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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Benchmark de pessoa física é o CDI

Fala, galera, tudo certo? Andei sumido, pois estava de férias, mas voltando ao mundo real, infelizmente!
Hoje quero levantar um assunto importante, simples, mas algumas vezes confundido, que é sobre benchmark. Mas antes, precisamos lembrar sobre aversão ao risco.

O que é Benchmark? É simplesmente algum índice de parâmetro de comparação. Ele é muito utilizado pelos fundos de investimentos e vemos muitos investidores utilizando da mesma maneira. Mas tenhamos em mente algumas coisas importantes.
O pequeno investidor pessoa física é muito diferente de um fundo de investimento. A maioria de nós pequenos investidores, para não dizer a totalidade, somos classificados como investidor com aversão ao risco. O que é isso?
Simples: você só aceita mais risco em vista de maior rentabilidade. E vice-versa.
Na figura acima, a taxa livre de risco estaria representada pela cruz no centro.
Dito isso, devemos sempre buscar a taxa livre de risco como referência. Esta é a taxa onde, em teoria (e na prática também...), o investidor consegue investir com o mínimo risco. No caso do Brasil, tal taxa seria o CDI.
Notem que sublinhei “mínimo risco” acima. Ou seja, significa que este é o ativo que o investidor deve ter como ponto de referência. Para qualquer coisa com risco maior, é necessário haver uma probabilidade de rentabilidade maior.
A conclusão das colocações acima é simples: o investidor só deve buscar a renda variável se houver um único objetivo, que é vencer o CDI. Vou repetir:
O único motivo para o pequeno investidor buscar a renda variável é tentar vencer o CDI.
Ou seja, bater o CDI tem que ser a meta do investidor. E aqui que eu acho que é gerada a confusão.
É fato que não dá pra ficar comparando desempenho de renda variável com renda fixa, pois são classes de ativos completamente diferentes. Assim, comparar uma carteira 100% em ações é mais correto com algum índice de renda variável, no nosso caso do Brasil, o IBOV. E aqui mora o problema.
Você ter uma carteira de renda variável a qual está, constantemente, ganhando o Ibovespa é bem legal. Só que não adianta absolutamente nada se estiver perdendo para o CDI. Por quê? Devido a tudo já explicado acima! Não faz sentido entrar na renda variável para ter um desempenho menor do que o CDI.
Esta comparação com IBOV é muito utilizada em fundos de investimentos, pois muitos deles possuem as chamadas taxas de performance. Ou seja, se o fundo consegue bater o benchmark dele, consegue embolsar uma graninha a mais. Se não, vida que segue.
Mas para o pequeno investidor só existe uma única meta: bater o CDI. Quando o investidor fecha um ano negativo melhor que o seu benchmark não ganha nada com isso, diferente dos fundos de investimentos.
Obviamente, comparar sua carteira de renda variável com os índices de mercado pode dar pistas de como você está gerindo a mesma. Ok. Mas isto é outro ponto. Lembre-se que as ações são um meio para aumentar patrimônio e não o fim.
Apesar de ser interessante como estratégia de acompanhamento a utilização de índices de renda variável, a única e exclusiva meta que o investidor pessoa física deve ter é o CDI.
Bom galera, acho que era só isso por hoje!
[]s a todos!

136 comentários:

  1. Dimarcinho,

    Bom post! No meu caso, eu faço a comparação tanto com o CDI como com o Ibovespa. Enfim, não tem muito o que falar. Caso o investidor esteja perdendo do CDI, é melhor investir a grana na renda fixa, ou perda fixa, como diz o Barsi.

    Abraços!

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  2. "Obviamente, comparar sua carteira de renda variável com os índices de mercado pode dar pistas de como você está gerindo a mesma."

    Exato, prófis. Mas cabe mais ênfase nessa observação da mesma forma como enfatizou mais de uma vez: "a única e exclusiva meta que o investidor pessoa física deve ter é o CDI". Falo isso, porque os amiguinhos quando leem geralmente passam batido nas mensagens mais sutis. A "pista" maior (e muito importante) que se enxerga comparando - exclusivamente - a parcela carteira rv com índices rv é constatar se vc é minimamente eficiente numa gestão ativa de rv. Normalmente a grande maioria não é (excluindo, é claro, a plêiade de campeões da blogosfeira, rs...). E ao se constatar essa não eficiência, isso não exclui e nem obriga diminuir exposição a rv; mas pode-se fazer de forma mais racional sem perder o foco no benchmark principal: cdi. Tá faltando aí um "meio de campo" pra compreender melhor essas sutilezas entre um cdi e indice rv pra um PF. E frizar bem: esse papo de cdi como benchmark é pra quem tá com visão de longo prazo blablabla e tals. Tem gente que investe em termos de objetivos especificos do tipo: para comprar uma casa, um carro, fazer uma viagem, etc... Aí muda tudo, rs

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    1. Coloquei um negrito para dar um destaque, rsrsrs

      Creio que no caso de perder pro benchmark de renda variável a opção pode ser mudar a estratégia (adotando uma nova gestão ativa) ou então ir direto em algum ETF do mesmo (adotando a gestão passiva).

      Quanto a estes tipos de objetivos mais concretos, sim, aí muda tudo! rs

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  3. Mais up post ridiculo. Nao tem nada a ver uma coisa com outra. Pra comparar com cdi so se o prazo for muito, mas muito longo. Menos de 5 anos nao serve pra nada

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    1. Anônimo,

      note que em nenhum momento eu mencionei prazo no post.

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    2. Por isso mesmo que o post é ruim e inconclusivo, se nao estabelece prazo.
      Primeiro pesquise o que significa benchmark.
      Nao existe benchmark de acoes com cdi. O fato de alguem que investiu em acoes ganhar ou perder do CDI em qualquer prazo nao significa nada, pois nao esta eelacionado a competencia do investidor e sim ao mercado de acoes no periodo.
      Benchmarking de investidor em acoes é o ibovespa, pois assim ele compara e ve se ganha ou perde e com isso ve se foi vantajoso comprar achoes ou deveria ter ficado no etf.
      Ganhar do CDI é o objetivo do investidor e nao benchmarking.
      Voce esta confundindo conceitos e a cabeça do leitor, mais uma vez

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    3. Anônimo3 de outubro de 2014 02:08

      veja a conclusão do meu texto:

      "Apesar de ser interessante como estratégia de acompanhamento a utilização de índices de renda variável, a única e exclusiva meta que o investidor pessoa física deve ter é o CDI."

      Coloquei a palavra meta sublinhada e em negrito. Sou eu quem quem estou confuso?

      O título do texto é provocativo para chamar a atenção do leitor, achei que isto havia ficado subentendido após a leitura do texto...

      []s!

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    4. Sim, vc continua confundindo conceitos

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    5. Sou iniciante na bolsa e ainda bem q já me livrei deste tipo de pensamento. Pelo menos na minha estratégia. Aqui não se compra rentabilidade. Se compra valor.

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  4. Olá, Letícia,

    obrigado pela contribuição. Este artigo que você trouxe mostra o qual é importante o timing em investimentos, mesmo para quem utiliza aportes periódicos.

    []s!

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  5. Di: não sei se você percebeu o detalhes dos dois últimos gráficos do artigo citado o que achei mais "louco" é que, para quem faz *aportes periódicos*, mais importante do que prever o ponto de entrada e acertar o timing de saída.
    Pois, quem aplicou R$1,00 por dia, nunca ganhou do CDI até julho/12 (daí pra frente o zoom do gráfico impede qualquer conclusão, mas parece que vem empatando).
    Já quem vendeu o que tinha na máxima histórica (73500pts), qualquer que fosse a data de compra, bateu o CDI...
    Letícia

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  6. Olá, Letícia,

    a questão dos aportes periódicos será apenas uma média em cima do gráfico citado. Se o ibov ficou a maior parte do tempo abaixo do CDI, então qualquer período de média do mesmo também ficará abaixo do CDI na maior parte do tempo.

    Timing é importante, o problema é que não temos comos saber ao certo quando entrar ou sair (principalmente sair).

    Mas existem técnicas e ferramentas que permitem que possamos nos manter relativamente próximos a esses momentos.

    Tentei colocar um pouco deste assunto aqui:
    http://di-finance.blogspot.com.br/2014/05/a-importancia-do-timing-de-mercado.html

    []s!

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  7. Olá Dimarcinho,
    Assino embaixo no que você diz, de que adianta bater o ibov e ficar pobre, o nosso objetivo aqui é valorização do capital.

    www.nzofinancas.blogspot.com.br

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    1. Fala, NZO,

      resumiu perfeitamente o que quis colocar no texto.

      []s!

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  8. Discordo que o benchmark deve ser o CDI inteiro. Você não consegue uma aplicação 100% CDI livre de IR nos grandes bancos hoje. Se for pegar de bancos pequenos, corre o risco de sofrer numa quebra (alguém lembra do BVA e do Viver de Renda?), além de sofrer com a liquidez. Mesmo que esteja protegido pelo FGC, uma quebra destruiria vários meses de rendimento e poderia gerar muita dor de cabeça...
    Se for pegar títulos públicos, tem a questão de carregar até o vencimento, para os de prazo mais longos, o que prejudica a liquidez.

    Ações podem não pagar IR, desde que você não ultrapasse o limite de 20k de vendas por mês (o que é perfeito para pequenos saques de uma pessoa que quer se aposentar, por exemplo.) Além disso, ações tem liquidez diária, na maioria dos papéis que prestam para uma estratégia de Buy and Hold.

    Sobre o estudo do Minhas Economias, Ele dá vitória ao CDI em aportes periódicos por causa da taxa estratosférica de juros nos anos 90. Dados mais recentes vão apontar vitória das ações, mesmo usando o I-BOI-VESPA, que é um índice ruim, para aportes periódicos.

    'http://blogdoini2011.wordpress.com/2011/07/11/ibovespa-x-renda-fixa-corrigindo-injusticas/

    Uso como benchmark a taxa de 84% do CDI, que é o que ganho com LCA que tem liquidez diária e custo 0 de investir.

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    1. Fala, anônimo,

      entendo o seu ponto de vista, mas note que a questão da tributação é bastante diferenciada a depender da classe de ativos na qual você está utilizando (FII, imóveis...)

      Claro que se você quer ser mais realista, deve utilizar o que considera o seu custo de oportunidade. Mas hoje está bem fácil achar produtos que paguem 98% do CDI ou mais, isento de imposto. Uma diversificação entre os diferentes credores reduziria drasticamente o risco de quebra exemplificado por você.

      Mas entendo o que foi colocado.

      []s!

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    2. Anon 17:22: os graficos do site minhas economia não compactuam com as suas conclusões. Observe que mesmo em aplicacoes apos 2010, na maioria das vezes o CDI vence

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    3. Anonimos, ibovespa é o pior dos piores indices, nao reflete a media do mercado. Esquecam o ibovespa

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    4. E vc sugere qual benchmark então, Anon das 02:14?

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    5. E vc sugere qual benchmark então, Anon das 02:14? [2]

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  9. Em se tratando de análise de performance não deveria-se utilizar para renda variável três "variáveis"? As quais seriam: Ibovespa (para análise de gestão ativa), inflação (IPCA - preservação de patrimônio) e Selic (custo de oportunidade e retorno mínimo com baixo risco)?

