Dobrar com economia capitalista, né, mano? Socialismo de Cuba não vai ajudar, tá ligado, né?

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  9. Investidor Mano, da periferia para a bolsa!

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    1. Fala Mano Troll...tu vai para as cabeças, hein? Se liga na parada....to indo pegar o buzão.

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  10. Mas brasileiro não aprende né...

    Quer copiar a terra do tio Sam e quando copia, copia a parte errada.

    UTa!

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    1. O engraçado é que foi autorizado em 2006, um ano antes do subprime começar a ruir pelos EUA...... rs

      Mas aqui ainda não é popular. Acho que nem vai ser.... rs

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    2. Dimarcinho, FDICs existem aos montes, há inúmeros mecanismos eficientes de garantia, a legislação é diferente, e a operação se assemelha ao factoring, com um custo muito menor.
      "Mas aqui ainda não é popular": no site da CVM, há 420 registrados, e cada um tem entre 1 e milhares de quotistas. Fora fundos que possuem quotas de FDICs.
      http://www.cvm.gov.br/port/registro/RegistroResp99.asp?TipoEmis=QUOTAS%2BDE%2BFIDC&hd1=1&hd2=2&ckbtpcons1=1&ckbtpcons2=2&Ano=

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    3. Vc tá dizendo que os fundos são populares?? Tá brincando, né?? Popular é no sentido que a massa conhece.

      Corra toda a blogosfera e ache UM blogueiro investindo em FIDC.

      Adorei o seu "mecanismos eficientes". rsrsrsrsrsrs
      Sabe como funciona a precificação desses malandros??? rs

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    4. Bancos de varejo (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC) oferecem FDICs. Acho que todos os recebíveis de compra de automóveis do Brasil estão em FDICs. Toda a blogosfera deve significar umas 30 pessoas, é desse universo que você fala?
      Sei perfeitamente como funciona a precificação. É só ler o prospecto…
      Enfim, é seu blog, você escreve o que quiser. Mesmo quando você não entende absolutamente nada do que está falando. Aceite novas informações se quiser, os esclarecimentos básicos eu já lhe dei.

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    5. Cara, se liga: popular foi no sentido de investimentos. Fundos podem estar investindo, isso é da galera profissional.

      Você acha que num universo de 30 pessoas que entendem e se interessam por investimentos NENHUMA delas ter FIDC é normal?????

      Sobre a precificação, impossível estar no prospecto..... aposto que você não tem a MÍNIMA ideia de como funciona..... esse produto é, disparado, o mais complexo do mundo financeiro.

      E outra, menos arrogância e mais estudo: já descobriu sua falha que eu comentei lá no Troll?

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  11. Dimarcinho, respondo por entender que você, ao perguntar, quer efetivamente que eu responda. O que é bom, trocar conhecimentos é uma das funções de nossos blogs.
    Fale com seu gerente de banco, ele pode lhe indicar FIDCs. Fundos em geral são utilizados por um monte de gente, e FIDCs não são exceção. Muitas pessoas aplicam em Fundos DI, multimercado, e tantos outros, sem às vezes saber do que se trata. FIDCs são apenas mais um tipo de fundo. Existem mais de 400 no mercado, o que é mais do que FIIs, e mesmo do que ações negociadas em bolsa! Veja o Itaú, por exemplo (http://www.itaubba.com.br/portugues/atividades/prospectos-to-iubb.asp).
    Não sei se nenhum blogueiro investe em FIDC. É renda fixa, tem taxa de administração alta, blogueiros normalmente evitam fundos para não pagar taxa por algo que eles sabem fazer diretamente.
    Leia um prospecto, tem tudo lá, pormenorizadamente. A CVM exige que o prospecto tenha linguagem clara para o investidor comum. Tenho total conhecimento de FIDCs, e o produto é um dos mais simples do mundo. É a mesma operação de factoring. Pessoas colocam dinheiro no fundo. O fundo compra ativos (recebíveis), com desconto. Os recebíveis são performados, e os quotistas recebem o rendimento. Simples assim.
    Vi que você se impressionou com as quotas primárias e secundárias. É bem simples também. Os investidores têm quotas primárias. As quotas secundárias ficam, normalmente, com quem montou o fundo. Suponha que o FIDC tenha 1000 recebíveis, comprados com desconto de 5%. O FIDC promete ao investidor 3% ao mês (isso consta sempre do prospecto). Então, se 600 recebíveis forem pagos, os investidores (quotas primárias) vão receber os 3% investidos. Se mais devedores pagarem, o que sobrar fica com as quotas secundárias.
    Essa margem de gordura das quotas secundárias dá segurança para os investidores. O risco é do estruturador do fundo, que também pode ter um belo lucro se os recebíveis tiverem inadimplência baixa. E existem outros mecanismos de garantia, como hipoteca de imóveis, cessão de mais de 100% de recebíveis, fiança corporativa do originador dos recebíveis, etc.
    Não sou arrogante. Pelo contrário, estou disposto sempre a aprender. Mas quando vejo você escrever algo sobre um assunto que não conhece, e nem tentou compreender a fundo, venho na mais absoluta tranquilidade tentar esclarecer. Você percebe isso como arrogância, mas não é.
    Não descobri essa falha que você comentou no Troll, o que é?

