Fala, galera! Tudo certinho? Bolsa
continua em alta, deixando a galera do longo prazo feliz da vida no curto
prazo, rsrsrsrs
Hoje quero falar um pouco sobre a “estratégia”
conhecida como Buy & Hold.
Antes de começar, pergunto: por que
investir no mercado de ações e não no mercado de renda fixa apenas?
Como muitos devem saber, as bolsas de
valores permitem a compra de participações de empresas (as ações) e, com isso,
busca-se um retorno melhor do que o da renda fixa. Acho que estamos todos de
acordo até aqui, correto?
Então, qual é este retorno? Retorno em
termos de rentabilidade, correto? Ou seja, busca-se uma rentabilidade maior dos
investimentos através da bolsa de valores em relação a renda fixa.
Bom, o que rentabiliza é o patrimônio,
o dinheiro que está aplicado. Ou seja, a ideia é fazer o bolo crescer. Este
bolo, poderá ser utilizado de diversas maneiras no futuro: compra de imóveis,
permitir uma aposentadoria, investir em algum negócio, etc.
Este é o objetivo e ponto final. Ou
seja, o objetivo é obter uma rentabilidade superior à renda fixa. Não há
absolutamente nenhum outro motivo.
Você pode gritar “Márcio, você está
errado, o objetivo é acumular ações.”. Olha, acumular ações é uma maneira de
aumentar o patrimônio (se as
ações valorizarem, é óbvio). Mas este não é o fim e sim o meio.
“Mas quero acumular ações para viver
de dividendos”. Olha, esta é outra estratégia, mas cabe muito bem analisar esta
conta. A depender de seu patrimônio e idade, pode ser que seja possível ganhar
mais na renda fixa.
De fato, no Buy & Hold “puro” não
haveria vendas. Mas não se esqueça de que vivemos no país com o maior juros real do mundo.
Caso você faça algumas contas de valor
presente apenas considerando o fluxo de caixa de dividendos (i.e.,
desconsiderando o ganho de capital), verá que é bastante complicado vencer a
renda fixa.
Voltando, a estratégia consiste, como
diz o nome (Comprar e Manter), em comprar e segurar o papel pelo maior prazo
possível. Aqui, não interessa se você fará um único aporte grande ou vários
pequenos ao longo do tempo. O raciocínio que funciona para um, funciona para
todos os outros individualmente. A única diferença é a dispersão no tempo.
Em que se fundamenta esta estratégia?
Fundamenta-se em alguns fatos. Vejamos alguns:
- As empresas tendem a crescer ao
longo do tempo, visto isto ser um dos próprios objetivos de uma empresa. Assim
sendo, na medida em que seus lucros crescem, seus dividendos também tenderão a
crescer o que, de tabela, fará com que as cotações também aumentem.
- Em geral, as empresas devem crescer
mais que a renda fixa, caso contrário não haveria sentido em investir nas
mesmas. Assim, o risco é obrigatório e a empresa deve brigar para superar a
renda fixa.
- Empresas oferecem produtos e
serviços, os quais tendem a acompanhar a inflação. Assim, o lucro deve crescer
pelo menos acompanhando a inflação, o que traz certa proteção ao investidor.
- Empresas precisam de tempo para dar
resultados. Não há dúvidas de que uma franquia de um McDonald’s instalada em um
bom local trará lucro. No entanto, na média, este retorno vem apenas depois de
5 anos. Isto em números absolutos. Se for colocar um custo de oportunidade,
pode colocar aí mais um ou dois anos. Com ações não é muito diferente: você
precisa esperar o lucro da empresa crescer para acontecer a cadeia de eventos
explicada acima (lucro cresce, dividendo cresce, cotação cresce). Assim, é
necessário ficar com os papéis por um tempo, aguardando que os resultados da
empresa venham.
- Custos e taxas bem reduzidos. O “oposto”
do Buy and Hold seria o day-trade
(compra e venda de ações dentro de um mesmo dia). Nesta modalidade, o trader acaba gastando uma boa grana em
corretagens, fazendo a festa das Corretoras. No Buy & Hold, o investidor
nunca vende suas ações, então não paga imposto de renda sobre lucro. E como faz
apenas compras, reduz bastante os custos de corretagem.
- Altos retornos são bem prováveis no
caso da empresa crescer conforme esperado. Retornos ainda maiores são possíveis
de obter caso o investidor crê que certos papéis possam estar mal precificados.
Algumas empresas pequenas podem crescer rapidamente e isto pode dar altíssimos
retornos para o investidor no longo prazo. O Buy & Hold é uma estratégia
que, se der certo, seu retorno é altíssimo.
As observações acima são todas
verdadeiras. No entanto, estão incompletas. Este post visa justamente tocar nos pontos negativos desta estratégia,
pois só se encontram os pontos positivos por aí. Mas para um investidor tomar uma
decisão, ele precisa conhecer muito bem os dois lados da moeda.
Vamos agora aos contras da estratégia:
- Alta
da taxa básica com o tempo. Como foi dito no início, o único e exclusivo
motivo para se investir em renda variável é vencer a taxa livre de juros (no
nosso caso, no Brasil, o CDI). Mesmo que haja o crescimento da empresa, se
houver juntamente um crescimento forte da taxa básica de juros, o dinheiro pode
migrar para renda fixa, pois a Bolsa pode não ficar tão atrativa. Apesar de não
ser uma regra geral, este é um risco real. Por exemplo, uma empresa do tipo “vaca-leiteira”,
tende a pagar algo próximo a própria taxa livre de juros. Um papel que custe $100,
que hoje pague 10% (ou seja, $10), por exemplo, e digamos que esteja pagando $60
em 20 anos. Se a taxa de juros for de algo tem torno de 20%, então podemos até
estimar que este papel vai estar em torno de uns $60/0,18 = $333. No entanto,
se a taxa for a mesma de hoje, estaria valendo algo em torno de $600. Uma
diferença BEM grande.
- Crescimento
abaixo do esperado pelo mercado. Se há uma maneira de deixar de ganhar
dinheiro é no caso do mercado ter superestimado o crescimento da empresa. É
provável que o P/L da empresa diminua. Assim, mesmo que o LPA aumente, a queda
do P/L pode compensar e até trazer prejuízo para investidor.
- Projeções
vão todas por água abaixo. Se tudo que é esperado der errado ou acontecer
algo que mude completamente o rumo da empresa para pior no meio do caminho, é
provável que as cotações derretam sem volta. Isto leva ao próximo ponto.
-
Estar descoberto totalmente ao mercado. Este é um dos piores problemas da
estratégia. O investidor fica refém do mercado. Uma coisa que levei um tempo para
entender é que os investidores grandes e institucionais não são “loucos”, mas
sim prudentes. Vejamos a Petrobras, como exemplo. Ela está valendo 60% de seu
Patrimônio Líquido e mesmo com toda a ingerência e besteiras do governo, ela
ainda está se segurando. É provável (é?) que no longo prazo esta crise atual da
empresa passe e as cotações e lucros subam forte. Mas o mercado aguarda
primeiro o coelho aparecer para depois atirar. E quando as coisas não vão bem,
o mercado não tem pena e sai com força. Exemplo recente foi da BRIN3.
- O
risco do longo prazo é gigantesco. Bom, aqui algo bem desagradável e real.
O risco, no longo prazo é altíssimo. E, arrisco dizer: o Buy & Hold é a
estratégia mais arriscada de todas. Vocês sabem que o risco está atrelado ao
simples fato da nossa total incapacidade de prever os preços futuros, não é
mesmo? Se soubéssemos, seria renda fixa. Veja: os papéis da PETR4 fecharam hoje,
08/04/14 a R$16,46. Olha, não sou nenhum profeta, mas eu apostaria fortemente
que ela não irá variar mais que 15% amanhã (ou seja, estou dizendo que amanhã
os papéis vão fechar o dia entre R$13,99 e R$18,93). Para o mês que vem eu já
aumentaria esta margem. Para o ano que vem também. E para daqui a dois, três ou
cinco anos este tipo de raciocínio perde completamente o sentido.
Essa nossa incapacidade de prever o
futuro pode ser bastante perigosa. Um cara que fez curso de formação comigo
veio trabalhar no Rio, mas estava sendo transferido para Fortaleza. Eu me
lembro dele falando algo parecido com o seguinte:
“Rapaz,
a vida é muito engraçada. Há dois anos eu trabalhava numa indústria em São
Paulo e nunca havia nem sequer pensado em fazer concurso para Petrobras. Iria
ficar lá e tudo mais. E o que aconteceu? Fiz o concurso, passei, morei 8 meses
em Salvador, estou trabalhando há alguns meses no Rio e agora estou sendo
transferido para Fortaleza. Como eu poderia imaginar essa sequência de eventos?”
Pois é. E foram apenas três anos... Ainda
sobre esta questão, parafrasearei Buffett:
“A primeira regra nos investimentos é
não perder dinheiro. A segunda é não esquecer a primeira.”
Ele fala aqui em perder mesmo. Você
estando descoberto e leva uma porrada muito forte do mercado... filhote, já
era! Tu tá fora e não vai conseguir voltar sem precisar fazer muita alavancagem
e outras coisas que, provavelmente, só irão afundar ainda mais a você. É aquela
história de caiu 50% agora precisa valorizar 100%. Se tá difícil arrumar
15-20%, que dirá 100%...
Resumo: o risco é altíssimo devido a
total exposição ao mercado. A única proteção contra isso, no caso de stock picking, é diversificação. Como eu
citei em outro post, pode estar indo
tudo certo e às mil maravilhas com a Petrobras, mas se ocorre um tsunami que
afunda metade das plataformas da empresa, não há nada que segure uma curta e
forte queda. Pode ser altissimamente improvável? Hm, verdade. Mas é um exemplo
exagerado. Na crise de 2008 os papéis saíram de 54 para 16. Queda de 70% em
questão de semanas. Imagine que você tivesse acabado de retirar seu fundo de
previdência e aplicado em Petrobras, apostando no pré-sal? Pois é...
- Falta
de parâmetros bem definidos. Bom, como dito anteriormente, a estratégia
baseia-se no fato da empresa e lucro da mesma estarem crescendo. Mas e o caso disso não estar ocorrendo?
No Mercado Financeiro a estratégia de saída para quando dá tudo errado deve
estar muito melhor definida do que dando certo, acredite. Lembre-se de Buffett:
não perca dinheiro. Mas enfim, quando
você irá sair? Se o lucro cair 10% é pra pular do barco? No anual acumulado? Ou
há margem? Dois anos de recuo? Ou três anos? Ou algum recuo fixo em percentual?
E se o ROE cair, como fica? Enfim, se você não definir parâmetros para
visualizar quando sair da empresa, você pode acabar vendo a mesma definhar aos
poucos e ficar sem reação, apenas observando seu patrimônio derreter.