    Att,
    Adir.

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    1. Em termos de performance comparativa sim, é possível.

      Mas, como meta, entrar na renda variável só buscando resultados acima da taxa livre de risco, que, no nosso caso, é o CDI.

      []s!

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    2. Esse anonimo falou bem e voce mudou seu discurso marcio. Meta nao tem nada a ver com benchmarking

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    3. Anônimo 3 de outubro de 2014 02:12,

      sim, anônimo. E o texto busca, justamente, mostrar essa diferença. O título foi apenas provocativo.

      []s!

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  10. "Não faz sentido entrar na renda variável para ter um desempenho menor do que o CDI."
    E para o cara que quer viver de renda de dividendos e distribuições de FIIs? A frase acima perde o sentido. Esta frase só é válida para o investidor que visualiza crescimento. Estou errado?

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    1. Sim, está errado.

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    2. Sim, está errado. [2]

      Tanto faz se há fluxo ou não. Isso não afeta a META de rentabilidade.

      Pq vc está seprando o fluxo do patrimônio? O que interessa para o investidor são os dois em cojunto e não apenas um ou outro.

      []s!

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    3. sim, está errado [3]

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  11. e numa cituação que eu tenha 100 mil que me volta 1 mil ao mês livres em dividendos/aluguel/juros, e depois de um ano eu tenha 90 mil que ainda me da 1,100 ao mês livres e corrigidos, e no outro ano eu fecho com 93 mil, dando 1150 ao mês... por que devo me importar com cdi?

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    1. Considerando ser uma cituação que prevê a fixação de rendimentos e principal anuais futuros como liquidos e certos com inflação baixa sob controle, tá perfeito! Tô contigo, cdi de cu é rola!

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    2. Ariel,

      como o anônimo colocou a "cituação"... os RENDIMENTOS são LÍQUIDOS E CERTOS?

      []s!

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    3. Parece-me que o exemplo do Ariel é "meio" o que acontece com os FII.
      Mesmo se o valor da cota cair, pelo menos durante o período de vigência dos contratos de locação o rendimento é fixo, aliás, melhor do que fixo, pois é corrigido pela inflação.
      É óbvio que o inquilino pode sair, não renovar, etc, mas isto é o risco ínsito a esta modalidade de investimento, do mesmo modo que na RF o spread entre o IPCA e o CDI pode diminuir (ou o Governo dar calote, mas aí já estou exagerando).

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    4. Anônimo,

      sim, um FII, onde o principal está completamente descoberto. Os 100mil sozinhos são suficientes para gerar este mesmo fluxo de caixa durante 8 anos, já reajustados a inflação.

      Num título qualquer pré-fixado (NTN-B), você pode fixar os cupons E o principal com muito menos risco. E esta taxa vai ficar próxima ao CDI.

      []s!

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    5. Então, a única coisa certa é que vamos morrer um dia rsrs. Qto aos titulo da renda fixa, vejam o caso da Argentina dando calote em suas dividas... Agora, com a boa administração e a ausência de corrupção exacerbada q o Brasil tem, mesmo mais “estável” que nosso vizinho, não fica muito longe de algo semelhante acontecer nos próximos 5, 10, 15, 20, 50 anos, quem sabe???? Em minha opinião, criar uma formula ou um padrão, “benchmark” é ilusão, diversifico meus investimentos, meio a meio, renda fixa e variável, não por buscar só um retorno a mais, mas por segurança tbm, se o governo der calote, tem as empresas, esse promissor etf estrangeiro... Que podem segurara barra por algum tempo, ou vice e versa claro. Qdo a gente acostuma com a Volatilidade da renda variável, não associamos isso como um risco, mas como oportunidade.

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    6. Ariel,

      sim, a diversificação entre classes é importante para mitigar riscos. Mas lembre-se que ela tb diminui a rentabilidade.

      Sobre a Argentina, em casos que as pessoas começam a duvidar do governo, a galera começa a correr pras moedas fortes, como dólar e ouro. Pq vc acha que o dólar está disparando? hehe

      []s!

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    7. "diversifico meus investimentos, meio a meio, renda fixa e variável, não por buscar só um retorno a mais, mas por segurança tbm, se o governo der calote, tem as empresas, esse promissor etf estrangeiro... "

      Esse é um dado interessante. Isso é muito repetido em web, só que não se dão conta do simplismo, talvez, porque nunca conheceram um contexto de economia em crise: quando um governo chega ao ponto de dar calote ou coisa parecida, concomitantemente todos os negócios em qualquer setor da economia também estão mal das pernas. E nessas situações dolar e ouro são mais proteção do que um investimento. A marca registrada de uma crise é justamente ficarmos sem parametros, benchmark ou qualquer previsibilidade de curto o que dirá longo prazo

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    8. Concordo plenamente com vc 20h44, mas ai estamos entrando em outros assuntos, catástrofes, guerras, crises sistêmicas em grande escalas... o meu ponto aqui, não é pregar o ideal de investimentos, to falando o que me deixa seguro, (na medida do possível), agora vc não pode colocar um exemplo desses e culpar a diversificação de investimentos que não te salvou. Claro se der merda geral, vai dar merda geral! vc vai perder seu emprego e vai comer batatas e alface da horta da sua avó. Rsrs
      Agora, é obvio que nossa renda fixa da juros reais, é obvio que no Brasil o risco/retorno em ações parece não compensar... mas temos que lembrar que as empresas crescem os lucros com o tempo, já a renda fixa ta cada vez pagando menos juros, só imaginar esse cenário nas próxima décadas...pensem comigo, se o banco ou governo paga esses jurinhos que tanto adoramos, é porque estão ganhando uma grana em cima disso, lucrando com investimentos, impostos, inflação, mais impostos. Se não tiverem lucrando,não irão pagar esses juros, e provável que nem devolvam seu capital,isso é o famoso calote, afinal esse “pagamento” tem que vir de alguma coisa, não???

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    9. Olha, Ariel, se eu estiver enganado me corrija. Mas tudo indica que vc é muito jovem. Não estou falando de catastrofes ou guerras. Quem testemunhou em terras tupiniquins as diversas crises e reviravoltas economicas do final dos 70's até inicio dos 2000 sofreu um bocado, perdeu muito.... Mas não sofreu algo nem de longe parecido de um pogrom ou teve que caçar ovo de passarinho na praça pra comer como vcs vêem em filmes de ficção. A realidade é dura, mas é elástica. Perder ou tomar decisões erradas ou ser pego de surpresa pela mudança dos tempos é o mais comum e corriqueiro do que vc pensa. Quando se chega num ponto de catastrofe vc e todos já perderam 7 vezes o que já tinham. Fuja desses estereotipos de cinema/tevê que acham que cenarios futuro são previsiveis e qualquer coisa fora disso é porque estaremos vivendo no mundo do mad max, ou, no mundo do walking dead.

      Sobre seu segundo paragrafo, bem, é complicado. Não sei se vale a pena comentar. Quando vc fala com certa segurança "pra pensar" em empresas e lucros que crescem e que juros cada vez irão pagar menos (ou mais tanto faz...) pras proximas decadas vc está praticando futurologia. Um perigoso equivoco muito comum de economistas e financistas bissextos. Quanto a sua idéia expressada do que sejam taxas de juros e porque são eventualmente altas ou baixas não é bem por aí.

      Mas fico por aqui, em todo caso recomendo buscar pelo menos fontes mais seguros no mundo real sobre esses assuntos. Porque o preço que vc "pode" vir a pagar no futuro se baseando nessas teses populares de senso comum rasteiro serão irreversíveis. Falo isso porque o "tempo perdido" é a única mercadoria do mundo real que vc nunca encontrará nem pra vender ou alugar.

      anon 20h44

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    10. Ariel, tá lido, rs. Como eu disse antes deveria me abster de comentar.

      Mas só pra constar em nenhum momento afirmei ser contra alocação em ações.
      E aí fica mais complicado ainda quando vc mistura rv com rf em termos de chances de calote ou perdas identicas (se vc mesmo fala que as coisas são imprevisíveis, então não seria ingenuida deixar tudo na renda fixa?? Afinal pode acontecer de não te pagarem). E afirmar que rv tb pode ser uma proteção, complica muito mesmo. Foge inclusive do conceito da natureza do ativo: variável....

      Com relação a news que vc linkou tem que entender dentro do contexto que não tem nada a ver com diversificação que parece ser o foco do seu "ponto de vista". Segundo a news alguns buscam atraves de compra de ações uma ferramenta cambial através do instrumento blue-chip swap pra comprar/trocar por mais dolares acima dos limites impostos já que o pêso está derretendo horrores; e outros estão fazendo uma aposta especulativa: as ações estão muito baratas no momento e se o país sair do buraco "apostam" que tudo triplicará.

      Ariel, ficando por aqui. Caso me responda, considere lida.

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    11. então o ativo é variável, mas não esqueça que por trás de uma ação existe uma empresa. Se renda fixa fosse a melhor coisa que existe, ninguém montava negocio. qto o exemplo da argentina, foi só pra mostrar como as ações fazem a proteção, agora se é especulação, cambio, swap, não importa, mas na boa não entendi onde vc quer chegar, vc esta contra os meu argumentos da diversificação, a favor ou enchendo saco? que mais provável rsrsrs.

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    12. Ariel,

      vc começou citando um exemplo num estilo de FII. O anônimo em 12:51 apenas foi sarcástico e provocou você, dizendo que os rendimentos e principal estavam assegurados e protegidos pela inflação, de forma GARANTIDA.

      O que sabemos q não é verdade, não é mesmo? Vc só conseguirá algo próximo a isso em títulos de renda fixa. E olhe lá.

      Para aceitar mais risco, TEM QUE haver probabilidade de maior rentabilidade, caso contrário não faria sentido a exposição em Renda Variável.

      []s!

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  12. Di:
    Provavelmente ficará acima.
    Contudo, não obstante todavia, a maioria dos FII hoje: a) vem pagando mais do que as NTNB, sem falar que, b) não tem IR (ou seja, o spread sobre as NTNB e o CDI é ainda maior), c) "grosíssimo modo" são eternos (em especial, os FII "geracionais").
    Letícia.

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    1. Sim, os FII tem estas vantagens, mas não de graça: carregam o risco do principal.

      Eternos não são, pois os imóveis estragam com o tempo! ;-)

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    2. Hj em dia é bom pra comprar produtos de informática baratos! rs

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    3. Pessoal: por isso que eu citei os FII "geracionais" como eternos. Eles compram e vendem imóveis (Ex. BRCR, HGLG, HGRE, etc), sem falar nos FII de FII.
      Di: mas o risco do principal também é a oortunidade do principal. Podem desvalorizar, mas podem valorizar...
      Independentement disto, para MIM, hoje, está mais interessante FII do que qualquer coisa atrelada ao CDI e do que a maioria atrelada ao IPCA (exceção: deb~entures incentivadas e NTNB longas, a depender da taxa).
      Letícia

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    4. Letícia,

      eu entendi o que você disse e está de acordo com o que eu escrevi. O CDI seria a cruz da figura que coloquei. Você está, justamente, buscando maior rentabilidade e aceitando um maior risco por isso. Não há absolutamente nada de errado nisso.