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    1. Mais um adendo, Dimarcinho. A maioria absoluto dos fundos de investimento dos bancos investe em FIDCs. Muito provavelmente o seu fundo de investimentos (se você tiver um) tem quotas de FIDCs, pois é um dos mais seguros modos de investir em renda fixa.

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    2. Ok. Se vc acha que os fundos são populares, tudo bem.

      Sobre a precificação, você nem entendeu o que eu disse. Uma coisa é saber como funciona. Outra coisa bem diferente é precificar. Acredite, eu já estudei a precificação desses produtos a fundo e de simples eles não têm absolutamente nada. Deixam Black-Scholes no chinelo.

      []s!

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    3. FIDCs são renda fixa. A precificação é a mais simples que existe. O fundo paga x% ao mês ao quotista. Se a receita for maior do que o necessário para remunerar a quota primária (sênior), a que é negociada, e o resto vai para a secundária (subordinada), que não é negociada. Por se tratar de uma operação de desconto de recebíveis, a precificação não traz variáveis como opções ou outros derivativos.
      Ao investidor, cabe ver se a remuneração prometida é interessante, o tipo de ativo operado pelo fundo, o histórico de inadimplência, as garantias. Mas isso para decidir se entra ou não entra no fundo, porque a precificação é a mesma.
      Enfim, acho que já expusemos nossas visões sobre o assunto. O mercado oferece inúmeras opções de investimento, para todos os tipos de gostos e riscos, e não há uma maneira única de se investir. Vamos em frente!
      Abraços.

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    4. Cara, tu escreveu ali em cima pra mim:
      "Enfim, é seu blog, você escreve o que quiser. Mesmo quando você não entende absolutamente nada do que está falando."

      Acredite, você que, pelo visto, não tem ideia da complexidade destes produtos. Você está contando com o ovo no c* da galinha, de que os fluxos de caixa serão sempre bonitinhos e chegarão perfeitamente para os recebedores.

      Se em cada período de medição o fluxo de caixa é diferente e aleatório, como precificar isso??? Oferecer um produto de renda fixa em cima de um lastro de fluxo variável?? O risco tem q ser maior. Por isso as taxas são acima do CDI....

      Minha comparação com o subprime no título é pq os "FIDC" dos EUA os recebíveis eram de pagadores bem duvidosos (aqueles que o banco rapidinho jogam pro PDD).

      Não adianta nada ter lastro de uma ativo podre. O calote vem a galope.

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    5. Para isso existe a garantia colateral e a quota subordinada. Pegue um FIDC tradicional, de recebíveis de financiamento de automóvel. O fundo compra as parcelas devidas pelos compradores de automóveis, com um desconto. Mas recebe 130% de recebíveis, como garantia, por exemplo. Assim que o pagamento completar 100%, o resto é liberado para o originador dos recebíveis. Assim roda a operação, o ciclo se repete no mês seguinte.
      É lógico que há FIDCs com os mais diversos riscos. Você tem alguns em que o ativo é só um crédito de uma ação judicial, por exemplo. Ou seja, se o crédito não for recebido, por qualquer motivo, o quotista não receberá nada. Nisso você está correto, se o ativo for "podre" (eu prefiro dizer arriscado), é possível que o investidor nada receba. Por isso o desconto na aquisição do ativo é maior.
      Tem FIDC com tudo o que é ativo, padronizado ou não padronizado.
      Quanto a oferecer um produto de renda fixa em cima de fluxo variável, é normal, acontece a toda hora. Se os recursos forem inferiores ao pagamento prometido ao investidor, o estruturador completa. Se os recursos forem superiores ao pagamento prometido ao investidor, o estruturador fica com a diferença. É mais um tipo de negócio no mercado, dentre tantos.