- Tempo
de vida. Bom, este contra considero realmente o mais grave problema da
estratégia. Caso dê tudo errado e você acumule até prejuízo, este será um
problema bobo. O maior problema é seu tempo de vida que se foi. Não há mais
tempo para trabalhar e recuperar o patrimônio. Toda aquela troca que você fez
na juventude (uma viagem a menos, um carro um pouco mais modesto e etc)
culminou em... NADA. E se você contava com o dinheiro para uma aposentadoria ou
a compra de um imóvel, as coisas podem então se encontrar num estágio bem mais
grave...
Caso você tenha notado bem, na
verdade, todos os contras devem-se única e exclusivamente ao fato das coisas não
andarem como o planejado juntamente ao fato da estratégia deixar o investidor
totalmente descoberto.
No entanto, há que ressaltar algo
importante: se der tudo certo, não há nenhuma outra estratégia que dê
rentabilidade maior. O Buy & Hold,
com as cotações subindo forte “para o alto e avante”, é imbatível.
Para fechar, segue um resumo da
estratégia:
Cenário esperado:
Mercado de Alta forte no longo prazo
Mercado de Alta forte no longo prazo
Operacional:
Comprar ações e segurar pelo máximo de tempo possível
Comprar ações e segurar pelo máximo de tempo possível
Vantagens:
Lucro ilimitado e potencialmente alto
Baixos custos operacionais
Tendência a acompanhar a economia e inflação
Desvantagens
Prejuízo máximo (é possível perder praticamente tudo)
Possível perder para renda fixa, a depender da janela de acontecimentos
Investidor deve aguentar alta volatilidade de curto prazo
Necessário diversificar para diminuir riscos
Caso dê errado, além de dinheiro, perde-se tempo de vida
Lucro ilimitado e potencialmente alto
Baixos custos operacionais
Tendência a acompanhar a economia e inflação
Desvantagens
Prejuízo máximo (é possível perder praticamente tudo)
Possível perder para renda fixa, a depender da janela de acontecimentos
Investidor deve aguentar alta volatilidade de curto prazo
Necessário diversificar para diminuir riscos
Caso dê errado, além de dinheiro, perde-se tempo de vida
Bom, é isso aí galera. Cabe a você
como investidor tomar suas decisões em relação a utilizar ou não a estratégia
frente a uma dada expectativa. Procurei aqui expor os prós e contras da
estratégia.
Abraços a todos!
OBS:
um detalhe, que irei puxar para o próximo post: foi comentado que a
diversificação é importante. No entanto, muitos que fazem o Buy & Hold
através de aportes periódicos acreditam que não existe preço justo e que o
mercado é soberano na precificação. Se é verdade, então isto não vale para
todos os papéis? Mas se vale para todos os papéis, então, teoricamente, não é
indiferente comprar um ou outro? (visto ambos serem bem precificados). Então não
seria mais interessante investir em ETF’s, que já possuem uma boa
diversificação e reduziria os custos? Pensem nisso, será assunto do próximo
post...
Bom post, aproveito a carona pra acrescentar um outro fator quase sempre ignorado nos debates, mesmo dos analistas financeiros que dão entrevistas e vendem livros. O abismo cultural, o ícones do mercado financeiro não por acaso são astros de NY e Londres. Por baixo quatrocentos anos de tradição no uso de instrumentos do mercado financeiro e a maioria da população de alguma forma tem suas economias em ações ou ETFs. Então pessoal "esquece" que Warren Buffett, Ben Graham, escreveram e viveram uma realidade inimaginável aqui. Não há bolsa de valores no Brasil, a não ser para Fundos de Pensão, Fundos de investimento, pessoa física não dura um ano na brincadeira, dizem as estatísticas.
ResponderExcluirMas há os holder endinheirados no Brasil que aparecem na imprensa? Sim, há, e poucos os que se expõem, se houvesse mas publicidade dos acordos e decisões da CVM esses poucos seriam ainda em número menor.
Notem que esse meu comentário não é propriamente sobre investimentos, é dar um puxão à blogosfera pra refletir se a Bolsa de Valores que se debatem em blogs não é totalmente "idealizada" e se não falta uma reflexão sobre as características políticas e culturais do país.
Fala, anônimo,
Excluirrealmente, o mercado brasileiro é bem diferente do americano em muito pontos. É importante adaptarmos as estratégias para a nossa realidade.
[]s!
Gostei do post especialmente no que se refere à analise dos contras, ja que numa media as pessoas so olham realmente para um lado da moeda.
ResponderExcluirAnalise de ponto de saida é fundamental, sem sombra de duvidas! Bem colocado.
Voce nomeia B&H como comprar e manter, mas nao poderia chamar no B&H o "manter" condicionado à empresa continuar sem bem fundamentada? Faz muita diferença.
Um otimo post de continuação seu seria um sobre diversificação, e sobre aspectos de saida de ações.
Valeu, Ícaro.
ExcluirA questão do B&H é muito subjetiva, tanto em relação aos critérios de entrada como de saída. E isso abre uma grande possibilidade do emocional tomar conta o que, sabemos, não é bom neste mundo das finanças.
[]s!
muito bem escrito seu texto. parabéns
ResponderExcluirVlw, Forreta!
ExcluirBondia, prófis!
ResponderExcluirBem lúcido, rs. Gostando de ver... Em negócios, aprender a observar o outro lado da moeda, sempre!
Veja que posts lúcidos, atraem comentários lúcidos como do anon 3:53 e do Icaro. Viu a diferença, rs?
Não se trata de interação através troca de elogios vazios de conteúdo como é a tradição entre blogueiros. Porque em reboque os dois comentários produziram explanações de reflexões próprias. Isso acrescenta, porque põe em funcionamento a única ferramenta que importa a quem realmente quer aprender algo: curiosidade.
ps - sobre a sua "obs" no final do post: até certo ponto financeiro de um pequeno investidor, ETFs e compras periódicas (apesar dos pesares porque de uma certa forma isso defende a tese dos mercados eficientes) é uma estratégia válida. Repito até certo ponto financeiro do PF. Pra entender isso seria importante vc procurar ler o Malkiel (random walk..). É um livro que é referencia e até mesmo respeitado pros críticos do ME porque seus resultados em termos de retorno são validados. Até certos limites é uma teoria válida e em mercados emergentes (ou não maduros) "tende" a funcionar.
Vlw, Mizifo!
ExcluirSó um comment: o post lúcido da Venda Coberta atraiu os loucos ao invés dos lúcidos, kkkkkk
[]s!
Excelente artigo. Valeu AdP
ResponderExcluirFala, Haule!
ExcluirTá no blog certo?? kkkkk
[]s!
Di Finance!
ResponderExcluirSeu sem vergonha, fazia tempo que vc não escrevia algo grandioso assim. Parabéns!
k-k-k-k-k
ExcluirVlw, Cumpadi Washington!
ExcluirBelo post, muito bom Di!
ResponderExcluirAbs!
Vlw, ID!
Excluir[]s!
Excelente post...
ResponderExcluirPenso desta forma e para mim o mais interessante no início da discussão foi aquela parte :
"... acumular ações é uma maneira de aumentar o patrimônio...Mas este não é o fim e sim o meio."
PERFEITO
Fala, Guardião!
ExcluirCertos detalhes são importantíssimos e fazem toda a diferença...
[]s!
Bom post Marcinho! A velocidade de circulação da informação realmente tornou a bolsa mais volátil. Veja o exemplo citado da BRIN3, que do dia para a noite perdeu 66% de seu valor de mercado. B&H requer muito estudo, definição consistente de critérios de escolhas das empresas que constituem sua carteira, diversificação, acompanhamento dos fundamentos das empresas e monitoramento da gestão, pois como diz Buffett "a qualquer momento um imbecil pode assumir o controle empresa".
ResponderExcluirIsso aí, Perigoso!
ExcluirMas cabe notar que mesmo com todas essas precauções, pode vir uma canetada como a da susep ou da Dilma nas elétricas e derrubar tudo de uma vez.
Pra quem já tá jogando há muito tempo, pode até não ser muito grave. Mas pra quem tá no meio do jogo, pode ser uma porrada bem dolorida.
[]s!
Sim Marcinho, é verdade. O Risco Regulatório é algo que não podemos negligenciar. Ainda mais no nosso país onde o gov., volta e meia, desrespeita os contratos e muda as regras do jogo unilateralmente.
ExcluirBRIN3 foi uma aberração do mercado, um caso à parte, posso estar errado, mas a queda de ~60% foi exagerada se considerando o resultado de apenas um trimestre, mas por outro lado temos muitos outros fatores agindo por trás desta queda que nem temos conhecimento.
ExcluirEu sou defensor do B&H ativo, que pode ser executado de diversas formas. Ao contrário do B&H passivo ou puro como se chamou no seu post, em que o investidor realiza apenas os aportes regulares e nada mais, no B&H ativo o investidor deve ter conhecimento do comportamento de cada papel da sua carteira em relação aos diversos cenários econômicos. Cada papel reage de uma forma diferente.
Proteger uma carteira com venda de índice por exemplo eu considero uma forma de B&H ativo. Eu já uso outra abordagem, muito criticada por sinal, que é vender um certo percentual do ativo em momentos de mercado muito valorizado, e realizar aportes maiores em momentos de mercado muito distorcido para baixo. Pegue a própria BRIN3 por exemplo, eu vendi parte da posição que eu tinha em 18,89. E recomprei novamente em três momentos distintos: 12, 10 e 6. é um papel volátil demais e eu posso jogar com esta volatilidade.
Outros ativos já não permitem esta abordagem, ABEV e CILE por exemplo, ações ligadas ao consumo não cíclico são menos voláteis. CIEL eu ainda não tenho mas ABEV eu compro um pouquinho sempre que ela tá fazendo um fundinho no gráfico diário, coisa que ela costuma fazer de tempos em tempos, mas não vendo nunca porque as variações entre topo e fundo têm pouca amplitude e o esforço operacional não compensa.
Fala, UB,
Excluirapenas note que estas "aberrações" são mais comuns do que nós imaginamos. A questão é: é possível se proteger delas? E a resposta é sim.
Sobre o que você falou depois, eu acho q tu tá muito mais pra trader do que pra holder.... rsrsrs
[]s!
Na verdade temos é que nos proteger de nós mesmos, rs.
ExcluirDimancinho,
ResponderExcluirVc está pensando em diminuir sua posição na bolsa?
Vc está pensando em fazer alguma mudança drástica na sua maneira de investir?
Pergunto isso porque seu artigo tem um tom de reavaliação de pensamento e um tom de adeus bolsa!
Nem em sonho sairei da Bolsa....