      []s!

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    5. A pergunta que não quer se calar:

      Porque SÓ hoje em dia comprar e vender imóveis prontos assim como alugar os mesmos se tornou o MELHOR dos investimentos? Até ONTEM o melhor negócio desse setor era construir pra vender... De repente os tais gestores dos lucrativos fii descobriram o pulo do gato que ninguém antes foi capaz de sacar....

      Parabéns a eles e aqueles de visão que os financiam, rs

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    6. Perguntas retóricas mas bem pertinentes.
      Apesar de ficar tentado a comprar FIIs pelos altos yields distribuídos, tenho permanecido fora desta classe de ativos por desconfiar que em breve as respostas para seus questionamentos aparecerão.
      Citando parisotto: se imóvel fosse um bom investimento, as construtoras não os venderiam.

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    7. Sim, o custo de oportunidade de comprar e vender é mais alto do que alugar, por isso as construtoras passam pra frente; se elas alugassem, diminuiriam sua rentabilidade!

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  13. Anon das 20:53 (e tbem das 08:08): Realmente, boas perguntas.
    Mas, na economia e no mercado financeiro de hoje, multi-segmentado e super-especializado, não haveria bons espaços para (quase) todos?
    Devolvo-lhe as seguintes perguntas: se comprar ações fosse um bom investimento, por que alguém, em especial os donos originais, as venderiam (em ofertas primárias)? Por que existiriam FIDC? Por que ainda existiriam siderúrgicas, se bom mesmo é a extração de minério? A seguir esta linha de raciocínio, o mercado financeiro estaria morto...
    Letícia.

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    1. Leticia, rs

      Complicado, rs. Vc pegou 2 comentários de pessoas distintas e fundiu as 2 numa única afirmação e o produto disso, vc mesmo questiona....

      O que eu escrevi guarda relação somente com o fato que até ontem o "melhor" negócio do setor imobiliário (alugar, revender, intermediar, etc..) "era" construir pra vender. Só isso, Por isso desconfio do que estou assistindo através desses fii e suas cotas mágicas. Vc pode não concordar ou não, ok. E se eu estiver errado, não consigo enxergar no futuro nenhuma perda de oportunidade pelos moldes de como funciona a relação rentabilidade versus valorização na forma que vcs repetem sem cessar por aí na web.

      Em todo caso, se possível, gostaria que vc explanasse mais sobre o que disse:
      "se comprar ações fosse um bom investimento, por que alguém, em especial os donos originais, as venderiam (em ofertas primárias)?"
      Qual a relação que isso guarda com construir imoveis pra vender?
      E o que vc acha que motiva uma empresa a abrir seu capital ao mercado em troca de captação de dinheiro? Isso é uma atividade comercial/industrial por si só?

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    2. Esse Jonas,
      "O que eu escrevi guarda relação somente com o fato que até ontem o "melhor" negócio do setor imobiliário (alugar, revender, intermediar, etc..) "era" construir pra vender". Fica até difícil de entender, cita que o melhor negócio do setor imobiliário - citando alugar - era construir para vender.

      Porém, deixemos a construção da frase de lado, e interpretamos no sentido de que o negócio imobiliário possui "várias vertentes" - alugar uma delas - e que o negócio mais lucrativo era vender, não alugar. Fair enough.

      E qual é a relação disso com a locação de imóveis ser algo "fantasioso"? Na grande verdade é até difícil comentar. Ao que consta a locação de imóveis (de terras ruais há centenas de ano atrás) e de imóveis urbanos (mais recentemente na história da humanidade) sempre foi algo normal e natural nas relações econômicas entre os homens.

      "Só isso, Por isso desconfio do que estou assistindo através desses fii e suas cotas mágicas." Qual é a sua desconfiança objetiva (já sei que você não tem dados), mas vamos trabalhar melhor isso.
      A sua desconfiança é que o desconto no VP é algo ainda muito baixo e os CAP RATE implícitos estão muito baixos?
      Uma dúvida razoável e pertinente. Realmente, não dá para saber. O que dá é para comparar com pares internacionais e com o mercado de imóveis físicos diretos (seja residenciais ou comerciais) e tentar tirar algumas conclusões.
      Se essa for a sua dúvida, ok.

      Agora não parece ser isso, pois ao se referir a "cotas mágicas" - além de ser algo que não diz absolutamente nada de objetivo - parece que quer dizer que o problema não é nem mesmo de precificação, mas de alguma outra coisa, que você também não consegue dizer objetivamente.

      Aquele abraço!

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    3. Surfer: mas há um trecho do comentário do Anon das 19:14 (como vc sabe que se chama Jonas?) que me intrigou, pois parece fazer sentido: << . E se eu estiver errado, não consigo enxergar no futuro nenhuma perda de oportunidade pelos moldes de como funciona a relação rentabilidade versus valorização <<
      Poderia comentar Soul?
      Letícia

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    4. Bondia, Soulisses, rs

      Vc e sua odisséia financeira navegando pelos mares do mercado embarcado no seus FIIs me faz lembrar aquela passagem do Ulisses amarrado no mastro ouvindo embevecido o canto da Sereia Tetzner, rs

      Aliás, se puder me satisfazer uma curiosidade, desde já agradeço...

      Pergunto: saberia me informar qual é a experiência profissional e as credenciais do "colega" tetzner no ramo imobiliário? Considerando que parte dos relatórios que ele vende são pertinentes a avaliações de imoveis de capitais como rio e são paulo; e que ele demonstra grande conhecimento e intimidade com esses 2 mercados tão distintos (fora outros...) provavelmente ele deve morar , ter seus escritorios e respirar em ambiente de negocios imobiliarios há um bom tempo entre essas 2 capitais pra ter tanta cancha e vasta experiencia nesse ramo tão especializado e de caracterisiticas locais tão distintas ...

      Vc tira essa minha dúvida também? De onde ele é e quais são as credenciais profissionais da sua sereia tetzner no ramo? Obrigado,

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    5. Buenas:)
      Já na primeira fase já tascou uma falácia ad hominem? Esse é o Jonas que eu conheço! hehe

      Olha, ao que consta não sou o Procurador constituído do Tetzner para poder falar em nome dele, porém você pode ir lá no espaço dele, se identificar e sair do anonimato, e perguntar diretamente para ele e vir aqui postar a resposta, que tal?

      Olha, se eu fosse ter alguma sereia, com certeza não seria o Tetzner, se você possui sereias assim, cada um com os seus gostos e caprichos.

      Porém, do tema tratado, algum dado ou argumento objetivo, alguma coisa, ou o de sempre para a viagem?

      Aquele abraço!

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    6. Olá, Letícia, eu pensei que o Jonas era seu irmão. Porém, creio que devo estar enganado, peço sinceras escusas:)

      Sobre a sua indagação, claro faz todo o sentido. Isso nada mais é do que custo de oportunidade, o tema do artigo do Márcio. Com juros de dois dígitos o custo de oportunidade de não se expor a outras classes de ativo realmente é baixo.
      Porém, para podermos seriamente responder essa questão, apenas sabendo a composição do portfólio do nosso querido Jonas, a sua idade (segundo consta algo em torno de 50 se bem vividos ou não, aí já não sei) e os objetivos financeiros, para saber se uma exposição a FII faz sentido ou não.

      Abraço!

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    7. Soul,

      se alugar fosse bom pras construtoras, elas alugariam. A rentabilidade obtida na compra/venda é muito maior, além de mais rápida (aluguel demoooooooora a amortizar...)

      []s!

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    8. Guardião da Blogosfera6 de outubro de 2014 às 09:46

      Este é o mizifio Jonas que conhecemos. Depois de ser sumariamente destruído pelo comentário do Soulsurfer em 10:14, mudou completamente de assunto (pois não tem a mínima capacidade de rebater), usando ad hominem e tentando mudar o foco assunto. Deve ser a décima vez que vejo ele recorrendo ao Tetzner para tentar desvirtuar o assunto por falta de embasamento. Tsc tsc tsc tsc tsc.

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    9. Ufa!

      Ainda bem que apareceu o anonimo imbuído do poder do supremo de guardião com o seu veredicto final, deixando claro o quanto inofensivo, irrelevantes e frágeis são os meus pitacos sem nexo no reino encantado da blogosfeira... kkkk

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    10. Bondia, prófis!

      Já que vc comentou, apesar do batepapo sobre esse assunto já ter rolado em outra ocasião com o senhor, somente relembrar que o nó da questão é essa rentabilidade liquida muito alta nesses fiis. Isso não significa que locação é algo "fantasioso", rs, mas sim que rentabilidades muito acima da média do mercado de locação tornam as cotas desses fundos "mágicas" (como na historinha do joãozinho e o seus feijões mágicos...). Locação de imoveis, como inventimento, eventualmente pode ser adequado a um PF. Já pra um fundo de pensão em regra geral é bom. A amortização é lenta; no final compensa (Pf tem limites de tempo, um fundo de pensão ao contrário) mas a contrapartida é que os prazos em media giram em torno de 20 anos. Agora se vc tem um retorno garantido tão alto com locação e amortização em prazos iguais ou menores de 10 anos sem contar eventual valorização do imovel (como estamos vendo nos fiis), óbvio, as construtoras irão preferir construir pra alugar do que vender pros sabichões gestores de fiis em futuro breve, rs

      Mas enfim... tudo isso que escrevi é bobagem, tá, amiguinhos. É só um maluco querendo tumultuar suas cabecinhas e atrapalhar seus ricos investimentos como aquele do do joaozinho que trocou uma vaquinha por um saquinho de feijões magicos....

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    11. Prófis, voltando a Vaca Fria, digo, Vaca de Remuneração... kkkkkkkkkkk

      Já viu como abriu a petro hoje? + 15%!

      Aí não sei como só porque a petro fechou na sexta 18,35 e abriu hoje a 21,50 meu stoploss não foi acionado! Sacanagem... Liguei pra corretora pra reclamar. Aí um cara que chamam de broker falou um troço de gap de abertura e tals. Aí mandei desmontar tudo e aí o cara de uma ordem aa mercado e só pegou nas maximas, reclamei dinovo e agora ele falou outro troço: slippage. Foda, se eu to pedindo uma explicação porque ela tem que vir em ingles? Só sei que to bem chateado. Fiquei meses ganhando uns toradinhos fazendo a vaquinha de remuneração, pagando corretagem, impostos, tudo bunitinho e agora devolvi tudo e mais 10%. E pior: a ação da petro que eu tava usando pra montar essa parada foi comprada há uns 3 anos, paguie 30 contos nela. E o prejuizo?

      Puxa vida tô me sentindo um bode no meio da cachorrada igual a esse aqui:

      http://oglobo.globo.com/rio/cabrito-mais-novo-melhor-amigo-do-homem-14153061

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    12. Ah, acho que você está exagerando. Semana passada a PETRK23, uma boa candidata, fechou a 0,91 e hoje tá a 1,58. Só 73% de prejuízo.