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    6. O interessante é q fala dos recebíveis como se eles fossem garantidos, rsrsrsrsrs.

      O risco que, normalmente, fica lá PDD o banco simplesmente terceiriza e passa todinho pra vc. Acredite: o estruturador não terá como cobrir o rombo. Foi E-X-A-T-A-M-E-N-T-E isso que aconteceu nos EUA.

      Não existe almoço grátis.

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    7. As mortgages subprime não estavam necessariamente em fundos. O problema lá foi com esse tipo de ativo, empréstimos para aquisição de imóveis a pessoas que não podiam pagar, e as garantias eram imóveis superavaliados que não cobriam o valor da dívida.
      Pegue recebíveis de automóveis, por exemplo. Isso não acontece. Recebíveis de cartão de créditos, de mensalidades escolares, de vendas de eletrodomésticos de empresas de varejo. São valores pequenos, pulverizados, estruturados em FIDCs com vários tipos de garantia além da média normal de inadimplência.
      Discordo, do "extamente", o problema lá foi com o ativo (subprime), não com a forma de estruturação de operação com o tipo de ativo.

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    8. Porra, Manos. Que zona é essa? O Adam Smith saiu da tumba para liberalizar geral o mercado de securitização no Brasil? Surreal Mano!

      Adam Smith, tu escreveu : "FIDCs são renda fixa. A precificação é a mais simples que existe. O fundo paga x% ao mês ao quotista. Se a receita for maior do que o necessário para remunerar a quota primária (sênior), a que é negociada, e o resto vai para a secundária (subordinada), que não é negociada. Por se tratar de uma operação de desconto de recebíveis, a precificação não traz variáveis como opções ou outros derivativos."

      Contudo, acho que não podemos simplificar muito a análise. Note que, a priori, trata-se realmente de um simples problema de securitização dentro de um modelo ALM. Apenas para ilustrar, notemos que a grande maioria dos FIDCs estão passivos em CDI e ativos em taxa pré. Surge, então, um problema de descasamento, o qual não podemos ignorar, suponho. Imagine um fundo com tal estrutura de ativos/passivos em um momento de elevação brutal da Selic. Apenas tal fator de risco já deve objeto de monitoramento, no sentido de que pode, em algum grau, atingir as cotas seniores. Verdadeiro ou Falso?

      (ii) No tocante a precificação, note que é ponto crítico. E não acho nada simples como você falou. Desconsidere os fatores mais complexos do ALM em questão - riscos de crédito, de liquidez e de cash flow - e fique apenas com o risco de mercado/descasamento acima descrito. O mais simples. Façamos a seguinte pergunta: qual o par ótimo de (i) grau de subordinação e (ii) taxa de cessão (a TIR de cessão) a ser estabelecida quando da estruturação do FIDC e tal que proteja as cotas seniores em um cenário de stress como acima mencionado? É complicado. Verdadeiro ou Falso?

      Mano Marcinho, tu está muito revoltado. Quando tu faz valuation, tu também faz sobre um fluxo incerto e aleatório. Um segurador de incêndio também faz sua meta atuarial sobre condições de incerteza e aleatoriedade. Grande sacada é que você pode diversificar (comprando vários fundos de bons gestores) e o segurador também, ao segurar imóveis em diferentes regiões. Acho que o Adam Smith quer dizer isto. Verdadeiro ou Falso?

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    9. Logicamente, com um boa margem de segurança. Certo Mano?