ExcluirSair da bolsa neste momento só em caso de tragédia pessoal.
ExcluirÓtimo post, muito legal.
ResponderExcluirAbs
Que bom que gostou, Wagner.
Excluir[]s!
Sobre a questão do tempo.
ResponderExcluirEntão qual seria a saída menos perigosa para quem busca viver de renda e sair do mercado de trabalho?
Se o cara viver de trade o risco é ainda maior...
A menos perigosa é, obviamente, ir 100% em títulos públicos.
ExcluirAqui ainda temos o luxo de títulos atrelados à inflação e pós-fixados.... se um dia virarmos gente grande, vai ser só estilo LTN.... aí a brincadeira começa a ficar boa.... hehehe
[]s!
Qual o termo correto para quem realiza lucro na alta da bolsa?
ResponderExcluirBuy and Hold ativo ou trade de valor?
Cara, essas nomenclaturas que inventam por aí aos montes não fazem muito sentido....
ExcluirQuem compra e vende é trader, especulador.... simples assim....
[]s!
Polêmico... para mim que vende índice para proteger carteira está fazendo trade, mas está deixando de fazer B&H? OK, está fazendo a mesma coisa. Como um amigo definiu bem lá no meu blog, está fazendo Trolder, rs. Se fizer bem feito é válido, se misturar uma coisa com a outra vai levar ferro.
ExcluirUB,
Excluirnão, vender índice para proteger carteira é hedge. Mas não é um hedge perfeito (pq as correlações não são fixas....). Tem gente que chama de hedge parcial, pois numa movimentação forte, as coisas podem não proteger como esperado....
Olha, se for pra ter uma definição, o B&H "puro" seria apenas comprar e não vender nunca mais.
hedge para mim é um forma de trade, nada mais.
ExcluirFala, UB,
Excluirolha cara, aí que entram as coisas. Hedge não é trade. Hedge é uma maneira de PROTEGER um portfolio, não importa para onde o mercado vá, entende?
São coisas muito diferentes...
Sim, hedge é uma forma de proteger o portfolio, fazendo trades com índice, rs. Ou tem jeito de fazer hedge sem usar AT? Toda operação que usar AT para mim é trade, nada mais, é só uma forma bonita de ver a coisa feia, rs
ExcluirPo, UB,
Excluiracabei de falar que hedge não é trade. Hedge não tem nada a ver com análise técnica ou análise fundamentalista.
Hedge é uma proteção. Você vai viajar ano que vem pro exterior e tem medo do dólar disparar? Compre contratos futuros de dólar hoje. Se ele disparar você está protegido. Se ele cair, paciência, mas inicialmente não há como prever isso.
Hedge = proteção.
[]s!
Hedge com Opções tmb
ExcluirFico imaginando aquele cara que completou 20 ou 30 anos de bolsa e sempre mantendo os papeis da Petro e justo agora, depois de um planejamento Buy & Hold tem a possibilidade de aposentadoria e obter uns bons dividendos anual e lhe vem a pergunta. E agora? caio fora da Petro ou espero mais um pouco? Para umas das maiores empresas do mundo deixar que o governo acabe com ela em 8 anos é de se assustar.
ResponderExcluirMinha estratégia é visando uma aposentadoria e visando bons dividendos de boas empresas que ainda pretendo adquirir.
abs
Fala, Investidor Investi,
Excluircomo colocado no texto, se der tudo certo, vai ser lindo. Mas no mercado financeiro temos que ficar com um olho no padre e outro na missa.
De fato, sobreviver é muito mais importante, até uma simples questão estatística....
[]s!
O segredo é diversificar. Se você investe em 20 empresas e uma quebra, ok, o dano no seu patrimônio vai ser irrelevante. Além disso, nenhuma empresa quebra do dia para noite, elas dão sinais do que estão acontecendo.
ResponderExcluirAbraços!
Fala, Investidor Livre,
Excluire o risco sistêmico?
Resolvi aqui fazer um rápido estudo. Como estou falando de casos ruins, peguei os topos e fundos da crise de 2008 (ou seja, de junho/2008 ao final de outubro/2008).
Neste período, o IBOV saiu de ~73440 para ~31280, uma queda de 57%
Tomei a liberdade de analisar a sua carteira na mesma situação. Infelizmente os papéis da CIEL3 ainda não existiam, mas um ótima empresa do setor era disponível, a RDCD3. E as VIVT3 utilizei VIVO3 em seu lugar. Creio que isso continuaria atendendo aos seus critérios. Veja o resultado:
AMBV3 > -33%
ITUB3 > -61%
TAEE11 > -38%
ETER3 > -61%
VIVT3* > -54%
CCRO3 > -48%
SBSP3 > -57%
TOTS3 > -42%
BVMF3 > -68%
CIEL3** > -45%
Média -51%
Parece que a carteira bem diversificada não protegeu lá tanto assim, não é mesmo?
É verdade que uma empresa não quebra do dia da noite. Mas canetadas podem destruir uma empresa. E, essas sim, podem ocorrer do dia noite.
Dimarcinho,
ExcluirContra risco sistêmico, infelizmente, não há o que fazer. Se a economia for para o brejo, vai todo mundo junto, inclusive a "segura" renda fixa. O confisco das poupanças aqui no Brasil nem faz tanto tempo assim...
Sobre a simulação que você fez da minha carteira, realmente, uma rentabilidade de -50% seria um péssimo resultado, mas é aquilo, eu não me desfazer-ia das ações, exceto se elas perdessem valor e deixassem de serem boas empresas.
Portanto, tudo é bom senso, não existe regra absoluta tanto para o bem como para o mal. Até Warren Buffet deve ter passado maus bocados em 2008, e, no final, ele se recuperou, assim como a economia.
Abraços!
IL,
Excluiro que você classifica da empresa "ficar ruim" ?
Esqueceu de citar a enorme recuperação da bolsa e das empresas sólidas já no ano seguinte. Estudo tendencioso, como todos que você tem feito ultimamente.
ExcluirILivre,
ExcluirNão necessariamente. Risco sistêmico, não é risco da economia como um todo para todos os ativos, por isso que a única diversificação contra riscos sistêmicos é diversificação, ou a menos a tentativa, entre ativos não-correlacionados, ou fracamente correlacionados.
Exemplo? A crise de 2008. As taxas de juros foram diminuídas a patamares bem baixos, quem estava posicionado em papeis pré-fixados do governo americano pagando 5/5,5% ganhou um monte de dinheiro. É possível que esse pessoal tenha ganhando 40/50% com a renda fixa, e comprado no fundo no mercado acionário.
Portanto, mesmo a melhor diversificação em ações, e ela deve ser feita, não nos protege contra tudo.
Não é uma crítica à sua postura, pelo contrário, se você investe, seleciona boas empresas, já está entre a minoria da minoria dos brasileiros. Apenas para fazer uma observação de que a simples escolha de boas empresas no mercado acionário talvez por si só não seja suficiente.
Abraço!
Anônimo 9 de abril de 2014 13:46,
Excluircara, tu tem uma mania de distorcer as coisas. Presta atenção ao que está sendo discutido. O IL disse que proteção para essas quedas e coisas do gênero seria a diversiificação.
Mostrei para ele que a diversificação não protegeu lá tanta coisa assim. Simples assim e apenas isso. Não tem absolutamente nada de tendencioso nisso.
Dimarcinho,
ExcluirNão existe uma resposta exata. Mas é óbvio que o sócio tem que ficar de olho nos lucros, afinal, eu só ganho se a empresa lucrar sempre. Mas não é porque o lucro da empresa X caiu 10% que eu vou liquidar a minha posição. A ideia é sair dela apenas se ela ficar ruim. Basicamente é isso!
Soulsurfer,
Como eu falei, se acontecer um Cisne Negro, vai todo mundo para o buraco. Não sou investidor profissional, mas acredito no Buy and Hold, pois a história mostra que quem teve paciência e disciplina colheu resultados maravilhosos com o passar dos anos. O capitalismo ainda vai crescer MUITO. Só a Índia, China e a África somam mais de 3,5 bilhões de consumidores.
Abraços!
Fala, IL,
Excluira questão é que existem formas de se proteger, a um custo, é claro. Por exemplo, em post recente comentei sobre o hedge com opções de venda. Os papéis podem despencar 60% (como os da BRIN3) que vc perderia no máximo o prêmio da opção.
Claro, aqui entram outras coisas envolvidas (liquidez para opções e etc), mas esta é uma das maneiras de proteger melhor a carteira, entendeu?
Só creio que a falta de critérios mais bem definidos pode deixar o investidor com margem para o psicológico afetar as suas decisões.
[]s!
Por essas e outras diversificar é fundamental numa estratégia de LP. Além de gozar de boa saúde, é claro hehehe
ResponderExcluirBelo texto, dimarcinho!
Abraço!
Vlw, Longe do Limite!
Excluir[]s!
Que surra levando lá no bastter heim colega...
ResponderExcluirDesculpa amigo, mas onde isso? Eu fiquei fora no final da tarde e não estou achando mais o tópico.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAmigo Fábio, o mal do malandro é achar que todo mundo é otário...
ExcluirPq limaram o post? Eu nem li o que escreveram depois.
Eles com certeza excluíram. Mas dimarcinho diz ai do que foi a resenha?
ExcluirEu não sei. Apenas abri um tópico linkando pra cá, pra discutir o assunto por lá tb. Alguém comentou que tava parecendo propaganda que poderia ter colado o texto lá. Aí comentei que achei que era muito grande, mas q na verdade queria discutir os prós e contras da estratégia, pois só lemos os "prós" por aí. Foi onde eu parei.
ExcluirQdo voltei agora, deletaram. Claro, se a sardinhada perceber a realidade, o TSDB vai por água abaixo, juntamente com milhares de assinaturas rendendo 40 reais/mês.
Vc iria querer perder esta mamata?
"Qdo voltei agora, deletaram. Claro, se a sardinhada perceber a realidade, o TSDB vai por água abaixo, juntamente com milhares de assinaturas rendendo 40 reais/mês."
ExcluirQual realidade?
"Vc iria querer perder esta mamata?"
Logico que não. Dinheiro fácil é sempre bem vindo.
A propósito, estou quase abrindo uma igreja. rs
Realidade de que o B&H não é tão milagroso como ele pinta que é...
ExcluirFiz uma pergunta lá no post da petr agora. Questionando justamente a exclusão de comentários.
ExcluirVamos aguardar a resposta.
dimarcinho, sugeri copy and paste justamente para evitar q o tópico pudesse ser deletado sob essa alegação. abs. Malandro.
ExcluirO Bastter me mandou inbox dizendo que eu não sei nada de B&H e eu preciso estudar!!!! kkkkkkkkk
ExcluirE pelo visto já pagaram tudo novamente.