      Será que um stop em 50% (1,37) não deu resultado? Tu teve q vender na lá pelas máximas a 2,00 ?? Nosso prejuízo já vai pros 120%.

      Esses termos em inglês são complicados, deixam a gente meio doido.

      A culpa é dos Americanos!

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    13. Pra mim a culpa é do Cão de Uau Street !!!!

      kkkkkkkk

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    14. Errada (errata é outra coisa, rs):

      Cão Uauau Street!!!

      kkk

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    15. rsrsrsrsrsrs

      Mudando de assunto again novamente, resolvi tirar o escorpião do bolso e acabei de comprar o Iludido pelo Acaso. Como é um livro meio raro, resolvi adicionar à listinha.
      Tb to lendo Desafio aos Deuses, é simplesmente sensacional.

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    16. "Desafio" é obra prima..... Vc vai ler e sentir sempre vontade de reler de tempos em tempos. Ouvi certa vez numa roda de conversa que quem deu uma força pra dublarem esse livro pro brasilês foi o Daniel Dantas. Um dado interessante sobre o DD é que ele sempre dá uma força e é generoso quando um bom autor nacional de livros sobre mercado pedem uma força pra ele. Pra um cara com fama de malvado como ele, isso deve contar alguns pontos na hora do juízo final, rs

      Iludidos pra mim é melhor que o Cisne. O cisne - na minha opinião - é uma espécie de versão esticada do Iludidos.

      Depois empresta esse escorpião pra botar no pescoço de quem pagou dolar a 2,50 na sexta pra pagar o cartão de crédito internacional.. uauauauauaua

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    17. Olá, Jotícia:)
      Não, não. Para mim é indiferente, aquilo foi apenas uma resposta para a sua parte feminina, pois não se pode falar de alocação de ativos sem conhecer essas características.
      Opa, as falácias ad hominem eu vou pular ok? Não precisa ficar chateado(a?), tá.
      Esse é o argumento? O tamanho que aparece no meu blogroll? Sério, amigo(a?)?
      Sobre o anonimato é que para postar no site do Tetzner precisa fornecer alguns dados, mas aí é só inventar um, sabemos que você é inventivo para essas coisas:)
      Sobre livros de FII (no caso REITs), o melhor é o do Block mesmo, tendo em vista à inexistência de muita literatura por aqui.

      Ah, um argumento não lá muito objetivo, mas pelo menos um argumento. Então, o seu problema é com precificação, isso não tem nada a ver com "cotas mágicas", mas apenas com um yield ou um CAP RATE maiores.
      Mas daí, você se contradiz, porque aduz que para fundos de pensão investimentos voltados (e não, não há quase nenhuma participação de institucionais em FII, você está errado aqui) à locação imobiliária podem ser um ótimo negócio, mesmo com uma "amortização" em 20 anos. Partindo do seu pressuposto inicial, uma "amortização" (deixemos de lado a imprecisão no uso do termo") em 10 anos ou é um excelente negócio ou é "um conto do pé de feijão" (ótimo argumento, já dá para publicar um artigo formal com essa ideia).
      Mas, o que é o feijão mágico? Diga objetivamente, os contratos de locação assinados pelas empresas e constantes nas demonstrações financeiras do fundo? O Valor Patrimonial (sendo que vários fundos possuem deságios e é por essa razão que os yields são razoavelmente altos)? Então, mesmo se os alugueis despencarem 50% dos Fundos (algo que nem remotamente aconteceu com os REITs na crise 2007-2008), a "amortização" sairia dos 10 anos (não é 10 anos, faça melhor as contas com um yield de 10%) para 20 anos, se assemelhando ao bom resultado para fundos de pensão que você mesmo disse.

      Valeu Jotícia!

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    18. Olá, Márcio.
      São duas coisas distintas. A locação é algo que existe há muito tempo na humanidade, seja em terras rurais, seja mais recentemente nas cidades.
      Cada um (venda e locação) com suas características.

      Abraço!

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    19. Locação existe há muito tempo na humanidade...
      E o esperto e o bobo em negócios desde que surgiu o primeiro par de humanos, rs

      a) Vc tá vendo muito "jonas" aonde não tem.... Leia com mais cauma a dona letícia porque ali tem bobagens que não fazem parte do meu repertório, rs

      b) enquanto anônimo, sou só anômino: igual a vc só que sem avatar. Mas fornecer dados inventados como sendo meus pra entrar num site ou seja lá o que for, aí já configuraria um crime. Vc está me incentivando a cometer um crime, doutor? rs

      c) um fundo de pensão de pensão não precisam comprar cotas de fii pra investir em locação, doutor. O fundo vai lá e financia a construção ou compra o imovel escolhido. Normalmente isso é feito em parceria com o futuro inquilino e tals. Informe-se melhor....

      d) importante ressaltar sempre o quanto vc pagou pela sua cota dentro de um contexto. Se os alugueis despencarem 50%..... O valor da cota a mercado vem junto, bem juntinho.... E eu disse 20 anos pra um fundo de pensão, ok, já pra um PF 20 anos só com patrimonio total relativamente alto. Ou seja, uma parcela bem pequena do PL, diferente do que leio que vcs "dizem" investir.

      e) O mercado, regras e fiscalizações a qual pertencem os reits não é o mesmo mercado dos fii. E vc nunca ouviu falar de contratos ou ativos sobrevalorizados de maneira um pouco não muito fora dos bons costumes, rs?

      Seilá, mas vc me pareceu um pouco nelvoso. Porque se gastar tanto com alguém que fala bobagens e sandices como eu?

      Será que vc está tenso com o seu volume de capital direcionado a um ativo de renda variavel fantasiado de renda fixa anabolizado?

      E que me contradizendo isso vai anestesiando o seu mêdo de ter feito um negócio de risco com os seus fiis?

      Tenha fé, Irmão! No final tudo vaai dar certo!

      kkkk

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    20. Soul,

      eu já avisei a vocês que tem q saber lidar com o Mizifio! rsrsrsrs

      Questionamento levantado por ele: não é estranho haver tal produto de renda variável que, supostamente, é muito mais interessante que o de renda fixa e ainda pagando taxas maiores que a mesma?

      Não haveria algo, no mínimo, estranho aí?

      E depois de várias análises, nada de errado? Não tem algo estranho?

      Será que não tem algo que vocês estão deixando passar?

      obs - se a cota cair 50%, é provável que o fundo caia uns 50% também.

      []s!

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    21. Outro detalhe: a questão dos rendimentos mensais é apenas uma certa ilusão. O que importa é o somatório do anual. E em visto de que um imóvel é apenas um imóvel, sujeito apenas a oscilações do mercado, os reajustes dos rendimentos dependerão única e exclusivamente da inflação. Diferente de uma empresa que pode "brigar" no mercado, buscando rendimentos BEM acima da inflação como meta, o que culminará com rendimentos maiores em dividendos.

      Se quiser receber mensalmente, só comprar Bradesco.

      []s!

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    22. A cota pode cair até mais, porque essas cotas são negociadas em ambiente de pregão. Até ontem a liquidez de ofertas no book tanto no bid e no ask é bem baixa. Na hora do pega pra capar o que vale na prática é o volume negociado que se for pequeno e distribuido em diversos valores cada vez mais baixos ou altos é que vai puxar o spread com força. E aí o estrago já feito. Por isso sempre se orienta as crianças: não é pra fugir, mas evitem grandes parcelas do PL em ativos de baixa liquidez.

      Detalhe: a uiltima vez que fui "tentar explicar pro sr. auma do que se trata o problema de baixa liquidez no book (bid/ask) e como isso afeta o seus spreads em negociações de pregão (assunto pra lá de velho e manjado por quem conhece e opera mercados...) ele pirou na batatinha e começou do nada falar em spread bid/ask em negócios de imóveis fisicos! =8^O Então o que a calça tem a ver com o bolso pra ele sair com essa, seilá. Deixei pralá e preferi me calar e assistir ele falar o que acreditava ser "spread bid ask". Fazeoquê? rs

      Excluir
    23. Márcio,
      Claro, por isso temos que trazer elementos objetivos. Pode ser que tenha, e se está deixando escapar, por isso tenta-se entender melhor e não se fica 100% numa espécie de ativo. Eu não vejo nada demais, pois os juros aqui são altos. Lá, os juros de longa duração é algo em torno de 2,6% contra um yield médio dos REITs de 3,65%. Assim, com uma SELIC a 11% não há tanta discrepância com yields médios de 10%. Agora, se há outros elementos que se tragam raciocínios e fontes para que possamos melhorar enquanto investidores.
      Não entendi a cota cair 50% e o fundo cair 50%. Agora se você quis dize se cair 50% os valores de locação a cota deve cair 50% também, é possível, mas aí vai depender de juros, de como o mercado de locação comercial está, tributação, etc.

      Jotícia,
      Sim, sim, sabemos que você gosta da frase esperto e bobo e as usa em todos os contextos:)

      a) Anotado, Jotícia:)

      b) E qual seria o crime, Excelência?

      c) Claro que não precisa. Porém, quando o mercado se avoluma, os institucionais acabam sendo os principais investidores desse tipo de ativo financeiro, basta ver os REITs. Assim, pela previsibilidade de caixa, a tendência é que o mercado aqui cresça, não o contrário, justamente por causa dos institucionais. Informado estou, Jotícia.

      d) Opa, sempre o pronome "vcs" e a grande diferenciação para a Jotícia. Muito ilustrativo. Sim, horizontes de curto/médio/longo prazo para isso serve alocação de ativos, bem como estabelecimento de horizontes financeiros.

      e) Claro, Jotícia, se você não se especializasse em construir pontes ligando o nada ao lugar algum, perceberia que eu falei que você poderia estar falando de soprecificação, que nada mais é do que yield baixos ou cap rate baixos ou contratos de locação insustentáveis.
      Como não sei se você conhece os FII em específico, não dá nem mesmo para falar objetivamente de dados. Aí não sei se você está falando de contratos de locação sobreavaliados ,o que pode dar azo a revisionais negativas, mas não tem impacto em contratos atípicos. Não sei se está falando de valores patrimoniais, na bem da verdade acho nem você sabe ao certo sobre o que está falando.

      Jotícia, larga mão das falácias ad hominem, amigo (a?).

      Abraço!

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    24. Jotícia,
      Não foi bem isso. Você estava querendo justificar a diferença de rendimentos entre aluguéis de imóveis físicos em relação a FII, e disse que a diferença maior em relação aos FII era a iliquidez destes, o que é uma bobagem, e você não deve ter pensado direito.
      Se houver uma crise imobiliária ou econômica, pode ter certeza que o spread bid/ask para vender um imóvel físico, a não ser que não exista uma parte compradora e uma parte vendedora para imóveis físicos, será incomensuravelmente maior, isso se existir a ponta compradora.
      "Menas", Jotícia, "Menas".

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    25. Soul, não falei das cotas caírem 50%. Falei que se os rendimentos caírem (por qq motivo q seja) 50%, então é provável que as cotas também caiam mais ou menos isso também. Custo de oportunidade óbvio. Pq ficarei num fundo pagando 5% se tem outros pagando 10%? As cotas vão cair até corrigir e ficar nos 10%, por exemplo.