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    10. Anônimo, realmente uma elevação brutal de Selic pode ter efeitos nas quotas seniores, se houver um descasamento. É o mesmo risco de qualquer investimentos em RF com taxa prefixada, e evidentemente existe.
      Quanto à precificação, pode ou não ser complicado. Depende bastante do tipo de ativos. Recebíveis com um histórico de inadimplência bem documentado permitem fazer o tipo de avaliação que qualquer investidor tem que fazer. Grau de pulverização, nível de colaterização pelas cotas subordinadas, riscos inerentes aos ativos, nível de rentabilidade em relação a outros produtos disponíveis, tudo deve ser considerado pelo investidor. É complicado? Depende do tipo de investidor, do tipo de recebível, do nível de informação disponível no prospecto. Não dá para falar, de antemão, qual o par ótimo de grau de subordinação, ou qual a TIR adequada, sem antes saber isso.
      Para o investidor, investir em um FDIC que prometa 120% do CDI, por exemplo, tendo como ativos empréstimos consignados ou recebíveis de carros bem pulverizados, com 130% de colateral, e solidariedade do emissor, parece a mim - simples investidor - interessante. Comprar quota de FDIC de crédito judicial de uma única ação, sem subordinação, sem solidariedade, parece-me bastante arriscado, não faria sem ajuda de advogado e sabendo ser arriscadíssimo.
      O objetivo do meu comentário aqui no blog não foi defender a securitização como o melhor tipo de investimento, ou como porto seguro da renda fixa. Mas releia o teor do post original, pareceu-me culpar a estrutura (FIDC) pelo problema que o ATIVO pode ter, e isso não me pareceu correto.

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    11. Mano, bom conversar contigo! Tu é trader, mano. Vi lá no seu site, cara. Note que estava apenas tentando debater à respeito dos riscos inerentes ao instrumento.

      Quando diz que é o mesmo risco de qualquer investimento em RF, com taxa pré, não tenho ainda esta visão. A estrutura é de uma posição dada em pré e tomada em Selic. Risco é de descasamento. Não é mero risco de convexidade em uma posição pré, como em uma LTN. Seu ativo ajustado estará evoluindo pela taxa cessão, enquanto o passivo por CDI. Qual o montante de cotas subordinadas que serão absorvidas em um cenário de stress?

      Considerando os demais fatores de risco, como o de crédito, o de liquidez e o fluxo de caixa, ainda considero a precificação do instrumento não trivial. Tais riscos são potencializados pela falta de informações de qualidade no país e aos eternos problemas de conflito de interesses neste nosso mercado.

      Eg, além do risco de descasamento, a taxa de cessão deverá refletir o risco de crédito dos recebíveis. Ainda suponho que a avaliação da razoabilidade de tal taxa, conforme item (vii) do Ofício Circular preconiza, não seja tarefa trivial. Existem modelos de risco de crédito que são tomados como referência no mundo Gaussiano do Mano Marcinho, tais como o CreditMetrics, o KMV e o do CS. Contudo, note que mesmo em tal mundo, tais modelos são complexos (pelo menos para mim) e altamente dependentes de boa informação, como, por exemplo, uma matriz histórica de transição de ratings no CreditMetrics. Agora, imagina um auditor avaliando a razoabilidade de tal taxa de cessão, em conformidade ao preconizado no item (vii) do Ofício Circular CVM, abaixo. Não acho que apenas acreditando em Monte Carlo de uma empresa de rating para estimação de perda esperada e aplicando um "de-para" entre o rating resultante e a taxa de desconto seja uma prática tão simples. Quer dizer, é simples, mas é o suficiente para o investidor decidir?

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    12. Mano, concordo com os seus itens. Inclusive, assim como não é simples aplicar valuation, também não é simples precificar os derivativos.

      Adam, os recebíveis, até onde eu sei, são PASSIVOS e não ativos..... chamar dívidas de ativos é complicado, né? rs

      Mano, a securitização não serve, dentre outras coisas, pra passar o risco pra frente? Fala pra nóis melhor aí, tu que manja dos belecoteco.

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    13. Olá, Prófis!

      Investidor Mano, vc conhece esses manos daqui?

      http://www.rmwinvest.com.br

      Aquele abraço, rs

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    14. Anônimo, alguns dos termos que você utilizou eu não tenho a menor ideia do que são. O que vejo em FIDCs são dois lados, o do estruturador e o do investidor. Para este, que é o que interessa a mim, as contas são relativamente simples: qual a taxa de desconto de aquisição dos recebíveis, qual a margem de garantia, qual o histórico da carteira. É bem possível que um cara de mesa, um administrador de fundo, faça zilhões de outros tipos de cálculos. Para qualquer tipo de investimento. Eu, e a maioria dos investidores PF, faço contas mais simples, e acho FIDCs estruturas interessantes para investimentos.
      Marcinho, um recebível adquirido pelo fundo é um ativo do fundo. É um passivo para o devedor, aquele que vai pagar a conta. Mas para o credor (fundo), é um ativo. Assim como empréstimos são ativos dos bancos.
      Securitização não é "passar o risco para frente". Para o originador, é um adiantamento de receita, fomenta a atividade dele. Num FIDC, ele consegue descontar recebíveis de forma mais vantajosa do que factorings ou bancos, e ainda pode ficar com as quotas subordinadas, recebendo um upside pelo sucesso da carteira.