ExcluirProteção ferrenha do pote de ouro.
Desqualificar um trabalho grandioso como o do Bastter detrás de um blog é muito fácil. Difícil é fazer o que ele faz. Sinceramente, mais do que estudar você precisa é baixar a bola e fazer algo melhor ao que ele faz e mostrar como alternativa, não ficar de picuínha e se achar na razão. Acha que o Bastter e o TSDB tem falhas e seu site ganha dinheiro das assinaturas como mamata? Exclui seu usuário de lá e monta seu site. Simples. Apresente uma alternativa melhor. Reduzir o trabalho alheio não vai engrandecer o seu.
ExcluirAnônimo,
Excluirnão quero "desqualificar". Quero mostrar o que os prós e contras das estratégias e quando as mesmas devem ser aplicadas.
Se ele "ensina" isso errado por lá, então vislumbro muita gente se arrebentando. Esses dias conheci ao vivo um "Bastterete". Não consegui ficar 3min do lado do cara. Ele ainda acha que fazer os cursinhos da corretora vão agregar, me chamou pra fazer e tudo.... kkkkkk
Até que não seria má ideia montar um site para explicar as coisas do mundo real. Mas isso implicaria em baixíssima audiência, pois a realidade é meio duro e que ele vende são sonhos.
[]s!
Ainda putinho com o Bastter e agora colocando palavras na boca dele. Ele nunca disse que alguma estratégia na bolsa é maravilhosa. Pelo contrário, ele sempre deixa claro que os retornos são imprevisíveis.
ExcluirQuanto tempo o Bastter tem de bolsa e quanto tempo o dimarcinho tem de bolsa?
ExcluirQuero ver é montar uma alternativa melhor que a do TSDB. E nem vou falar do Sistema de Venda Coberta porque é covardia. Ainda diz "Até que não seria uma má idéia montar um site para explicar as coisas do mundo real". Nossa, que genialidade! Faz o seguinte colega, esquece o Bastter e monta um Mega Blaster Buffett Invest e toma os assinantes do cara! Só resta saber quanto o gênio vai cobrar pela "mamata". Ou não vai querer ter "mamata"?
Não estou puto com o Bastter, mas se estou aqui para tentar passar um pouco de educação financeira e conhecimento correto sobre o mercado, que façamos direito.
ExcluirMas um monte de gente vai se arrebentar lá. O site do Bastter é bem antigo. Onde estarão os investidores da antiga que estão seguindo as técnicas dele e ficaram ricos? Só sobrou o tal Predador, pelo que eu vi....
Desculpe Troll, mas o mercado será cruel com vc.
[]s!
Anônimo 9 de abril de 2014 14:05,
Excluirtu sabe que o site do Bastter é BEM antigo, né? E vc sabe que ele ensina essa coisa de venda coberta há tempos, né?
Onde estão os antigos usuários, que já passaram dos 10 anos aplicando as técnicas lá ensinadas e que estão hoje super bem de vida?
By the way, vc pratica a "venda coberta do bastter"? Como anda o seu "Banco de VE" ????
Responde minha pergunta, quanto tempo você tem de bolsa e compara quanto tempo tem o Bastter de bolsa.
ExcluirQuer dizer que você não usa o site dele, para analisar empresas por exemplo?
Para de picuínha e monta um site melhor que o dele, apresente uma proposta melhor, simples. Ficar rotulando assinantes/usuários dele de "bastteretes" não vai te trazer NADA do que te interessa que é DINHEIRO.
By the way, meu banco de VE já tem 19 vendas, perdi 3 e ganhei 16. Isso porque faço de vez em quando, poderia até fazer mais pois não tenho muito durante o dia.
Amigo,
Excluiracho q vc está fugindo do ponto. Não tem nada a ver com site dele, picuinha ou qq outra coisa. A questão é sobre prós e contras do B&H. Ponto final e simples assim.
Mas fui postar pra discutir sobre o assunto lá e fui deletado!!!! Infelizmente.
Conheci a Bolsa em 2008, mas não tinha dinheiro praticamente nenhum. Só voltei a ter contato em 2011. Mas isso é irrelevante em vários aspectos. É como xadrez: você pode jogar a vida inteira, mas se não estudar a sério o assunto, não conseguirá evoluir. E estudar "coisas erradas" também não ajudam, pelo contrário, pioram.
Seu banco está positivo? Quanto você perdeu nessas 3 vendas em termos %?
Opa, xadrez é comigo!
ExcluirFui jogador profissional em minha adolescência.
Xadrez jogado em alto nível envolve muito estudo.
Dimarcinho, eu não sou louco para ficar fazendo venda coberta se essa operação for ruim. Se começar a dar zebra, eu reconheço que não traz retorno e pronto. Simples.
ExcluirMas o forte do meu blog não é operação com opções. É er sócio de empresas sólidas, com bom histórico de retorno ao acionista. Conte-me como o mercado vai me punir se eu continuar a investir nas empresas da minha carteira.
Fala, soulsurfer,
Excluirvc ainda joga? Eu gosto de jogar lá no Chess.com.
Troll,
creio q vc não entendeu o X da questão. Eu não sei o que pode acontecer para dar tudo errado. A questão não é essa. A questão é: como posso me proteger no caso de dar tudo errado, independente do que seja?
É um abismo de diferença.
[]s!
Não, jogo raramente.
ExcluirQuando era adolescente eu ia diversas vezes para Europa jogar mundiais.
Foi muito interessante. O bacana do xadrez é que todo tipo de pessoa joga. Eu conheci filósofo, ex-traficante, operador de bolsa, mendigo, regente de orquestra, etc. Tudo isso foi importante para eu começar a ver como o mundo é diverso.
Esse chess.com é gratuito?
Eu uso a conta do facebook para jogar. Mas acho que dá pra cadastrar pra jogar gratuitamente. Tem até uns planos lá pra aprender, treinar e etc. Mas só pra jogar, acho que é gratuito sim.
ExcluirNo caso de tudo dar errado, independente do que seja, você vai precisar de armas, mantimentos não-perecíveis e ferro. Acho que o Victor do Invest and Survive pode te dar umas dicas... rs
ExcluirNeste caso vc está elevando as coisas para um outro nível..... rs
ExcluirBelo post. Buy and Hold puro, com essas altas taxas da renda fixa do Brasil... será que será mesmo a melhor estratégia?
ResponderExcluirEu vou ser conservador em minha estratégia. Ficar fora da bolsa é burrice, mas tem que saber dosar bem.
Como você mesmo disse, não pode ficar descoberto. Esse dinheiro que está em bolsa não pode fazer diferença em como você vive.
Fala, VBI,
Excluiro fato dos juros altos é um "problema". Na verdade, juros altos atrapalham toda e qualquer estratégia de renda variável, seja B&H, trades ou qq outra coisa.
Ficar fora não é "burrice", mas tem que saber COMO "ficar dentro".
[]s!
Belo post, dimarcinho!
ExcluirNa sua opinião, tem algum outro produto de renda fixa que seja tão bom quando o TD?
Micro,
ExcluirRenda fixa tem quatro aspectos de risco:
a) rating do devedor; b) liquidez; c) maturidade e d) o fato de ser pré-fixado ou não (o Brasil tem outra mamata que é ter títulos pós-fixados com risco de volatilidade quase nenhum, no exterior isso não é comum).
Assim sendo, se você quer um devedor com rating alto, com maturidade curta, liquidez fácil e pós-fixado, você vai receber menos por cada um desses itens. Se não for assim, abre se espaço para "arbitragem" que não dura muito tempo. Essa é a hipótese dos mercados eficientes mais branda, não que não há ineficiências, mas que elas quando existem são rapidamente exploradas.
Portanto, é difícil dizer o que sugerir em RF. A mesma estratégia em diversificação para ações e FII talvez. No Brasil surgiu um instrumento interessante que são as debêntures incentivadas (diz-se incentivada, pois são instrumentos de débitos voltados para o incentivo de melhoras estruturais do país), que são isentas de IR. Enfim, o mundo da RF também é bem vasto.
Abraço!
Fala, Micro,
Excluircreio que as debêntures de empresas de grande porte são ótimos produtos de renda fixa. A questão é que normalmente são pré-fixadas e, assim sendo, possuem risco para o curto prazo.
A grande diferença da RF pras ações, é que na RF você sabe quanto vai receber ao longo do tempo e ao final. Já com ações, é uma incógnita.
Como eu coloquei no texto, mesmo que a empresa cresça e tudo dê certo, ainda assim, a depender das variáveis macroeconômicas, é possível perder dinheiro.
[]s!
DiMarcinho,
ResponderExcluirÓtimo Post, amigo, lembrando aquela série sobre valuation de ações que para mim foi um marco (TIR, taxa de desconto, valor presente líquido não seriam mais grego, nem japonês! ehehe).
Algumas ponderações:
a) Estou com o primeiro anônimo. O nosso mercado é muito pequeno, e com pouquíssimas escolhas. Quando morei na Califórnia ano passado, fiz um curso sobre Grahan, foi bem simples. O legal é que o professor era analista, já tinha trabalhado no Chase se não me engano, e me passou uns sites para consulta. Pô, os caras tem mais de 20 mil empresas (entre ADRs estrangeiras) para escolher. Lá, você pode testar qualquer estratégia: alto roe, baixo P/VP, etc). Ao ler o livro asset allocattion do Ferri, vi a quantidade absurda de ETFs que se tem. Eu penso seriamente em investir no exterior. Lá se tem até ETF de Value Small Caps, ou seja tenta capturar o valor do tamanho e de valor de uma forma diversificada. E lá ETF distribui dividendos, dá para viver de renda com isso. Aqui no Brasil nós tivemos 0 IPO esse ano, e tem empresa querendo fechar capital, ou seja tá ficando menor ainda;
b) Juros altos, valor presente menor. Fica difícil performar melhor do que a RF, tanto que o IBOV perdeu para o CDI por uma diferença absurda nos últimos 20 anos. Não houve prêmio acionário, foi negativo no Brasil. Isso é um dado para ao menos levantarmos algumas dúvidas sobre o nosso mercado. Claro, se o Brasil melhorar enquanto nação, e os juros convergirem para patamares "civilizados" - o que parece ser a tendência de longo prazo - ok, pode ser que o investimento em ações venha a superar a renda fixa no Brasil no médio/longo prazo. Entretanto, num país com taxas reais de 5 a 7% não faz sentido não ter uma parte em RF;
c) O "Random Walk..." é muito bom mesmo, recomendo. Leitura bem agradável. Muitos insights interessantes, principalmente uma explicação bem razoável sobre os mercados eficientes, e eu em certa medida tendo a concordar.
d) Outra coisa, pretendo escrever no blog, é sobre a "a cotação segue os lucros". Ok, isso é meio óbvio. O que se esquecem de falar é que em qual medida a cotação segue os lucros. Isso vai depender do humor do mercado, da perspectiva do país, e da taxa de juros. Nada garante que uma empresa da qual se espera um alto crescimento com P/L de 25, não seja reavaliada 7 anos depois para um PL de 12,5, pois o crescimento alto não se concretizou, ou porque há um maior pessimismo em relação ao mercado. Se os lucros da empresa crescerem 10% ao ano, no exemplo citado, e houver diminuição do P/L, a cotação não sairá do lugar. Portanto, não é tão simples assim a cotação segue os lucros, se os lucros não aumentarem como o mercado está precificado, a cotação pode subir muito menos apenas para ajustar as expectativas. O Malkiel no "Random Walk..." explica isso muito bem, trazendo detalhes de vários períodos do mercado americano, períodos onde havia otimismo (P/L médio lá nas alturas), períodos de pessimismo (P/L lá embaixo),e os melhores momentos sempre foram de compra quando havia pessimismo;
e) o que o investidor livre falou é uma proteção contra o risco não-sistêmico. Diversificação em ações em nada te protege contra riscos sistêmicos. Há alguma confusão nesse tópico, de que a diversificação seja uma panacéia, ela tem os seus limites.