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    26. Correto, Márcio.
      Porém, os fluxos de renda de um contrato de locação, principalmente num portfólio diversificado de centenas de imóveis, tende a ser mais previsíveis do que os fluxos de empresas. Sendo assim, os retornos dos FII deveriam ser menores do que comparado com outros ativos de renda variável.
      Depende. Se uma pessoa precisa de uma determinada renda, o que importa é a manutenção do poder de compra dessa mesma renda.


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    27. Soul disse:

      "disse que a diferença maior em relação aos FII era a iliquidez destes, o que é uma bobagem"

      Soul, se bem entendi, vc está misturando os assuntos, que são 3: Imóveis Físicos, FII e Renda Fixa. O Mizifio comparou o spread do FII com imóveis em que momento??

      Mizifio, corrija-me:

      Mizifio está comentando que o spread bid/ask deste mercado de baixa liquidez pode ser um dos motivos de risco que acabam permitindo maiores retornos EM RELAÇÃO À RENDA FIXA. Correto?

      Sobre a venda dos FII, é só ler Supermoney, não precisa de mais nada. rsrsrsrs

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    28. Márcio,
      você disse isso: "obs - se a cota cair 50%, é provável que o fundo caia uns 50% também."
      Como acho que foi um erro de escrita seu, apenas complementei.

      Depende, se o fluxo cair a zero, você doaria o FII? Se você possui um apartamento para alugar, e ele fica vago, o seu fluxo cai a zero, você doa o apartamento? Eu acho que não.
      Portanto, diminuição do fluxo por vacância, seria diferente da diminuição do fluxo por perda de competitivade dos imóveis do fundo ou por uma grave crise econômica. Por isso, é importante saber o que se está comprando quando se investe em FII, principalmente os imóveis.

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    29. Não, Márcio.
      Ele citou uma conversa que teve há meses no meu blog (sobre o codinome Jonas, daí o apelido) onde discutia-se mercado de imóveis físicos e FII.
      Em nenhum momento se falou em mercado de dívida.

      Agora você quer discutir o prêmio por iliquidez, sim, um dos motivos de diferença entre o yield da NTN-B e o yield médio dos FII pode ser explicado pela iliquidez.

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    30. Soul, a discussão aqui está confusa. Se for necessário um rendimento, então a primeira coisa a ser avaliada é o tempo. Digamos um cara que irá se aposentar aos 60 anos. Um capital de 3 milhões, por exemplo, permitiria a ele uma aplicação em FII de digamos uns 300mil/ano. (10%aa)

      Mas porra, só os 3 milhões sozinhos, dariam pra 300mil/ano durante 10 anos. Colocando eles aplicados em qq renda fixa, isso além de durar mais, "GARANTE" (risco mínimo) ainda o principal, enquanto na renda variável esse capital pode cair 50% de um ano pro outro.

      Então, todo o assunto do meu post é exatamente sobre isso: a meta de bater o CDI deve ter patrimonial. Pq isso se só preciso de rendimentos?

      Pois se vc, por algum motivo, perde a sua galinha dos ovos de ouro bem no momento que seu patrimônio está minguado, a situação pode ficar deveras complexa para o investidor....

      []s!

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    31. hahahahaa,

      to maluco, pensei numa coisa e escrevi outra! rsrsrsrs
      corrigindo:

      obs - se o rendimento cair 50%, é provável que a cota caia uns 50% também.

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    32. Márcio,
      a) Não ficou confusa. O primeiro tópico foi sobre FII. A Jotícia veio com as 5 frases dele(a?) que ele usa em qualquer argumento. Você veio falando que pode haver algo errado, e eu disse que sim, pode. Porém, gostamos, pelo menos é assim que vejo você pelo pouco que te conheço, de dados e argumentos objetivos não de frases de efeito. Pois se for assim, não se pode criticar o Bastter.

      b) Depois disso, ele veio buscar uma discussão que era sobre FII e imóveis físicos, não sobre mercado de dívida. Ora, nada mais lógico do que comparar "mercados" parecidos como FII e imóveis próprios. Ele daí veio falar de iliquidez e o baque que pode ser nas cotas, e é verdade, porém o problema da iliquidez é muito maior com imóveis físicos, a liquidez é uma das vantagens do FII em relação a imóveis físicos. Tente vender uma casa de 300m2 em um mês porque precisa de dinheiro no meio de uma crise financeira e imobiliária, e aí se pode voltar a falar de liquidez.

      c) Daí você entrou na conversa (você gosta da Jotícia hein, mesmo ficando respondendo a perguntas do lado feminino dele sem perceber) falando que eu estava confundido que eram três coisas: renda fixa, FII e imóveis. Não era, como relatado no item "b". Se colocarmos o mercado de dívida, aí eu concordei com você que se compararmos o yield real de uma NTN-B (porém não esquecer que paga IR sobre a inflação também) e um yield de um FII (que tende a ser uma métrica real) um dos motivos da diferença, o spread, pode ser a iliquidez, isso nada mais é do que prêmio pela iliquidez.

      d) Daí passou-se ao caso para uma queda dos rendimentos de um FII. É necessário destacar que os rendimentos atuais são baseados em contratos de locação vigentes, muito deles atípicos (isso é não existe revisional negativa) e muito deles com duração até 2037, por exemplo, como um belo FII que é o FCFL. Se os rendimentos caíssem 50%, a quota pode vir a cair 50%, se for por uma vacância pontual, é um movimento que não faz sentido, basta imaginar alguém que possui duas salas comercias e uma fica vaga e ele resolve doar a sala, pois o fluxo de uma delas caiu a zero. Logo, diminuições dos fluxos por vacância são normais no mercado imobiliário, inclusive diz-se, pelo menos onde há mais literatura que no caso é sobre os REITs, uma taxa de vacância de 10% algo natural.
      É diferente se houver uma crise profunda na economia e no setor imobiliário, onde os fluxos caiam para todos os Fundos, aí sim a cota pode vir a se desvalorizar de forma mais fundamentada.
      Foi dito que nem mesmo na super-crise imobiliária de 2007-2008 houve uma queda tão acentuada (não chegou nem a 20%) e muito menos por um período tão prolongado de tempo. Crises imobiliárias assim talvez apenas a Japonesa do final da década de 80 e a de alguns países europeus (o mercado imobiliário espanhol ainda está sofrendo).
      É possível isso ocorrer com o Brasil (apesar de não achar muito provável), por isso se diversifica e se aloca uma parcela para FII (eu recomendo de 20 a 35%).

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    33. e) Por fim, chegamos aos rendimentos. Sim, márcio, sabemos que o fluxo pode vir de rendimentos ou de ganho de capital mesmo para um portfólio previdenciário,, e é baseado nessa premissa que os diversos testes estatísticos de portfólio de retirada se baseiam. Porém, se alguém consegue retirar rendimentos, sem tocar no "principal", a estratégia pode ser mantida durante muito anos. Além do mais, fundos de pensão, sistemas de previdências, precisam de muito mais previsibilidade nos seus fluxos de caixa, sendo assim talvez a maior preocupação deles é a manutenção real do fluxo. É disso que trata o artigo do Professor Merton citado no meu artigo sobre patrimônio x renda nos FII.

      f) Não necessariamente. Se o fluxo real é garantido, porque uma pessoa em fase previdenciária deveria se preocupar com as flutuações do patrimônio que se está produzindo esse fluxo?
      Se a pessoa tem R$ 3M e vive com 100k, então ela está mais do que segura, pois estamos falando de uma taxa de retirada de 3.3% num país com juros de dois dígitos (algo que a Jotícia também não entende, e sempre vem com as cinco frases básicas).
      Não há nada garantido, muito menos em instrumento de dívidas, e um dos principais riscos é a inflação, algo que é mitigado com ativos geradores de fluxos reais como empresas e FII. Só que os FII são muito mais previsíveis.
      Assim, tenham-se as principais classes de ativos, viva bem sem exigir muito do patrimônio e está tudo certo.

      Abraço!

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    34. na letra "f" fluxo real mantido, não garantido.

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    35. Jotícia, olha se você ligar lá na campanha de marketing do PT é capaz de você conseguir um emprego agora para o segundo turno hein!
      Tudo que eles precisam é de pessoas com essa sua capacidade peculiar de construção de textos e contextos.

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    36. Soul,

      interferi, pois como já disse algumas vezes, quero utilizar o blog como local para discussão de assuntos de interesse do mercado financeiro e não de picuinhas pessoais.

      Sinceramente, eu não vi onde ele comparou liquidez de FII e de imóveis aqui. Se o fez no passado, ok.

      Sobre a questão, acho que não há o que debater, visto que entendo que há maior risco do que no CDI e, por isso, maior rendimentos.

      Apenas um detalhe: quando fala-se em quedas de 50%, por exemplo, não precisa ser de um dia de outro. Pode ser uma queda que leve uns 3 anos, por exemplo...

      []s!

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    37. Concordo com o prófis...

      E de mais a mais acho que ninguém deve se preocupar tanto com sua reputação de sábio ou investidor perspicaz quando puxarem assunto comigo. Já que é certo que no fim dia irá aparecer a torcida dos anônimos de sempre mais o trolletinha de quebra pra me vaiarem com força e convicção, rs!

      E com o apoio moral de uma torcida desse "quilate" de financistas e investidores de web... O que um ego tão inchado pode desejar mais pra si? A minha bênção e aprovação? Claro que não! Menas mizifio, menas...kkkk


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    38. Márcio, de meu lado não qualquer picuinha.
      Foi postado:
      "Detalhe: a uiltima vez que fui "tentar explicar pro sr. auma do que se trata o problema de baixa liquidez no book (bid/ask) e como isso afeta o seus spreads em negociações de pregão (assunto pra lá de velho e manjado por quem conhece e opera mercados...) ele pirou na batatinha e começou do nada falar em spread bid/ask em negócios de imóveis fisicos! =8^O Então o que a calça tem a ver com o bolso pra ele sair com essa, seilá. Deixei pralá e preferi me calar e assistir ele falar o que acreditava ser "spread bid ask". Fazeoquê? rs"

      Você deveria observar melhor o que escrevem no seu blog. Por fim, eu trouxe insights de dados, e do outro lado foi falácia ad hominem para tudo que é lado, como sempre. Assim, você deve se decidir se realmente acredita no que publica quando escreve um artigo sobre falácias argumentativas.

      Agora, se você acha legal ficar respondendo para a "Letícia", fique à vontade:)

      Joticia, aquele abraço!

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    39. Sr. Auma, rs

      O início dessa discussão é aqui:
      http://di-finance.blogspot.com/2014/10/benchmark-de-pessoa-fisica-e-o-cdi.html?showComment=1412446339316#c65142839208178649

      Começa com um comentário da tal "letícia" que em seguida eu respondo.
      Até aí tudo bem, certo, rs?

      Ora, se vc tinha e ainda tem tanta convicção que eu sou autor dos 2 comentários, então trata-se de um maluco conversando consigo mesmo, não é mesmo?

      Então quando vc vê um maluco conversando consigo mesmo na esquina, vc vai lá e interpela ele? Só se vc fosse outro maluco. Mas "acho" que vc não é...