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    15. Fala Manos! Bom bate papo. Tá ligado esse fundo aí? Então...tenho a mínima idéia. Tô vianjando. Deve ser um daqueles fundos que socam selicados e apostam direcionalmente uma fração do PL no mercado futuro. Mas, qualé deste fundo? Tu é o gestor? É bom mesmo, bicho?

      Adam Smith. Não tenho o propósito de concluir absolutamente nada sobre as vantagens e desvantagens acerca do instrumento. Apenas vomitei algumas informações embaralhadas na minha cabeça de porco e acumuladas de forma pseudo-racional ao longo do tempo. Como o site do Mano Marcinho se propõe a estudar, estamos estudando. Tá ligado? Mano, só que de vez em quando eu tenho que me alinhar ao dono do site, senão ele não me deixa escrever.

      The Mano Investor.

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    16. kkk, tá certo, Mano.

      Sim, o perfil do fundo é esse mesmo, rs.

      E não, não sou o gestor do tal fundo. Mas o conheço de longa data já que ele tb sempre manteve esse hábito (mau? rs) de postar/comentar aqui e ali pela web pseudo financeira. A princípio, é o único que conheci até hoje solto por aí com a mesma bagagem que a sua, portanto, fica aí a coincidência..... kkkkkk

      Aquele abraço, sei que vc não precisa disso, mas digamos que sou seu fã aqui no site do prófis, rs

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    17. Vcs tão falando q esse fundo é daquelas carteiras 80% CDI e 20% brincando de opções, futuros e trades?

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    18. Olá, Prófis!
      .
      Só hoje deu pra passar por aqui, rs. Sobre o tal fundo citado, a definição dada pelo Mano é a mais próxima da realidade. Não é simplesmente pegar 20% e fazer "trades". Claro que sei que vc hoje em dia não é mais tão simplista e evoluiu muito no quesito "compreensão ampla". Mas sempre fica o receio de alguém se fiar em informação incompleta ou meias verdades já que nossos batepapos são públiicos..... O Mano realmente entende do riscado. Vale a pena vc tê-lo como referência independente dele ser quem eu suspeito. Aliás acho até bom que ele não seja o gestor do tal fundo, porque isso significaria que existem mais pessoas realmente aptas dando pitacos de verdadeiro valor por aqui.....

      Aquele abraço,

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  12. Estou numa situação chata: tenho pouco tempo e pouco conhecimento, estou viciado em ler as postagens (AdP, FI, DiM, IS e tantos outros), mas preciso parar com as leituras e fazer cursos para poder entender melhor o que vocês escrevem (e consequentemente aproveitar melhor o que vocês escrevem).
    Você pode me indicar alguns cursos/sites?
    Shrek

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    1. Indico livro:
      Princípios de Administração Financeira - 12ª Ed. 2010
      Gitman, Lawrence J.

      []s!

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    2. Muito obrigado. Achei na biblioteca, mas pelo tamanho acho que terei que comprar.
      Shrek

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  13. Olá Dimarcinho
    Nao entendi sua postagem sobre meu blog no Troll.
    Vc poderia explicar qual o problema?
    Pode postar no meu blog que eu respondo.

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    1. kkkk

      Hilário, Tio Dividendos. E como foi suportar por 3 longas semanas - com tanto sangue frio e paciência - uma Mesa montada ao enorme custo de 60 mangos?

      Só tem artista nessa blogosfera, rs

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    2. Apesar do sarcasmo do anônimo acima, já dei a resposta no seu blog e, sobre a mesma ideia.

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  14. Olá Dimarcinho,
    Atualize por favor a sua blogroll, fiz algumas alterações no nome do blog:
    http://www.oblogdoestagiario.blogspot.com
    :)
    Uta!

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