No mais, ótimo texto.
Abraço!
Fala, soulsurfer,
Excluirconcordo em absolutamente tudo com você. Quando eu comentei em "Crescimento abaixo do esperado pelo mercado" foi o que você detalhou no item d)
A maioria dos investidores não conhece conceitos básicos de economia/finanças, como Valor Presente Líquido, o que simplesmente acho um ABSURDO. Pra quem não sabe isso, fica difícil enxergar o quanto pode pesar no bolso o custo de oportunidade de em um país com taxa de livre de juros alta.
Sobre diversificação e HME, será o assunto do próximo post.
[]s!
Que tal fazer um post resumindo este conceito, dimarcinho?
ExcluirFala, Micro,
Excluirjá comentei alguma coisa por aqui:
http://di-finance.blogspot.com.br/2012/09/calculando-o-valor-de-uma-acao-parte-1.html
Mas é um conceito B-Á-S-I-C-O. Tem explicado aos montes pela internet.
[]s!
ótimo post mesmo!!! Parabéns!
ResponderExcluirMas eu iria mais além: o investimento em ações como um todo (B&H, trade, valor, etc) dificilmente bate a nossa renda fixa no longo prazo no que tange RENTABILIDADE.
O investidor de longo prazo em ações (para aposentadoria) deve usar as empresas como diversificação, assim como FIIs, debêntures, tesouro direto, LCAs, etc. Pois, se um segmento vai mal ou tem uma alteração danosa de legislação (vulgo "canetaço"), os outros sobrevivem e o baque não é tão grande.
Fala, DividendManiac,
Excluirrealmente, a renda fixa é um "problema" para o investidor que quer ser arriscar na RV (sejam ações, FII, etc).
A diversificação é sempre bem vinda, mas lembre-se que ela não reduz o risco sistêmico.
[]s!
Fundamental ter um setup de entrada e saída
ResponderExcluirE pra qm ficar 100% em RV, mínimo de 30 empresas aew, fácil
Fala, Cardoso,
Excluir30 empresas é uma boa diversificação.
[]s!
Prófis, buenas tardes...
ResponderExcluirTá se falando muito em diversificação quase como sinônimo de proteção. É bom alertar que diversificação (quando funcionam como previsto suas correlações, rs) de uma certa forma e quanto maior for, ela "trava" ou "freia" a rentabilidade da carteira. Isso é o basico. O conceito central que "justifica" a diversificação pertence a turma da HME: carteira eficiente: produzir um retorno esperado com uma carteira de ativos com distribuição ponderada (matemática..) que produzam o menor risco admitido pro tal retorno. A tal da "fronteira ideal", rs
Então compreendendo isso, obviamente diversificar não é simplesmente comprar várias das melhores empresas do momento (e do futuro?). Até porque provavelmente as "boas empresas do momento" por lógica provavelmente sempre pertencerão ao mesmo "setor" ou setores com correlação positiva que estão no auge. E quando assim se procede acreditando estar "diversificando", o nome técnico disso é naive diversification. Ex: setor financeiro e consumo: eu compro 5 otimas financeiras e 5 otimas industrias de consumo. Vc diversificou em 10 bons ativos? Não, vc na verdade comprou uma "unidade" de setores correlacionados; é quase um all in, rs. Quando a maré vira 2 quebram, 4 caem 50% e 4 ficam paradas. Não precisa de risco sistêmico e nem mercado deprimido como um todo (bear) pra vc perder feio.
Exceções? Claro, rs E como sempre Mr. Buffett.... kkk Isso é uma coisa que ele fala, mas tenque entender de forma profunda e não simplesmente usar como aforismo: não diversifique, escolha 3 ou 5 emoresas que vc CONHEÇA bem o negócio"... Foda, né? É simples é 100% certo! Mas aí tenque rolar uma profunda autocritica: "vc realmente CONHECE o negócio que vc comprou na bolsa, rs. Normalmente, não. Passeie em um forum de ações da petro e leia o caminhão de bobagens que TODOS soltam com propriedade sobre o ramo do óleo (isto sem contar as teorias sobre geologia, sísmica e até sobre a formação do planeeeeta há bilhoes de anos...).
Então pra fazer uma "diversificação" igual ao Buffett, primeiro tenque ser igual a ele, fazer igual a ele e entrar fundo no negócio. E não simplesmente lendo tabelinhas de multiplos ou planilhas de internet sobre os "fundamentos" da empresa.
Vc pode até não gostar do que leu, rs. Ofende a sua inteligência admitir com sinceridade que vc - talvez - não tenha domínio concreto e real do negócio que vc "aposta" pra ser capaz de diversificar com a mesma SEGURANÇA de um Buffett só com "boas empresas" como ele faz?
Fazer o quê? Então comprem o grosso em ETF (não é meu conselho, é de Mr. Buffett, rs)
Ahhh... e se vc se concentrar com um pequena parcela do seu PL (repito: pequena parcela não é all in) com 1 ou no maximo 2 empresas que vc de fato conhece e entende do negócio e acredita, claro, se vc acertar a mão, 1000% é o minimo de retorno no longo prazo. E se errar? Serão no maximo uns 5 ou 10 % de todo o seu PL diluido ao longo dos proximos anos.
Na verdade eu concordo em praticamente tudo contigo. Mas 10% em RV acho pouco, não sei se compensa todo o trabalho de estudo e análise do negócio como vc comentou.
Excluirps - o Cão me bloqueou no site dele!!! kkkkkkkk
Colega,
ExcluirVocê está correto, o asset allocation é basicamente isso, proporcionar um retorno esperado para um nível menor de risco (entendido como volatilidade) por meio de alocação em ativos com correlação negativas ou pequenas. Quando se produz um portfólio com retorno esperado maior e risco menor, fala-se em fronteira eficiente, conceito desenvolvido por Markowitz.
Claro que ela trava a rentabilidade da carteira, pois rentabilidades maiores apenas com assunção de maiores riscos.
O seu exemplo de concentração setorial também é correto. Entretanto, veja, se você está concentrando num setor da economia, pode-se falar em riscos "sistêmicos setoriais", assim a diversificação em várias empresas financeiras não te protegeria de riscos sistêmicos do próprio setor. Se avançarmos um degrau, a escolha de várias empresas "boas" de diversos setores não te protegerá de um risco sistêmico de todo o mercado acionário. Isso se faz com alocação de ativos, e a procura de uma carteira balanceada.
Sobre Buffet e grandes investidores, você tem razão. Eu tenho plena confiança em colocar grandes quantidades de dinheiro em negócios que eu entendo o mecanismo e domino as questões técnicas e jurídicas. Obviamente esses negócios eu não acho no mercado acionário, pois estou longe de vivenciar isso, e nem quero para a minha vida.
Entretanto, há filtros que se provaram poderosos em diversos estudos: baixo p/vp, baixo payout e altos dividendos, baixos P/L, baixo PEG. Respeitando esses filtros, acho bem difícil ter resultados catastróficos no médio-longo prazo.
Sobre o conselho de ETF, ele é do Bogle, Ferri, Berstein e tantos outros. Se nós tivéssemos ETF tão diversificados e bons como no exterior, não vejo problema nenhum em usar um dollar cost average na compra de ETFs diversificados. Com uns 10 ETFs você compra: wildshire 3000, small value EUA, Index Europa Ásia, small value Europa Ásia, Index mercados emergentes, ETF de BONDs americanos, ETF de bonds de mercados emergentes, se quiser adicionar risco ETF de bonds de mercados "final frontier" (Mongólia, Vietnã, etc, ETF de uma cesta de mais de 20 comodities, e ainda sobra espaço para comprar um ETF de REITs para ter fluxo de caixa em dólar.
Se eu tivesse acesso a isso, compraria ETF tranquilamente.
Abraço!
Prófis: não são 10% em RV. São entre 5 a 10% do PL (do total do patrimonio liquido) em 1 ou 2 empresas com conhecimento do negócio. O retorno é alto quando se acerta e o risco é facilmente mitigado.
ExcluirSoul: vc estuda, portando tem propriedade e não que vc tenha escrito algo errado, longe disso. Mas a correção aqui é no intuito de deixar um pouco mais claro aos marinheiros de primeira viagem: a fronteira eficiente (ideal) não é exatamente "o retorno esperado com o menor risco". É um pouco mais sutil: o mesmo "retorno esperado" (isso é outra história, mas vamos aceitar isso como uma verdade) pode ser atingido com diversos níveis de risco. Então dentro do mesmo "retorno esperado" procura-se uma diversificação ponderada que se encaixe no risco aceitável dentre os vários possiveis. Não é necessariamente descobrir o menor risco, mas sim, achar e montar na proporção adequada aquilo que se encaixe no "risco escolhido, ou definido como aceitavel pelo investidor.. É discussão de firulas, mas esses detalhes sempre precisam ser observados de perto.
sobre a concentração setorial, ok, vc definiu certo. Eu fiz o exemplo pra acentuar a naive diversif, E eu não defendi "escolha boas empresas" de setores distintos como uma boa ideia. Tb condeno pelos mesmos motivos que vc expos. O que eu disse é escolher boas e poucas empresas que vc tenha conhecimento no mundo real do negocio. E mesmo tendo intimidade real com o negocio jamais disse colocar grandes qtds, mas sim uma pequena parcela do PL. Quando se acerta o exponencial estará do seu lado. Esse é outro detalhe sutil: muitos dizem pra não diversificar muito, mas que eu saiba só Buffett falou: "em negocios que vc conheça de verdade"
E sobre filtros, bem, essa é uma estratégia tradicional. Começou a ser difundida e desenvolvida academicamente depois do crack de 29. É usada até hoje... Mas são baseadas em informação disponivel a todos e PFs se encaixam naquilo que Charles Dow intuiu com propriedade: PFs são out-outsiders. Ele sempre será o ultimo a entrar e o ultimo a sair e de preferencia sempre apos grandes gaps. O diferencial do PF (aquilo que o empurra pra mais de perto de ser somente outsider) é o conhecimento real do negocio que ele tá embarcando.