      Então porque será que vc interpelou um maluco falando consigo mesmo?

      Porque no fundo vc não o acha maluco. Só queria uma desculpa pra se aproximar. Porque de forma inconsciente vc acredita ser ele alguém que vc quer ou precisa muito ouvir o pitaco (insights?) sobre determinado assunto, rs

      Em todo caso o certo é assim: quando a gente não gosta ou não acredita em determinada pessoa alguém ou tem certeza que ela é completamente doida ou irresponsável, a gente evita; não a procura.

      Outra coisa: aprenda a saber parar e não tentar voltar N vezes ao mesmo ponto do qual vc já tem consciência da opinião firme do outro. Pratique mais aquilo que vc mesmo prega aos outros: respeito ao contraditório; afinal de contas vc pode estar errado ao cabo de tudo (d'après soulsurfer).

      E nunca demonstra raiva, frustração ou nervosismo impaciente diante da contraparte. Um bom investidor acima de tudo é frio, sempre sabe matar no peito. E por favor, acalme-se. Pra quando chegar hoje em casa, não entrar já dando um bico no cachorro por minha causa. O bichinho não tem culpa só porque ele é um quadrúpede como eu, tá, rs

      Soul, aquele beijo! (vai que eu sou a Letícia mesmo... kkk)

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    40. Deixa eu aproveitar pra responder a Letícia mais objetivamente. Já respondi anteriormente que é a diferença de custos de oportunidades que faz ocorrer as negociações, mas serei mais prático agora:

      1) Se comprar ações fosse um bom investimento, por que alguém, em especial os donos originais, as venderiam (em ofertas primárias)?

      R: Pq os donos ficam ricos do dia pra noite. Exemplo recente: Eike Batista. Em 3 anos saiu de milionário para 8º homem mais rico do mundo.

      2) Por que existiriam FIDC?
      R: diversificação de risco; há quem compre risco!

      3) Por que ainda existiriam siderúrgicas, se bom mesmo é a extração de minério?
      R: Pq o minério sozinho não serve pra nada. O útil é o aço. Da mesma maneira que existem refinarias; petróleo sozinho só serve pra queima (péssima, por sinal). O que importa são os derivados.

      []s!

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    41. Dimarcinho, obrigada pela resposta!

      Bjs,

      Jonas, ops, Letícia... putz, foi maus!

      k-k-k-k-k

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    42. Di: por qual razão vc (aí as duas letrinhas que o Surfer tanto gosta) acha o CDI menos arriscado do que os FII? Não existe garantia nenhuma que o spread IPCA/CDI será mantido ao longo do tempo (assim como não há garantia que o yield dos FII permanecerão constantes) e, para piorar, ainda há a questão da incidência de imposto de renda sobre a mera recomposição inflacionária de parte da taxa do CDI. Assim, em determinadas situações, como em 2013, o CDI menos 15% de imposto de renda estava com rentabilidade real quase zero, ao contrário dos FII...

      Surfer: só para pirar mais essa sua cabeça, eu revelo que não sou o JOnas Mizifio, mas o (a) próprio DiMarcinho. kkkkkk

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    43. Di: eu sabia as respostas, elas (perguntas) eram meramente retóricas, para mostrar ao Anon (talvez Jonas, ou Mizifio, ou eu mesma, Letícia) que não fazia sentido ele argumentar que: "se alugar imóveis fosse bom, por que construtora venderia, em vez de alugar?" No mundo da super-especialização, é "cada um no seu quadrado".
      Grata pela atenção, de qualquer forma.

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    44. "Por qual razão eu ACHO o CDI menos arriscado do que os FII ?"

      Desculpa, sem querer ser chato, mas essa pergunta é séria? O CDI é ativo livre de risco, garantido pelo governo. Ele, por definição, é o mais seguro.

      Sobre as perguntas, a questão q talvez vc não tenha entendido o q o Mizifio quis colocar é a seguinte: os grandes peixes (construtoras, por ex) possuem boas oportunidades de investimentos, mas necessitam de caixa para o fazer. Para eles é muito mais interessante vender logo para alguém que possui um custo de oportunidade ridículo (nós) e sempre com grandes promessas de que serão excelentes negócios.

      É a história do bobo e do malandro.... rsrsrs

      []s!

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    45. Di: Desculpe-me, mas sem também querer ser chata, pelo que eu saiba o Governo não garante CDI nem emite CDI. Quem emite CDi são os bancos para emprestar dinheiro. E existem títulos atrelados ao CDI. Todos com risco de crédito, que eu saiba.
      Governo emite LFT, "atrelada" à SELIC. (e aqui o primeiro "problema", não existe LFT isenta de IR. Então, ou se toma o CDI, onde é possível se conseguir 100% isento do IR como benchmark, ou se tomar 85% da LFT, pois não há título, que eu conheça pelo menos, 100% da LFT líquido)
      Aliás, outro "risco" do CDI é que nada garante que ele terá que acompanhar a SELIC. Observe que, ao longo do tempo, embora de forma marginal, parece-me que o spread SELIC/CDI vem se ampliando. Sem contar, como já mencionei na mensagem anterior, que o spread IPCA/CDI pode também se encurtar.
      Grata,
      Letícia/Jonas/Mizifio

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    46. Letícia,

      sim, quem emite o CDI são os bancos, afinal, são os Certificados de Depósitos Interbancários. E, cabe lembrar, que são trocados apenas entre eles. Nós pobres mortais compramos títulos atrelados ao CDI (em algum %). Acho que a questão de oferta e demanda por títulos e confiabilidade na capacidade de pagamento do governo pode refletir o spread sentre SELIC (LFT) e CDI. Mas acho que isso você já sabe.

      Q eu me lembre, a venda de cotas de FII incide 20% de imposto. E a venda de ações 15%, salvo a única exceção, do limite de 20k mensais. Então, a questão da tributação é importante, mas o discutido aqui é a relação entre risco/retorno e aversão ao risco.

      Mas se vc considera que um FII é mais seguro (ou seja, possui menos risco) que uma LFT, infelizmente, não há mais o que ser discutido por aqui.

      []s!

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    47. Complementando o raciocínio, então teríamos as seguintes possibilidades de risco X retorno:
      1) LFT: risco soberano, rendimento máximo 84,X% da SELIC (há o IR e as taxas da transação); risco de diminuição do spread IPCA/SELIC, risco de juros negativo em caso de aumento significativo da inflação (IR sobre a correção monetária);

      2) CDI: risco de crédito quanto ao emissor do título, rendimento máximo: 200% se for dívida do "Bar do seu Bigode"; 104% LCI de banco de 3º linha, (sem liquidez), 88% LCi da CEF, mínimo 500k, etc. Riscos: os mesmos da LFT + descolamento do spread CDI/SELIC + iliquidez.

      3) FII: risco de flutuação no valor das cotas, risco de diminuição dos yields, risco de desvalorização dos imóveis que compõ os FII (resultando em queda no valor das cotas), risco de aumento significativo das taxas de juros (forçando a diminuição no valor das cotas, mas o inverso também é verdadeiro, se os juros caírem).

      Antes de mais nada, concorda com o "resumo", ou acha relevante acrescer algo?
      Por isto a pergunta (para reflexão, creio não haver resposta exata): o quão menos arriscado é uma aplicação em título atrelado ao CDI que esteja rendendo *líquido* o mesmo que um FII?
      Letícia.

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    48. Di; em resposta a sua msg de 10:50. Eu *não* considero que um FII é mais (ou menos) seguro, ou melhor precisando, pelo que me parece, o que estamos a discutir, tenha uma melhor relação risco X retorno do que a LFT , ou um CDI.
      E isso que fomentou minha pergunta inicial. Esse é o debate. Eu não tenho resposta. Quero ouvir os argumentos e, se fosse possível, cálculos, para que, juntos, possamos refletir (e evoluir) sobre a questão.
      Grata,

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    49. Bondia, prófis... Bondia, dona Letícia/jonas/mizifio.... rs

      Seinão o gnomo que tb é metido a adivinhão e veio me assoprar aqui no zuvido que tá sentindo o cheiro do perfume de princeza wã no ambiente... kkkk. Se for ela mesmo sou fã dessa princeza sumida, rs

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    50. hauhauahuahuahuas
      ia falar isso mais cedooooooooooooooooooo; é a Wã passeando nas cercanias do castelo, junto à plebe? rs

      Letícia,

      concordo sim. Faltou só adicionar o FGC a alguns destes produtos, o que reduz sensivelmente o risco, a meu ver.

      Os FII que apresentam maior retorno, também experimentam maior risco. Totalmente de acordo com a teoria da aversão ao risco.

      Estamos andando em círculos? rs

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    51. Prófis, um offtopic sem querer interromper o fluxo de conhecimento que percorre esse honroso tópico....

      Tá vendo a petro? +5%...

      Sabe ontem quando eu disse que fechei aquela minha vaquinha de remuneração a mercado? Eu tava mentindo. Na verdade eu não me conformei com aquela alta toda e acreditei que hoje ia dar recuada pra mode o meu prejuizo ficar menor e não entregar meses de ganhos de cents acumulados vendendo calls otms... Mas tá foda. E agora? Será que eu fui iludido pelos Cães de Uauau Street ou é só impressão minha?

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    52. Rapaz, olha o que ocorre.... vc tava com as K23? Comprei umas ontem por 1,57, logo na abertura do mercado; fiquei meio preocupado com o mercado recuando de +16% para +11%, mas elas estão na casa dos 2,29.

      Acho que já dá pra montar uma operação para segurar o lucro em caso de reversão e potencialização de lucro em caso de alta contínua.

      Se bem me lembro vc vendeu a 0,91 e agora a opiça tá 2,29. Lembro que você costuma ganhar umas 0,20-0,30 a cada 1,5 meses, ou seja, uns 0,60 a cada três meses. Significa, então, que agora você está perdendo 2,29-0,91=1,38 que é o equivalente a quase 5 meses de árduo trabalho e análise de indicadores mundiauuuumente reconhecidos por acadêmicus pelas bolsas de penhores?

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    53. Ah, prófis... estou perdendo mais que isso.

      Não vendi por 0,91, não. Eu vendo são aquelas otms "impossiveis" de dar exercício, que valem entre 10 a 15 cents, Aquelas que só compram quem monta operações estruturadas, mas que eu ingenuamente "acreditava" que eram otários que faziam compras secas de pózinho pra me darem remuneração na molezinha....

      E quando eu lembro que essas petros que botei na garantia foram compradas há uns anos atrás por 30 contos, ó vida, ó dor....

      Mas sou cara com pêlos nas ventas! Reagi e liguei novamente pra corretora! Mandei chamar o tal "brôqui" no telefone. Engrossei a voz e pedi uma explicação porque essa merda toda só acontece de vez em quando, mas quando acontece quebra com tudo e mais 10%!

      Sabe o que ele me respondeu?

      "Essa operação é eat like ant and defecate like a elephant"

      Porra, não entendi nada!

      Tenho certeza que o mercado poderia ser bem mais fácil se não fosse todo falado em inglês!