Sobre ETF é algo mais simples e não é necessario tanta elaboração. Como vc ja leu o Malkiel, então é aquilo que me refiro. Replicar o indice já é de bom tamanho. Até porque vencer o indice é pra poucos. Imagine quem comprou reles "cotas" de um fundo de açoes ibov passivo em um banco sem mexer desde 2000, por exemplo. É como o proprio malkeil escreveu: é doloroso pro ego do investidor, mas é o que maioria deveria fazer. Obvio, não é pra vc comprar seus primeiros lotes de etf num mercado euforico ou em tendencia primaria declarada de alta...
Errado. HME não se relaciona com diversificação. Fama/French não se relaciona com Markowitz. Finanças está mais para Frank Knight. Sugiro ler o paper e não falar asneiras.
ExcluirEssa turma de blog pega resumo da internet e desvirtua a teoria. Di Marcinho, cuidado em acreditar em embustes. Pede para o Mizifio tentar resolver um problema de finanças básicas de uma prova boba de certificação. Ele não sairá da primeira linha. O que dizer então da mania dele de papagaiar Mandelbrodt.
ExcluirO Mizifio falando em filtros, como se ele tivesse feito um grande trabalho de levantamento estatístico. Mostre-nos. Faça o levantamento. Diga o modelo de aferição. Faça um backtest com algum filtro. Que filtro? Média ou Kalman? Não venha com chorumelas.
ExcluirColega,
ResponderExcluirFique à vontade para corrigir ou adicionar detalhes, é isso que faz a gente crescer enquanto investidores em especial e humanos em geral.
Sim, é você, dentro de um retorno esperado, encontrar uma carteira ponderada e diversificada em ativos com a menor correlação possível um nível de risco "adequado" para aquele retorno.
Você tem toda razão, retornos esperados já é uma elucubração que possui vários problemas, pois todos os gráficos são feitos com os os retornos passados, pois obviamente ninguém pode saber o futuro. Além do mais, o próprio conceito de correlação é complicado, pois você bem deve saber que as correlações são mutáveis no tempo.
Entretanto, é o que se tem, por mais falho que seja, é uma forma de se tentar colocar uma certa racionalidade nas nossas decisões financeiras.
Com certeza não é para seguir cegamente, mas serve para sermos mais informados.
Ah, quando eu disse quantidade de dinheiro, estava me referindo a negócios próprios ou transações que você realmente pode conhecer o negócio, por isso disse que nenhuma se referia a bolsa, pois realmente somos, pelo menos a esmagadora maioria, outsider.
Sobre os filtros, eu concordo, discordando levemente. Claro, eu concordo que talvez seremos os últimos a saber. Entretanto, há algo para balancear isso tudo, e se chama finanças comportamentais. Nada me sugere que um expert em finanças seja necessariamente um clara controlado, frio, que não se deixa levar tão cegamente por emoções. Eu creio que nessa área nós amadores, se bem equipados com um auto-conhecimento, podemos tentar contrabalancer um pouco, ou afundar de vez hehehe.
Concordo. Vencer um índice forte como o SP500 não é para qualquer um não. Tanto é verdade que o livro "Quest for Alpha" é um libelo muito forte contra a gestão ativa, fundos hedge, investidores institucionais, etc, e com toneladas de dados.
O problema, e talvez você concorde, nosso índice ainda é um pouco frágil, e talvez a tarefa de bater o índice aqui não seja tão difícil como bater os índices lá fora.
Nisso eu sou bem tranquilo. Não tenho, ou tento suprimir, qualquer ego em investimento. Se comprar BBAS a 20,xx foi um erro, sem problemas, tem que admitir. Se comprar um ETF e ter uma gestão passiva vai me trazer melhores resultados com menos empenho, ótimo.
O meu objetivo com finanças é independência financeira, não uma batalha intelectual. Para estimular o intelecto tem a filosofia, física, política, etc.
Abraço!
Soul, boa noite...
ExcluirDe baixo pra cima:
Não é questão de batalha. O que estimula o intelecto é a curiosidade. Um debate escrito tem o poder de gerar a curiosidade. Outros lêem e duvidam. E quando duvidam - de preferencia - duvidando dos dois debatedores ele vai acionar a curiosidade e começar a vasculhar tudo o que confirma aquilo que "achava" que sabia como tb desvendar seu desconhecimento (ignorancia) até aquele ponto.
Mas da mesma forma que fazer um debate escrito como algo interessante, mais talentoso é aquele que sabe ler e curiosidade, rs
Sobre o nosso indice, vc o acha fraco, ok. Mas vc tenque aceitar que o nosso mercado é muito pequeno em relação a mercados americanos. Mas veja vc, que se "não" fosse tarefa dificil até mesmo bater o fraco ibov, isso já teria sido sacado por muitos gestores. E o que não faltaria aqui seriam centenas de fundos que estariam ganhando dinheiro arbitrando ficando vendido (short) em ibov e comprado (long) em suas "fortes" carteiras. Ganharam rios, já que no bull suas fortes carteiras subiriam bem mais que o ibov e no bear o ibov se desmancharia e suas fortescairiam bem menos.
E não se esqueça dos deptos de marketing, rs. Se 3 fundos batem o ibov em 1 ano vc vai ler essa informação até na Caras. E isso vai parecer uma grande verdade factivel. Mas quando fundos fecham ou são encerrados, eles saem silenciosamente do mercado e mal aparecem nas estatisticas.
A maioria esmagadora não é outsider; é out-outsider. E me incluo nessa baixa casta, rs. Charles Dow e seus insights nunca saem de moda....
Sobre as "ferramentas" que dispomos, concordo contigo. É o que temos, fazeoquê? rs Mas é preciso nunca se esquecer que mercados de renda variavel é um mundo dissociado no negocio/empresa que gerou aquela ação que vc negocia. Então vamos em frente mas nunca se deixar cegar ao fato que estamos tomando sopa com um garfo.
Sobre finanças comportamentais (Khaneman e Tversky) a maoria dos seus livros não foram dublados. Recentemente o Khan - ainda vivo - teve um livro muito bom dublado, o proflis leu: devagar e rapido. Não sobre FC, mas passeia no assunto. É muito extenso, mas uma sintese beeem sintese, nada mais é que quebrar o velho paradigma que o "investidor é racional". Pois então: os dois provam que não! Todos os investidores, seus mercados e decisões são irracionais! E a busca da FC é mais escancarar essa verdade, do que exatamente ensinar comportamentos financeiros saudaveis. Claro, que a medida que vem essa compreensão, um pouquinho mais racional vc consegue ser, rs
Tem uma pequena brochura feita por 2 academicos brasilenhos que faz um otimo resumo sbre FC: http://www.buscape.com.br/ofertas/livros/56498507/155
Conheço um dos autores, o trabalho é bem honesto. Acho que é o suficiente que nós, out-superout-outsiders precisamos saber, rs Mas se quiser aprofundar vai longe o assunto...
Independencia Financeira é algo realmente instigante, rs. Vejo muitas elocubrações sobre o assunto. Mas quannto mais eu vivo, mas eu tenho que concordar com o velho conselho quase bíblico: se vc gasta menos do que ganha e o que sobra, poupa. Dificilmente o cara não alcança a IF. Mas sobre isso, a melhor definição eu ouvi há uns 20 atras de um velho imigrante pouco letrado e que só sabia que a bolsa era só um predio bem bonito na praça xv: "não me importa o quanto rende, desde que o rendimento me baste", rs. Falo isso pelo seguinte: quando vc entra em renda variavel, vc não está poupando, nem investindo. Vc está "arriscando". Faz parte e é válido. E como risco ele tem que ser limitado.
detalhe, esqueci de acrescentar: velho imigrante iletrado... era rico!
Excluirkkk
Então, o "batalha" foi no sentido de que em certos assuntos podemos ter defesas mais apaixonadas do que achamos ser correto. Em investimento, eu creio que esse tipo de postura não é positiva, pois afinal o que importa não é convencer o outro ou ter alguma vaidade a respeito de uma questão, mas sim alcançar os objetivos financeiros propostos.
ExcluirEu o acho fraco tendo como base um olhar retrospectivo, onde uma empresa pré-operacional em estado falimentar tinha grande peso. Com as mudanças ocorridas esse ano, temos tudo para criar um índice mais forte.
Você tocou num ponto interessante que são os fundos que desaparecem e não vão para as estatísticas. Se a gestão ativa desses fundos costuma perder para uma simples estratégia passiva, imagina se colocassem os fundos que são encerrados?
Olha, não seria tão radical em dizer que o mercado acionário é dissociado do mundo real onde a empresa atua. Nisso, eu não sei se consigo concordar. Você se baseia exatamente no que para dizer isso?
Sim, eu tenho esse livro. Acho muito interessante. Quando falei finanças comportamentais, concordo contigo. Por isso eu acho que investir é um profundo processo de auto-conhecimento.Sendo assim, alguém com um conhecimento técnico inferior pode não ser ambicioso, pode ser tranquilo frente a adversidades, algo que uma pessoa com grande conhecimento técnico pode não ter. Isso, eu acho que em alguns casos pode "equivaler" um pouco o jogo. Opinião de um amador com pouco tempo de mercado, apenas.
Concordo plenamente com essa definição. O meu maior Hedge não é operar mercado futuro, algo que entendo pouco, mas sim ser pouco apegado a bens. Se tudo der errado na minha vida e eu precisar ser garçom (nada contra a profissão, pelo contrário), sem problemas. Se tiver que morar em um lugar mais simples, comer menos fora, sem problemas também.
Eu concordo quase que totalmente com a sua afirmação na última frase. Tem uma ideia no "Quest for Alpha" que é quando você está ganhando o jogo, diminui a necessidade de você continuar jogando. É algo que estou pensando bastante, e eu estou percebendo que a minha necessidade de jogar o jogo da renda variável está diminuindo.
Abraço!
Bondia, Soul,
ExcluirVeja: se não rolar um pouco de "paixão" por nossos pontos de vista, talvez nem estivessemos aqui nesse batepapo, rs. Quer um livro bem interessante no estilo "diálógos" que o autor cria 4 ou 5 personagens distintos sustentando seus ponto de vista e o assunto tem a ver com tudo isso que se conversa por aqui? Se chama "Felicidade", do Eduardo Giannetti. É teu estilo, rs, vc vai gostar...
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11589
Sobre o indice a sua metodologia de fato estava ultrapassada (30 anos) o mercado brasileiro evoluiu muito em volume, numero de empresas, participação estrangeira... E o evento ogx - na forma como vc expos - criou distorções, sim. Mas não foi a ponto de afetar o historico de longo prazo do indice. É observando o historico de longo prazo do indice que se constata como é dificil vencê-lo.
Sobre FC, não é exatamente sobre auto-conhecimento, auto-controle, etc... Claro que isso faz parte do processo. Mas se pensar bem isso faz parte de qualquer processo até fora de finanças, rs. FC tem a ver com a consciencia que somos "irracionais" em contraposição ao estabelecido nos ditames academicos de economia mais ortodoxos no qual pontificam que o "homem é racional" quando não é no exercicio das finanças. São milhares de anos com o cerebro humano treinado pra agir e e pensar como animais na selva: a) sobreviver, b) comer hoje 3) e se reproduzir o mais rapido possivel. Para os humanos a experiencia civilizatoria é muito recente. Queremos muito, mas ainda não pensamos e agimos com racionalidade em "quase" tudo na "velocidade" e "naturalidade" necessárias ou exigidas pelos processos que criamos com a civilização.
Vc escreveu: "quando você está ganhando o jogo, diminui a necessidade de você continuar jogando.". Exato. Esse o comportamento padrão humano muito bem identificado pela dupla da FC. Eu mesmo só me sinto confortavel quando penso assim também. Mas acredite o racional num "jogo" seria o contrário...kkk. Se vc está ganhando é porque vc está num momento especial na direção certa com as decisões certas. Então o certo é vc continuar explorando ao máximo esse momento e só na hora que a maré virar contra, ok, hora de parar o jogo e repensar. Óbvio que quando se está ganhando existem formas de manter ou aumentar levemente sua exposição e nunca se deve sair "dobrando" as apostas que é errado (só pra lembrar: martingale..). E o humano quando entra num maré perdedora ou tudo dando errado, aí sim tenque diminuir drasticamente exposição ou até admitir sua retirada de campo. No entanto o humano quando está perdendo, normalmente não desiste e até passa a ser expor mais e de forma perigosa para tentar cobrir perdas irreversiveis...
ExcluirVeja isso que vc escreveu: "Olha, não seria tão radical em dizer que o mercado acionário é dissociado do mundo real onde a empresa atua. Nisso, eu não sei se consigo concordar. Você se baseia exatamente no que para dizer isso?"
Ultimamente tenho usado muito o Buffett como exemplo, rs. Vou usar a frase de apresentação do profis como justificativa: ""Eu seria mendigo nas ruas, com uma caneca de lata, se os mercados fossem eficientes." A questão tem a ver que os mercados não são eficientes (definição: todas as informações disponiveis já estão no preço da ação). Quando o Buffett identifica uma empresa bem mal avaliada ele vai lá compra e lucra, como fez recentemente com o Bofa. Agora na ponta contraria eu uso o exemplo do marqueteiro tio eike: ogx. Como que uma empresa "ainda" pre-operacional chegou a valorizar o tanto quanto valeu? E não é a primeira vez que isso acontece em todo o mundo de bolsa de valores, rs. O porque dos dois comportamentos (buffett x eike) se explicam porque os mercados são irracionais. O problema é que não são irracionais 100% do tempo (esse é o mistéiro, rs). É em "vários momentos", mas somente em "poucos janelas de tempo" e quando isso acontece são em proporções biblicas tanto pro bem (buffett) como pro mal (eike).
Abraço,
Bom dia, colega.
ExcluirSim, eu gosto muito do Giannetti. Para mim é um dos maiores intelectuais vivos do Brasil. Já li "Felicidade". Atualmente, estou relendo "Vícios Privados, Benefícios Públicos?", Muito interessante, sobre ética na economia, com todo o conhecimento da história das ideias que o autor tem. Claro, colega, a paixão é fundamental. Entretanto, em finanças eu acho que devemos ser mais pragmáticos, não estamos discutindo sobre liberalização da maconha, aborto, pena de morte, menoridade penal, temas que comportam muito mais "paixão".
Não, não. Eu não disse que era sobre auto-conhecimento. Finanças comportamentais é sobre como nós somos, o que eu falei é como nós deveríamos ser. Sabedor de nossas fraquezas, além de estudarmos finanças tecnicamente, devemos nos auto-conhecer e procurar minimizar as fraquezas apontadas pelas finanças comportamentais. Pelos motivos bem apontados de como o nosso cérebro se constituiu e evoluiu, é que o auto-conhecimento é importante. É claro que ele é importante em todos os aspectos da vida, já dizia na entrada do oráculo de Delfos "Homem, conhece-te a ti mesmo". Apenas apontei para o fato, que é um tema que pouco se fala de maneira mais profunda no Brasil, a necessidade de sabermos nossas fraquezas e tentarmos nos conhecer, antes de bolarmos uma estratégia financeira.
Eu entendo o seu ponto de vista, e é assim que jogadores profissionais de poker atuam (e eu conheço alguns, pois já fui jogador). Entretanto, vejo uma diferença fundamental. A utilidade marginal da riqueza, para mim, cai exponencialmente quando vamos aumentando nosso patrimônio. Quem tem 1 milhão ganhar mais 1 milhão faz diferença, quem tem 100 milhões ganhar mais 1 milhão ou até mesmo 100 milhões, começa a perder sentido de utilidade. Se eu for analisar pela minha ótica de uma vida satisfeita com poucas coisas, a utilidade marginal cai ainda mais rápido.
Portanto, se a utilidade marginal cai, se eu tiver uma quantidade de dinheiro suficiente para ter uma vida independente do trabalho, independente intelectualmente, por qual motivo, mesmo que a maré esteja favorável, mesmo que seja com quantidades menores, vou continuar "me arriscando" - palavras suas sobre renda variável, no jogo? Eu não vejo muito sentido nem do ponto de vista financeiro, nem do ponto de vista prático na obtenção dos meus objetivos financeiros.
Sim, nesses exemplos, eu concordo. Mas veja, se a EZTEC continuar sendo uma empresa com boas margens, lucros consistentes, nós estamos comprado sim um pedaço de uma empresa no mundo real. Quando concordei em ser um outsider é em relação a informações como: um buraco na contabilidade, alguma autuação fiscal milhonária, etc.etc. Não falei sobre a empresa estar dissociada da realidade por causa do mercado acionário, porque daí estaríamos falando meramente de preço, e não de fundamentos da empresa, e por mais que possamos ter pouco acesso, apenas tabelinha de fundamentus, etc, os fundamentos continuam existindo.
Abraço!
Opa, Soul, está lido.
ExcluirSim, Giannetti é isso tudo e mais 10%.
Sobre FC, agora ficou claro o seu ponto de vista. Então é por aí. O tema, de maneira geral ainda é desconhecimento universal (apesar dos autores já terem até sido premiados com nobel de economia e são psicolgos). Mas tudo isso começou a ser analisado a partir dos 70's, um dos motivos do pouco conhecimento.
Sobre a questão da "utilidade", claro, é assim que a "maioria" pensa, rs. Principalmente quando o seu horizonte foi alcançado ou já não é lá muito distante o fim do horizonte, rs. Mas o assunto que tratei são mercados e atuar como investidores ativos racionais. Ou seja "enquanto" investidores o certo é o contrário. Estou sempre falando no sentido mais estrito. Exemplo: quando alguém está ganhando 20% realiza rapido o lucro, sem pensar. Não tenta e até renega qualquer estrategia de se manter embarcado o maximo possivel. Mas o mesmo alguem quando está perdendo mais de 20% tenta de tudo, rs. Até coloca mais dinheiro se tiver como preço medio pra baixo, monta venda coberta pra não ser exercido, etc... Mas de novo volto ao velho Buffett: depois de ficar bilionario e passar dos 60 anos ele alterou seus metodos? Se questionou se era hora de tirar o pé? Porque? Não está dando certo? Ele é um raro exemplo de racional financeiro. Se quer minha opinião pessoal, sou mais proximo do que vc considerou pra vsi mesmo: depois de determinado patrimonio, fuck the money! Ou como diria lá o meu velho imigrante: não importa o quanto rende blabla e tals.. rs
Eztec é construtora, rs. Enquanto construtora só de prédios, isso tem um ciclo. Se partir pra outras frentes de engenharia no futuro, ok, o futuro será longo. Eu conhecia muito bem o ramo. Funciona? tudo bem administrado, sempre funciona. Mas tem limites e o mercado geralmente é bem mais cruel que a realidade quando uma empresa entra num limite mesmo que passageiro. As vezes até recupera e bem, mas nunca como antes e o minoritario é quem fica a ver navios. Exemplo: embratel, telemar (OI), paranapanema, etc...
O outsider são assets, grupos do ramo, bancos, gente grande. Eles estão mais próximos do gramado, sentados nas cadeirinhas. Mas não ao ponto de serem insiders. Insisto: nós somos out-outsiders. Estamos assistindo o jogo do fundo do fosso que separa o gramado das cadeirinhas e somente ouvindo o jogo pelo radinho - sem perder um lance, é claro - mas achando que isso é suficiente, mas não é. Os fundamentos sempre existiram, claro, mas os preços das ações dessas empresas negociadas em bolsa - em regra geral - sempre estarão deslocadas do tal preço justo. Se o desconto não for muito bom ou empresa não tenha lá um potencial bem exponencial de crescimento futuro (risco de futurologia) as chances ficam bem reduzidas pro seu investimento. Claro que agora estamos entrando na seara da "opinião", rs. Mas quanto a mim, sim, o preço das açoes estão na maioria do tempo dissociado dos fundamentos da empresa. Mas é tema altamente discutível. Rende otimos debates, mas não é uma discussão que se encerra preto no branco como estrategias erradas, gerencimaneto de capital errado, etc... rs
Tudo muito bom na teoria, mas na prática não falam nada. Não entendo porque perdem tanto tempo escrevendo, escrevendo, escrevendo teorias para dizer que leram livros e mais livros. Por que não mostram nada na prática?
ExcluirMizifio, precisa estudar mais português. "Há 20 anos atrás" é um dos erros mais grotescos da nossa lingua.
Se vc quer os resultados na prática, então vc é do tipo de pessoa que pensa que há uma fórmula mágica para vencer sempre nos vencimentos.
ExcluirDado o que foi escrito acima, também nota-se que vc não entendeu absolutamente nada do que está sendo discutido.
E procure se informar sobre vícios de linguagem.