      Abs,

      ***

      ps - esse ultimos meses de eleição me abstive de operar, então estou por fora dos strikes e seus prêmios. Mas se realmente vc tá com essa call K23 na mão, considerando a imprevisibilidade do segundo turno e tals, vai de call backspread. Na primeira fraqueza da petro stock, fecha rapido a ponta vendida em algum strike abaixo de 22. Ganho livre na alta e ganho predeterminado na queda. Dependendo do valor dos premios já que andou forte na direção certa, se der miolo ainda sai com um lucrinho sorridente...

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    54. Me expus mais e fiz a call spread, com 1:3 na K25 por 1,56. Ou seja, em lotes padrão, compra de 1000 K23 (23,16) a 1,57 e venda de 3000 K25 (25,16) a 1,56. Se não fiz contas erradas (assim espero, rs) o lucro pior do que a realização agora seria só com o papel ficando acima de 27,33. Qualquer coisa abaixo disso é melhor do que ter realizado o lucro agora. Claro que, passando disso pode começar a entrar na zona de prejuízo (a partir de uns 27,75).

      Bom, de 27,33 pro preço de agora (21,50) dá uns 27% de alta. Faltam dois meses e se o Aécio levar realmente pode subir sem freio essa bagaça. Mas também, não está tão ruim, acho que vale o risco. Se disparar até 27,00 eu mato a operação. Pelo menos ganho no papel, rs

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    55. prófis... conserta isso aí, rs. Se vc ficar vendido 3K na k25 e comprado 1K na k23 e se troço subir forte, nós vamos parar no SPC... kkkkkkkkkkkkkkk

      call backspread seria vender 1 ponta de k21 ou de k22, por exemplo, e ficar comprado em 2 pontas (ou 3...) em k23. Só acho(apesar ne não estar com valores a mão dos strikes) que call backspread de 1 por 3 é meio "forçar a amizade", rs, mesmo já montando com a k23 depois de bombada.

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    56. Falei como exemplo ilustrativo, não são 1000/3000, mas sim uma relação 1:3. E escrevi errado, era call RATIO spread! rs

      Dado o volume operado, acredite, vale o risco.

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    57. Bom, prófis, sou obrigado a discordar.... Não vale o risco.
      A call ratio spread consegue ser - na prática - mais arriscada que uma VC quando a mesma é montada com o já famoso objetivo maluco de não exercido.
      Imagine uma call ratio spread montada na ultima sexta em petro e como ficaria após a abertura de ontem...
      E ainda por cima 1 pra 3, nem pensar. Não é invalido, mas é muito arriscado.
      Mas se for pra mesclar uma call ratio com o stock cobrindo as calls vendidas, então tudo bem se subir forte. Mas se ocorrer o contrario e cair forte na hipotese com stock cobrindo as calls vendidas, lascou. Call ratio spread não é uma operação pra se dormir tranquilo. É operação de target, tipo borboleta, mesa, com a diferença que não tem freio se correr pro lado errado. Repensa isso aí....

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    58. E só para termos um exemplo real do risco FII X CDI, que tal uma enquete: o que vcs acham mais arriscado, aplicar no AGCX11, que este ano pagou 8,21% de yield, ou em uma LCI que renda 105% do CDI.
      Qual seria o rating do emissor de uma LCI desta e eventual rating do referido FII?
      Qual a liquidez de um e de outro?
      Letícia

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    59. Oi, princeza Lê, tudo bem, rs?

      Olha por um acaso recebi essa semana essas "ofertas" da corretora. Como é cola e copia não sei se vai sair claro:

      Como havíamos falado, segue taxa de rentabilidade, bem como aporte mínimo, liquidez e Bancos parceiros.

      LCI/LCA Banco ABC Brasil Banco Indusval Banco Pine Banco Fator PAN Banco Original Banco Votorantim
      Prazo Taxa (%CDI) Taxa (%CDI) Taxa (%CDI) Taxa (%CDI) Taxa (%CDI) Taxa (%CDI) Taxa (%CDI)
      180d 92% 95% X 93% 94,5% 93% 90%
      360d 94% 97% 96% 96% 95,5% 95% 91%
      720d 96% 97% 98% 96% 96,5% 97% 92%
      Valor minimo (R$) 50.000,00 50.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 200.000,00

      Se não der pra ler, tento traduzir com o original aqui... kkkkk
      Mas se der pra ler quem tá pagando mais é o Pine (banco tamborete) tx de 98% do cdi pra 100K pra 6 meses. Considerando o tal FGC, pra quem tem pouca grana até vale o risco da chateação meio que independente do risco, rs.

      Mas se tem banco pagando 105%?

      Um Fii tem o risco de variação do ativo, se os juros subirem forte e tals. Pra mim estudaria a opção da LTN toda vez que me enamorasse por algum fii em especial, rs. Massss se vc acredita na valorização das cotas.... Toda aposta é válida se vc (posso usar "vc" sem te assustar?) quando o tamanho da posição tá dentro dos seu limite do conjunto da parcela RV.


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    60. ErraDa, rs:

      O prazo do pine pra 98% é 720 dias. Pra 360 dias o indusval é 97% e pra 180 dias (os tais 6 meses) é 95% tb no indusval

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  14. O seu argumento do comentário das 20:53 baseou-se, indiretamente, em premissas excludentes.
    Se A até o dia X era o melhor negócio para o indivíduo I1, não pode (isto é, deve haver algo errado no fato de) hoje (dia Y), C estar sendo (considerado) melhor negócio que A para o indivíduo I2.
    Foi a mesma linha argumentativa por mim utilizada para perguntá-lo, quanto às ações: Se possuir o negócio A, até o dia X, era para I1 o melhor negócio, no dia Y, ao decidir ofertar suas ações do negócio A, significa então que A deixou de sê-lo?

    Respostas: as variáveis são diversas. Pode ser que no dia Y, C seja realmente melhor do que A, por conjuntura econômica, política ou jurídica (tributação, por exemplo); pode ser que I1 tenha mudado de ideia, pode ser que I2 possua tão boa habilidade para gerir o negócio C, quanto I1 para gerir o negócio A e que este não se interessase em gerir C, ou não tivesse disponibilidade de capital para gerir ambos, etc...

    Vc disse: "E se eu estiver errado, não consigo enxergar no futuro nenhuma perda de oportunidade pelos moldes de como funciona a relação rentabilidade versus valorização na forma que vcs repetem sem cessar por aí na web". Eu indago: vocês quem? Eu estou tentando apreender os prós e os contra dos FII.
    Quanto à sua última pergnta, vc mesmo já a respondeu.

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    1. Obrigado, Letícia.
      Sua resposta foi de uma clareza impressionante e fiquei sem palavras...

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    2. Letícia,

      há uma piada entre Economistas que diz que todo dia um malandro e um otário saem as ruas. Assim que eles se encontram, sai negócio! rs

      Sobre o questionamento indagado pelo anônimo, isso é um dos pilares básicos da coisa: diferença entre custos de oportunidade. Simples assim.

      []s!

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  15. Di: a questão é que o post rendeu e passamos a discutir diversos assuntos, por isso pareceu que estávamos andando em círculos.

    De qualquer forma, se vc concordou com minha síntese, vc deveria alterar o título deste post, pois o benchmark de pessoa física NÃO é o CDI, mas 84,7% da SELIC, tal como antevisto pelo Anônimo de 02/10/14, 17:22, uma vez que vc mesmo afirmou no post que "Dito isso, devemos *sempre buscar a taxa livre de risco como referência*. Esta é a taxa onde, em teoria (e na prática também...), o investidor consegue investir com o mínimo risco. No caso do Brasil, tal taxa seria o CDI."

    Títulos atrelados ao CDI possuem muito mais risco do que LFT e obter 100% do CDI mais risco ainda (bancos de 1ª linha mal pagam 90% do CDI).
    Mas valeu a discussão,
    Abração e até outro dia, quem sabe...

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    1. Se fosse pra alterar o título do post corretamente, eu teria que escrever:

      "Meta do investidor pessoa física deve ser de 77,5% a 85% do CDI, descontadas as taxas"

      Não fica muito legal, né? O título de um texto também serve para chamar a atenção e criar interesse ao leitor, hehehe

      []s!

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    2. Licença pra meter na conversa. Mas se me expulsarem meto o rabo entre as pernas e saio ganindo, sem dramas.... kkkk

      Mas bancos de 1º linha pagam sim, 100%. Fui tentar olhar no bradesco agora, mas pela hora veio a mensagem "txs não disponiveis", infelizmente. Mas que eu me lembre com 200K pagam 100%. E se for o fidelidade e vc segurar os 3 anos estavam oferecendo 101% as vezes 102%. No momento tá muito dificil "não" fazer as LCI que ter retornam essa tx em 6 meses e cdb tem que segurar pelo menos 2 anos pra cair na aliquota 15%. No fundo no fundo 0,83% na lci e 100% do cdi é quase o mesmo.. Hoje sem pedir favor o bradesco paga 0,83%. Mes passado consegui 0,87%, mas isso é por conta das daquelas regras de relacionamento e tals, não vale como exemplo, mas a possibilidade existe.

      Mas noves fora, benchmark descontando imposto, sinceramente, fica complicado, rs. A idéia principal é o ativo com melhor retorno possivel com o menor risco independente do cenário. 100% sem risco, não existe. É um balizamento pra todo o conjunto do portfolio do PF e não pra apostas ou carteiras especificas do portfolio.

      Mas no "momento" como a lci te retorna em prazo menor, óbvio, existe aí uma ligeira vantagem. Cabe aí esperar um pouco pra ver se isso vai durar. Estamos no brasil, aqui tudo muda muito rapido. Não foi ontem, mas nos 80's vc tinha que se alinhar informalmente no dolar paralelo! Parece piada de mau gosto olhando com a distancia dos anos,rs. Mas brasil é assim: hoje o céu é verde, amanhã é rosa e todo mundo tem que se adaptar rapido, porque aqui jacaré que não anda vira bolsa... kkkk

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    3. Buenas tardes, prófis!

      Chegando agora das ruas.
      Hj foi dia de passeio: conhecer a Casa Daros. Bunito, viu. Recomendo...

      Primeira coisa: profis, só agora abri as cotações. Petro caiu. Kisorte, hem? rs
      Já que acertou, vai em frente com a call ratio. Mas se amanhã só "ameaçar" subir, fecha logo essas pontas short em k25 e raspa o lucro mesmo pequeno e mantem a ponta long na k23, vendendo em seguida na proporção 1:2 ou a k22 ou k21 e remonta em call backspread. Se a queda persistir espera, claro. Mas fecha essa call ratio. Esso não é uma operação segura.

      Segunda coisa: uma reparação na correção que fiz a princeza Lê sobre txs de cdi de banco de 1º linha.....

      Hoje, agora a pouco, consegui abrir a tela do bradesco dos percetuais atuais pra cdb. E de fato não estão pagando mais 100% do cdi nem pra 1M (94%), rs. Pra 100K tá em 89%, 300K 92% e 500 93%.
      Só o fidelidade é que tá pagando 100%, mas pra permanencia do saldo acima de 2 anos. E 100,5% acima de 500K...