*vencer sempre nos investimentos
Excluiragora o dimarcinho defende até erros de portugues do mizifio. que coisa linda.
Excluirvai tentar me convencer que "Há 20 anos atrás" está correto. Perdeu totalmente a noção. escreve isso lá na redação do concurso que você está estudando pra ver no que dá. depois faz um "asterístico" pra explicar que é vicio de linguagem
Anônimo,
Excluirme explique como ser expert em gramática portuguesa irá ajudar com investimentos.
Continue buscando a fórmula mágica mesmo.
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ExcluirO blog é meu e me meto onde eu quiser. Segura essa exclusão agora!!! kkkkkk
ExcluirMete o pau no Bastter e vem aqui excluir comentário. Tudo farinha do mesmo saco
ExcluirUé, não posso participar da discussão? Se der opinião diferente não vale, igual no Bastter? rsrsrsrsrs
ExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirTirando a picuinha com o Bastter, o post foi ótimo. Os juros reais brasileiros realmente são o maior inibidor de crescimento da economia como um todo. Mas, olhe esse gráfico:
ResponderExcluirhttp://www.valoresreais.com/wp-content/uploads/2010/11/Taxa-Selic-Di+íria-Hist+¦rica-1994-2010.png
Ninguém pode predizer o futuro, mas é clara a tendência de queda da taxa básica, com alguns curtos períodos de pico. Olhando por esse prisma, eu vejo o bolsa brasileira como uma grande mola reprimida. Tenho uma visão positiva de longo prazo há muito tempo e continuo achando que nossa bolsa ainda está descontada, considerando o potencial de crescimento do País.
Um abraço e seja uma pessoa menos rancorosa!
Troll,
ExcluirA tendência é de baixa mesmo.
Entretanto, se a Dilma, se for reeleita, não fizer os ajustes em 2015 e deixar " a banda passar tocando coisas de amor", vai saber como estaremos em 2019 e o que precisaríamos fazer. Assim, creio também que a tendência seja de baixa, mas infelizmente surgiram algumas incertezas nessa trajetória.
Abraço!
Surfista, independente de quem ocupa a cadeira, o gráfico que postei tem vários momentos de pico. É questão de aproveitar o momento.
ExcluirFala, Troll,
Excluirveja, eu só apresentei o que considero os riscos da estratégia. Juros altos influenciam devido ao famosíssimo Custo de Oportunidade.
Eu tenho um novo olhar para estes gráficos.... rs. Mas concordo: eu CREIO que teremos juros mais baixos no futuro. Mas, sinceramente, só vejo isso ocorrendo num cenário onde nossos políticos façam o dever de casa. Do jeito que está andando, nossa inflação está se arriscando a explodir. Mas isso já é opinião minha. Posso estar certo como errado, rsrsrsrs
Novamente: estou apresentando os riscos da estratégia. Eu, por exemplo, utilizo o B&H, pois acredito nos meios de produção e no crescimento "orgânico" dos mesmos, a despeito de algumas teorias acadêmicas. Isso é uma opinião minha e, atualmente, estou correndo todos os riscos acima citados baseado nisso. Se der errado? Bom, já tenho um plano B. Isso que é importante.
[]s!
Olá Dimarcinho
ResponderExcluirEu não acredito no Buy and Hold no Brasil.
Esse conceito americano vale para os americanos, não para nós.
Precisamos também levar em consideração o tempo que se perde lendo sobre o mercado financeiro, analisando balanços, criando planilhas enfim, um baita tempo perdido que o joãozinho da renda fixa não perde, fora o risco.
Por isso a bolsa teria que remunerar muito mais que a RF, coisa que não ocorre por aqui.
Abraço e obrigado mais uma vez pelas dicas do inglês, aquela dos flashcards eu já estou utilizando.
Fala, BBB (ficou engraçado! rs),
ExcluirRealmente, no mercado americano que historicamente possui juros mais baixos, é uma jogada interessante.
O que importa é que você saiba onde está pisando.
I wish you good luck in your english learning!
Mizifio,
ResponderExcluirHoje às 20h tem show!!!! Nosso amigo HC vai dar palestra!!!
http://hcinvestimentos.us2.list-manage2.com/track/click?u=c17ba392b5bb70bf966ac9589&id=a034e16e0c&e=5d1e71b93a
Shhhhh....
ResponderExcluirAcho que não conseguirei ver. No momento estou sem o sentido da visão funcionando direito, por causa do stress causado em mim pelo último vídeo, rs
ps - já notou que ele tá a cara do alexandre frota? pqp.... kkk
Rapaz, to começando a mudar de ideia. Olha lá quanto vai ser o curso: R$ 997,00 (isso mesmo, novecentos e noventa e sete reais).
ExcluirA questão: se eu abrir um portal de investimentos explicando a dura realidade as pessoas irão comprar os produtos? Vender sonhos é mais fácil.... rs
ps - Frota é foda! kkkkkk
Como tudo é moda, não ficaria espantado se juntasse mais gente num portal desses, do que nos tradicionais: entre aqui, dê audiência e vença o mercado! kkkk
ExcluirMas pra ficar legal mesmo é dificil. Seria necessária vc ganhar mais estrada nos meandros desse universo. Ainda tem muita coisa pra vc ler, saber, experimentar e.... se surpreender! kkkk
E até mesmo pra quem já roda por aí há algum tempo, volta e meia se surpreende com uma "continha básica" que nunca tinha ouvido falar ou feito antes e ficou boquiaberto (no caso, eu... kkk) com a própria ignorância do fato.
O interessante também seria colher depoimentos e a experiência dos cascudos das antigas em corretoras... kkkk É cada coisa de arrepiar os cabelos... Não é a toa que a "rotatividade" de investidores / especuladores em RV é tão alta...
Mas eu vou nessa!! Um slogan do tipo "Estamos aprendendo juntos!"
Excluirrsrsrsrsrs
Falando em ler, pqp, tá foda. Minha lista de livros só cresce!!! rsrsrsrsrs
Pelo menos retomei este bom hábito... havia abandonado ele na adolescência... estou no final de Supermoney.... cara, a Wã tinha falado que eu ia mudar a mentalidade depois de ler esse livro e, tenho que admitir, mudei mesmo. Realmente, o buraco é bem fundo...
Quem te falou do supermoney fui eu, pooorra... kkkkk
ExcluirE pra ficar legal é preciso fechar a trilogia com: moneygame, papermoney e o super
Essa cabra o George Goodman (adam smith...) é o meu ídolo, rs. Sabia que foi ele quem "apresentou" ao mundo o teu ídolo Buffett numa entrevista em um dos seus livros nos anos 70? A partir daí a raposa de omaha pegou gosto pela celebridade e soube tirar partido como nínguem até os dias de hoje dessa exposição. Hoje em dia tá muito velhinho, talvez esquecido.... Mas é muito respeitado. Acredite: ele é celebridade no Japão desde os anos 70... E incrível: na antiga união soviética desde essa época também! Quando caiu a urss ele foi o primeiro americano a ter uma entrevista exclusiva com o Gorbachev. Muito prestigiado, rs
ps - fui buscar um link dele pra vc e achei a wiki. Bem, uma pena. Mas acabei de saber que ele faleceu em janeiro desse ano... Deixa saudades e muita admiração espalhada pelo mundo: culto, eclético, sagaz, honesto e o melhor: extremamente bem humorado! Obrigado, Mr. Goodman!
http://en.wikipedia.org/wiki/George_Goodman
Na internet uma informação leva a outra, aqui tem primeira parte de uma entrevista do Adam Smith sobre 2008, lúcido e bem humorado:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=-wZFwQnIsPA
Seria interessante achar vídeos dos anos 80, cara ganhou vários prêmios. Mas alguém deve ter arquivado em Betamax e não achei nada.
Meu inglês não é bom, mas com ajuda das legendas, em inglês, dá pra entender o que ele pensa. Uma tirada boa dele sobre o bailout, "pra que tirar o dinheiro da poupança dos americanos e dar pra Las Vegas?"
Bondia, Anom, rs
ExcluirEntrevista interessante, porque mostra essa característica marcante dele: sempre fazendo metáforas, jogo de palavras, ironias sutis. Por isso boa parte tb só peguei usando as legendas em inglês. Não dá tempo de processar e ouvir ao mesmo tempo... kkkk
Economia é sempre o foco dele, mas essa foi muito centrada em política, muita informação local, excluindo o Volker, todos os citados são desconhecidos pra quem não vive nos estates, como ele citando um congressista (?) que impressiona o congresso com o tamanho de suas orelhas, rs E no final, ele fala um troço que o entrevistador cai na risada e eu não entendi bulhufas: Goodman pergunta se ele não poderia comprar umas calls (opção de compra) de K Street... Mas o que é K Street? rs Bem, aprendi essa hoje: é aonde se concentram os escritorios dos maiores lobistas americanos em Washington, tudo a ver: poder é o mais valioso empreendimento, rs
http://en.wikipedia.org/wiki/K_Street_%28Washington,_D.C.%29
hUAhuahuA, mto bom esse cara mesmo!!
ExcluirTb viajei no K Street.
Anônimo, acho que ler os livros do cara é mais do que suficiente para entender toda a linha de pensamento dele. Mais interessante ainda é ver como as coisas funcionam nos bastidores....
[]s!
É vero, prófis, rs
ExcluirMas não vai pirar na batatinha que nem eu, que acabei lendo "quase" todos os livros do cabra.... uauauaua
Ele começou como romancista e claro falando sobre mercados. Dois desses livros, não me lembro qua,l virou até filme em hollywood nos anos 50 ou 60 sobre espertalhões armando esquemas no mercado de ações. São os únicos que não li, porque não achei na época já que eu não comprava livros direto no exterior. Mas tem um romance dele "a time for paris" história de uma americana que vai morar em paris viver aventuras que é ruuuuim de doer. (anos 50)... kkkk E tem um outro livro que não foi bem recebido pela crítica na epoca que foi uma fase mística investigativa dele: "powers of mind" também bem chatinho, fugiu muito do tema que ele realmente domina. Já Roaring 80's é bem interessante. Mas é um livro bem temporal. Lendo hoje fica meio sem sentido, mas vale como registro de um tempo. é um livro bem "local" discute o tempo todo os estates: conta em detalhes a crise braba do inicio dos anos 80, a ascensão estonteante do Japão (antes da queda...), crise imobiliaria, o iminente "fim da potencia mundial dos eua" (essa previsão ele errou feio...kkk)
Resumindo: aonde ele realmente se expressa no auge do seu talento imbatível em linguagem universal sobre mercados, economia, investimentos, etc é na trilogia "money". Fica a dica, porque se for ler o resto das obras não deve esperar muito.
Pretendo ler só a tríade mesmo. Já tem muita coisa na lista!!! rs
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom o post!
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