      Ehhhhh.... como eu disse: aqui o troço é ligeiro, rs
      Os caras já puxaram tudo pra baixo com as expectivas que estão fazendo pra 2015.
      As taxas que passei acima dos cdbs já são "passado", rs

      Enfim, peço-te desculpas, minha princeza...
      Bem que o gnomo me avisou que vc era foda, por isso que ele gosta de vc... kkk

      Bjs na princeza. ;^)
      E profis apaga essa call ratio.... kkk

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    4. Com um pouco de conversa dá pra arrancar sempre algum pontinho percentual nessas coisas, rs. Mas, claro, precisa já ser algum cliente mais "especial". Com 1milha eu acho q dá pra arrumar fácil fácil 100%CDI

      Sobre a operação, amanhã refaço as contas invertendo. Vou mexer na minha tabela pra contemplar os dois casos de uma vez.

      []s!

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    5. Banoite, prófis....

      Olha, to achando bem dificil pelos valores e txs que li hoje que possa rolar um choro mesmo com "conversinha", rs. Nem com 1 milha, a não ser que aceite os "termos" do fidelidade. O jeito aí é aceitar a lci com 6 meses de carencia (bloqueado), que pelo visto talvez não estejam nem cedendo mais os 0,87 que consegui mês passado. Não sei em outros, mas no bradesco tem que pedir por telefone na mesa a taxa do dia do lci. Não fico ligando a toa só por curiosidade. Isso queima filme (xi, lá vem o mosca de padaria! Diz qq taxa pro cara e desliga o fone, rs) Talvez conseguir mais 1 ou 2 pontinhos pode ser, trazendo "dinheiro novo" (trazido de outro banco) como se fala nas mesas. Mas 100%, pelo visto, no momento não rola. Não tenho acesso a itau, BB, Santander. Mas geralmente andam sempre próximos. Talvez um hsbc esteja mais amigavel, mas sem grandes surpresas.
      Com certeza a demanda deve estar alta, e claro, aí os bancos puxam a seu favor.
      Ninguém quer ficar muito exposto a chuva com tantas variaveis abertas que se puxarem todas na mesma direção, vai faltar guarda-chuvas, rs A leitura atual dos bancos aponta pra um 2015 complicado, independente de resultado de eleição.

      Sobre a operação estruturada, se (seeee... kkk) amanhã valer as news que rolaram hoje depois do fechamento da bovespa sobre as eleições... Será outro dia de subida forte e uma call ratio aberta nessas condições é bunda na janela, rs

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    6. Montar a inversa (ratio backspread) estava extremamente desfavorável, teria sido melhor encerrar diretamente, por isso montei a ratio spread.

      Vamos ver hoje!

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    7. Caraí, prófis... petro +3%!

      Cooooorre, que o mar vermelho tá fechando... kkkkk

      http://noticias.gospelmais.com.br/files/2013/10/a-biblia-moises3-600x337.jpg

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    8. Permita-me discordar. Como eu disse, a operação que montei só tira o meu lucro inicial se PETR4 ficar acima de 27,33. Como os papéis estão agora a ~21,60, faltaria ele subir mais uns 26%. Se, digamos que o Aécio leve o pote até lá logo após as eleições e chegue nessas casas aí. Faltando 3 semanas pro encerramento, dá pra fechar com um prejuízo simbólico (basicamente as corretagens).

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    9. Permito nãooooo.... kkkkkk

      Prófis, claro, como vc montou após a alta da ponta comprada, sua margem ficou excelente, os tais 26%. Sem dúvidas.

      Mas tem 2 pontos a serem observados:

      a) a medida que sobe, mesmo pouco, mais diminui o seu lucro porque vai se aproximando do breakeven; enquanto na backspread qualquer alta será sem freio e na hipotese de queda tem um certo lucro travado e se quiser stopar dá pra fazer com calma e até mudar a backspread pra uma TB...

      b) como estamos vivendo dias "volatilidades emocionais", nada impede que um salto bull que ultrapasse com força o teu breakeven. E se isso acontecer suA unica trava é o stoploss o qual nunca se sabe se será acionado e a perda nessa direção é em tese ilimitada por vc vendeu 2 pontas soltas de k25 (a outra tá travada na k23).

      Permita-me discordar tb do caboclo Gekko que tomou o seu corpo, mizifo, uh, hum:

      greed is NOT good

      KKK

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    10. Prezado Gordon Gekko do Exu,

      vc não pode falar q greed não é good pq vc é a personificação do greedy, kkkkkkk
      "iti is nóti abauti de mônei, is abauti de gueime"

      Montar o backspread não valia à pena; as operações são invertidas, só se o papel disparasse como louco pra valer. Era melhor ter ficado solto, encerrando parcialmente o lucro.

      Concordo que no caso dum gap daqueles históricos a situação pode piorar, mas aí é o que eu estou justamente falando. A zona de prejuízo de verdade (e não relativo ao lucro) é no papel a 27,72.

      Td bem, pode ocorrer. Mas é um risco que estou correndo. Não to com stop, mas tô de olho! rsrsrsrsrsrsrsrs

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    11. kkkkkk

      tá certo, rs

      Tem uma aparencia invertida, mas não são opostas como uma TA e TB.


      A diferença mais importante: CR (call ratio) é operação de "precisão", ou seja vc tem que acertar em qual faixa de preço vai estar o ativo-objeto no dia ou bem perto do dia do vencimento. Nem antes e nem depois. Só vale ali no dia ou faltando 2 pregões, rs. Envolve uma dose muito grande de timing. Já a CB (call bacspread) é operação de tendencia. Vc só tem que acertar o fluxo não importa a intensidade. E a faixa de prejuizo é mais restrita; no vertice de um miolo de angulo agudo. ou seja, vc "transfere" pro azar a pontaria na "precisão", rs

      E o mais importante é ter em mente que foi montada depois que a ponta comprada bombou. Então o que acontece? Tanto a CR como a CB ficam iguais na queda nessa situação especifica: lucro médio garantido. Então as 2 operações se "igualam na queda, ok?

      Mas e no miolo a tal "precisão"? A CR bate um lucro bem forte, claro. Mas SÓ se vc ficar bem perto do vertice (precisão). Se ficar pelas beiradas, nem tanto....
      Já a CB, se bater bem no miolo do vertice fica um lucrinho bem magro e nas beiradas nem tanto. Então deduz-se que a grande "vantagem" da CR no miolo é boa, mas de probabilidade um pouco dificil. Na CB fica fraco o resultado, mas não guarda prejuizo.

      E se essa merda disparar, rs? A CB tá livre pra lucrar sem limites. Já a CR terá que assumir um certo prejuizo ilimitado associado a decisão de stop em ambiente de tensão.

      É o treidióvis, mizifio...
      O treidióvis da CB tem mais proteção do santo que a CR!
      uh, hum!

      kkkkk

      Relembrando: as leituras acima não correspondem aos resultados das operaçoes CR e CB montadas com strikes negociados ao mesmo tempo!

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    12. "O treidióvis da CB tem mais proteção do santo que a CR!"

      Quanto a isso, não há dúvidas!

      Mas vamos colocar um pouco de emoção nessa bagaça, minha carteira tá muito parada! kkkkkkkk

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    13. É isso aí, agora vc me deixou sem argumentos!
      Falou a palavra mágica do sábio robertos carlos:

      "emocões, bicho.... mooooitas emções....."

      kkkkk

      Excluir
    14. Petro menas 4,5%????

      O que aconteceu, prófis?
      Batida entre navios na entrada da baía com direito a naufrágio?

      kkkkkkkkkkkkkkkkk

      Alguém irá pagar caro...

      Qual é a mesma faixa de lucro da sua CR?
      Na ponta de alta vc já disse 27,33.
      Mas e na ponta de baixa, qual o valor?
      E o miolão ( o filé...kkk) qual valor tb?

      Excluir
    15. Operação foi:
      Compra 1 K23 (strike 23,16) por 1,57
      Venda 3 K25 (strike 25,16) por 1,56

      Se não errei nas contas, rs:
      Lucro máxima no strike superior (o miolo) de 5,11.
      Lucro mínimo na queda abaixo do strike inferior, de +3,11.
      Breakeven de prejuízo com papel acima de 27,71

      Comprei a K23 por 1,57. Quando ela chegou em 2,29 montei esta operação. Ou seja, eu estava ganhando +0,72 e montei esta operação onde o resultado pode variar de +5,11 até algum prejuízo (o qual será estopado). Eu acho que vale trocar 1,57 (no caso de prejuízo, obviamente) por um lucro praticamente do dobro do atual na zona mais provável.

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    16. Sim, contas estão certas.
      Agora é torcer pra não estourar os 27,71...

      Mas olha, até pra encerrar, rs: a série K é pra 17 de nov, então faltam mais de 30 dias corridos ou 20 pregões. O que acontece, apesar de hoje a petro estar na casa dos 20 e menos... E que como ainda falta um boooom tempo pro vencimento, o ativo objeto vai subindo, subindo e subindo bem devagarinho... aí derrepentemente quando ele finamente tá lá bunitão nos 25 e quebrados e vc todo pimpão, nada impede do ativo dar um salto estilo gap de abertura - como vimos na segunda - de uns 10 ou 15 por cento e encostar nos 29,00 e subindo,,, então aí fudeu.

      Sacou o risco? A estratégia tem que ser visualizada no todo das suas possibilidades e não somente se ela rende mais que outra.

      Espero que entenda que não estou sendo teimoso querendo impor minha "opinião", mas sim, te passando a leitura do "todo". E principalmente a tal leitura do "pior resultado" e "como" ele pode acontecer para sempre estarmos cientes...

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    17. Sim, eu entendi. Pra falar a verdade, eu fiquei com a pulga atrás da orelha com a questão do prazo mesmo. Mas ao mesmo tempo pensei do tipo: pra Petro subir 27% em dois meses, vai precisar duas porradas seguidas. Se o tio Aécio assumir vai ser foda, pode ser q ela suba como louca mesmo. Mas aí é aquilo, vou olhando a operação. Se começar a chegar perto, encerro com alguma "migalha" (que pode ser maior que os 0,72).

      Mas eu entendi os riscos. A questão que montei é que olhei outras possibilidades e não me agradaram muito. A inversa (call ratio backspread) só entraria na zona de lucro com o ativo acima de 27,72 e, mesmo assim, era melhor continuar descoberto, i.e., não valia a pena montar.

      Cheguei a olhar algumas travas e também não vi muito ganho em termos de custo benefício. A única conta que eu achei valer a pena a questão de custo-benefício/risco foi essa aí. Não cheguei a ver borboletas, pode ser que estivesse melhor....

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    18. Tá lido.

      mas entenda: não é subir numa tacada 27%; não precisa de 2 porradas. Só uma na hora que NÂO podia ser e pimba! Isso quando acontece vai aos poucos e ao longo dos tais 2 meses sem sentir... E a medida que ficar em torno do miolo no strike k25 - óbvio - fica fácil (a possibilidade...) de um salto de 10 a 15%.

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  16. marcinho, tenho uma duvida, você vive dando aula de LCA/LCI? qual sua experiência com elas? pode nos contar?
    []s

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    Respostas
    1. Eu vivo dando aula de LCA/LCI ?

      Poderia me mostrar onde, antes de mais nada?

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